Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Petersen Cogo, Ana Luísa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gaúcha de Enfermagem
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028
Resumo: A expansão da educação a distância nos diferentes contextos do ensino de enfermagem é incontestável,seja na graduação, na pós-graduação, na educação permanente ou na educação em saúde. A mediação que a informática na educação possibilita é crescente, aumentando as oportunidades de atingir diferentes públicos, sem necessariamente existir uma distância geográfica. Isso ocorre pelo fato de que as relações sociais que vêm sendo estabelecidas no início do Século XXI sofreram modificações, especialmente quando as ações são direcionadas às pessoas com menos de 30 anos de idade. Essas, nativas digitais, sentem-se confortáveis com a mediação tecnológica, que possibilita a participação efetiva em múltiplas atividades de forma autônoma e individualizada  Não se pode desconsiderar que existem situações adequadas ao desenvolvimento de propostas de educação a distância ou semi-presenciais, enquanto existem outras que não podem dispensar a relação presencial. E essa é a questão fundamental a ser discutida: uma modalidade de ensino não exclui ou é melhor que a outra, mas são recursos distintos, que bem delineados podem produzir aprendizagens significativas.Também encontra-se pessoas que não estão incluídas digitalmente ou que preferem não utilizar os recursos tecnológicos, devendo-se respeitar as características dos sujeitos do processo. Considerando a tríade formada pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão, destaca-se que a modalidade de ensino a distância oferece a oportunidade dos enfermeiros alcançarem diferentes contextos, aproximando-os dos usuários, dos alunos e dos colegas profissionais que estão cada vez mais conectados. A expansão do acesso à Internet nesse início de século fez com que muitas instituições de ensino e de qualificação profissional estimulassem a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem e, como consequência, a formação dos docentes sobre os aspectos técnicos e pedagógicos referentes às tecnologias educacionais digitais. As redes sociais deixaram de ser um espaço exclusivo da vida privada, passando a disponibilizar informações e trocas entre as organizações e os usuários da Internet(2) Frente à rapidez da implantação das tecnologias digitais, cabe a nós pesquisadores refletirmos e propormos avanços nas investigações em enfermagem. As possibilidades de explorarmos dados produzidos nos ambientes digitais, adaptando e elaborando procedimentos metodológicos conhecidos, faz com que esse seja um campo rico e desafiador ao pesquisador em enfermagem(3) Sem perdermos de vista o compromisso social e ético que a investigação na enfermagem possui, procuramos efetivar trocas entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, como a educação, a linguística, a comunicação social, a sociologia, a informática, a psicologia, entre outras, com a intenção de qualificar o produto dos nossos estudos. Mais uma vez, a Revista Gaúcha de Enfermagem procura atender as pluralidades da pesquisa em enfermagem, apresentando artigos que sinalizam o estado da arte em áreas como a saúde coletiva, a saúde mental, o cuidado ao idoso, o cuidado à criança, entre outros.   (1)
id UFRGS-15_a93ce212fcc96913974dcc1a8918c250
oai_identifier_str oai:seer.ufrgs.br:article/22028
network_acronym_str UFRGS-15
network_name_str Revista Gaúcha de Enfermagem
repository_id_str
spelling Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagemA expansão da educação a distância nos diferentes contextos do ensino de enfermagem é incontestável,seja na graduação, na pós-graduação, na educação permanente ou na educação em saúde. A mediação que a informática na educação possibilita é crescente, aumentando as oportunidades de atingir diferentes públicos, sem necessariamente existir uma distância geográfica. Isso ocorre pelo fato de que as relações sociais que vêm sendo estabelecidas no início do Século XXI sofreram modificações, especialmente quando as ações são direcionadas às pessoas com menos de 30 anos de idade. Essas, nativas digitais, sentem-se confortáveis com a mediação tecnológica, que possibilita a participação efetiva em múltiplas atividades de forma autônoma e individualizada  Não se pode desconsiderar que existem situações adequadas ao desenvolvimento de propostas de educação a distância ou semi-presenciais, enquanto existem outras que não podem dispensar a relação presencial. E essa é a questão fundamental a ser discutida: uma modalidade de ensino não exclui ou é melhor que a outra, mas são recursos distintos, que bem delineados podem produzir aprendizagens significativas.Também encontra-se pessoas que não estão incluídas digitalmente ou que preferem não utilizar os recursos tecnológicos, devendo-se respeitar as características dos sujeitos do processo. Considerando a tríade formada pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão, destaca-se que a modalidade de ensino a distância oferece a oportunidade dos enfermeiros alcançarem diferentes contextos, aproximando-os dos usuários, dos alunos e dos colegas profissionais que estão cada vez mais conectados. A expansão do acesso à Internet nesse início de século fez com que muitas instituições de ensino e de qualificação profissional estimulassem a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem e, como consequência, a formação dos docentes sobre os aspectos técnicos e pedagógicos referentes às tecnologias educacionais digitais. As redes sociais deixaram de ser um espaço exclusivo da vida privada, passando a disponibilizar informações e trocas entre as organizações e os usuários da Internet(2) Frente à rapidez da implantação das tecnologias digitais, cabe a nós pesquisadores refletirmos e propormos avanços nas investigações em enfermagem. As possibilidades de explorarmos dados produzidos nos ambientes digitais, adaptando e elaborando procedimentos metodológicos conhecidos, faz com que esse seja um campo rico e desafiador ao pesquisador em enfermagem(3) Sem perdermos de vista o compromisso social e ético que a investigação na enfermagem possui, procuramos efetivar trocas entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, como a educação, a linguística, a comunicação social, a sociologia, a informática, a psicologia, entre outras, com a intenção de qualificar o produto dos nossos estudos. Mais uma vez, a Revista Gaúcha de Enfermagem procura atender as pluralidades da pesquisa em enfermagem, apresentando artigos que sinalizam o estado da arte em áreas como a saúde coletiva, a saúde mental, o cuidado ao idoso, o cuidado à criança, entre outros.   (1)Escola de Enfermagem da UFRGS2011-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028Revista Gaúcha de Enfermagem; Vol. 32 No. 2 (2011); 216Revista Gaúcha de Enfermagem; v. 32 n. 2 (2011); 2161983-14470102-6933reponame:Revista Gaúcha de Enfermageminstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028/12892Petersen Cogo, Ana Luísainfo:eu-repo/semantics/openAccess2011-08-16T16:29:50Zoai:seer.ufrgs.br:article/22028Revistahttp://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagemPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistappgdir@ufrgs.br1983-14470102-6933opendoar:2011-08-16T16:29:50Revista Gaúcha de Enfermagem - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.none.fl_str_mv Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
title Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
spellingShingle Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
Petersen Cogo, Ana Luísa
title_short Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
title_full Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
title_fullStr Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
title_full_unstemmed Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
title_sort Educação a distância como um espaço de pesquisa para a enfermagem
author Petersen Cogo, Ana Luísa
author_facet Petersen Cogo, Ana Luísa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Petersen Cogo, Ana Luísa
description A expansão da educação a distância nos diferentes contextos do ensino de enfermagem é incontestável,seja na graduação, na pós-graduação, na educação permanente ou na educação em saúde. A mediação que a informática na educação possibilita é crescente, aumentando as oportunidades de atingir diferentes públicos, sem necessariamente existir uma distância geográfica. Isso ocorre pelo fato de que as relações sociais que vêm sendo estabelecidas no início do Século XXI sofreram modificações, especialmente quando as ações são direcionadas às pessoas com menos de 30 anos de idade. Essas, nativas digitais, sentem-se confortáveis com a mediação tecnológica, que possibilita a participação efetiva em múltiplas atividades de forma autônoma e individualizada  Não se pode desconsiderar que existem situações adequadas ao desenvolvimento de propostas de educação a distância ou semi-presenciais, enquanto existem outras que não podem dispensar a relação presencial. E essa é a questão fundamental a ser discutida: uma modalidade de ensino não exclui ou é melhor que a outra, mas são recursos distintos, que bem delineados podem produzir aprendizagens significativas.Também encontra-se pessoas que não estão incluídas digitalmente ou que preferem não utilizar os recursos tecnológicos, devendo-se respeitar as características dos sujeitos do processo. Considerando a tríade formada pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão, destaca-se que a modalidade de ensino a distância oferece a oportunidade dos enfermeiros alcançarem diferentes contextos, aproximando-os dos usuários, dos alunos e dos colegas profissionais que estão cada vez mais conectados. A expansão do acesso à Internet nesse início de século fez com que muitas instituições de ensino e de qualificação profissional estimulassem a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem e, como consequência, a formação dos docentes sobre os aspectos técnicos e pedagógicos referentes às tecnologias educacionais digitais. As redes sociais deixaram de ser um espaço exclusivo da vida privada, passando a disponibilizar informações e trocas entre as organizações e os usuários da Internet(2) Frente à rapidez da implantação das tecnologias digitais, cabe a nós pesquisadores refletirmos e propormos avanços nas investigações em enfermagem. As possibilidades de explorarmos dados produzidos nos ambientes digitais, adaptando e elaborando procedimentos metodológicos conhecidos, faz com que esse seja um campo rico e desafiador ao pesquisador em enfermagem(3) Sem perdermos de vista o compromisso social e ético que a investigação na enfermagem possui, procuramos efetivar trocas entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, como a educação, a linguística, a comunicação social, a sociologia, a informática, a psicologia, entre outras, com a intenção de qualificar o produto dos nossos estudos. Mais uma vez, a Revista Gaúcha de Enfermagem procura atender as pluralidades da pesquisa em enfermagem, apresentando artigos que sinalizam o estado da arte em áreas como a saúde coletiva, a saúde mental, o cuidado ao idoso, o cuidado à criança, entre outros.   (1)
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-07-29
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028
url https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/22028/12892
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Enfermagem da UFRGS
publisher.none.fl_str_mv Escola de Enfermagem da UFRGS
dc.source.none.fl_str_mv Revista Gaúcha de Enfermagem; Vol. 32 No. 2 (2011); 216
Revista Gaúcha de Enfermagem; v. 32 n. 2 (2011); 216
1983-1447
0102-6933
reponame:Revista Gaúcha de Enfermagem
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Revista Gaúcha de Enfermagem
collection Revista Gaúcha de Enfermagem
repository.name.fl_str_mv Revista Gaúcha de Enfermagem - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv ||revistappgdir@ufrgs.br
_version_ 1799766333996400640