Repercussões da infecção por SARS-CoV-2 e da pandemia nas vias de nascimento: estudo transversal

• Autor(a) principal: de Paula Oliveira, Isabela Carolina
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Cordeiro Soares Geraldo, Letícia Marcella, Vieira Faria, Ana Paula, Rodrigues da Silva, Thales Philipe, Amorim, Torcata, Feliciano Pereira, Patricia, Ventura de Souza, Kleyde, Penido Matozinhos, Fernanda
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por; eng
• Título da fonte: Revista Gaúcha de Enfermagem
• Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/134336

Objetivo: Avaliar as repercussões da infecção por SARS-CoV-2 (suspeita ou confirmada) e do contexto da pandemia na via de nascimento e na assistência humanizada ao parto.Método: Estudo epidemiológico transversal, aninhado a uma coorte e comparativo com a pesquisa “Nascer em Belo Horizonte: Inquérito sobre o Parto e Nascimento”. Avaliou-se prontuários de três maternidades-referência em Belo Horizonte, com amostra final de 1.682 parturientes, nos meses de maio, junho e julho de 2020. Realizou-se análise descritiva, com frequência absoluta e relativa, e comparativa, com teste Qui-quadrado de Pearson.Resultados: Observou-se que, 2,02% das gestantes estavam infectadas por SARS-CoV-2. Antes da pandemia, em um total de 390 gestantes, 74,10% pariram via vaginal. Durante a pandemia, nas mulheres infectadas, 51,61% pariram pela via cesariana e 48,39% pela vaginal; nas não infectadas, 26,99% cesarianas e 73,01% vaginais.Conclusão: Observou-se aumento percentual de cesarianas e possível influência da pandemia nas taxas de indicação de cesarianas no momento da admissão na maternidade. Descritores: COVID-19. Gravidez. Parto. Cesárea. Parto normal.