ARTAUD E O MEIO PARA OS DEVIRES-LOUCO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/117435 |
Resumo: | O presente artigo analisa os agenciamentos entre a obra de Artaud e o desdobramento de alguns de seus conceitos operado por Deleuze no campo do pensamento imanente. Partindo de Pour en finir avec le jugement de dieu e da poética da crueldade, Artaud erige o “Corpo sem órgãos”, que declara combate ao organismo antropocêntrico, em nome da liberdade pré-individual, do fim do juízo, e pela demanda de uma história do impossível na linguagem. Fora e devir, gagueira e esquizofrenia enquanto estilo, encontram em Deleuze singulares problematizações ético-políticas através da literatura como empreendimento de saúde. Nesse intuito, tensionamos sobretudo as leituras de Grossman e Blanchot acerca do silêncio e do sofrimento artauniano com o pensamento sem imagem deleuziano, no sentido de explorarmos as reais metamorfoses que acontecem em meio a esse processo artístico antimimético, não-teleológico, não-identitário e que, enfim, provoca os limites do ontológico, promovendo a multiplicidade no plano da criação. |
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ARTAUD E O MEIO PARA OS DEVIRES-LOUCOO presente artigo analisa os agenciamentos entre a obra de Artaud e o desdobramento de alguns de seus conceitos operado por Deleuze no campo do pensamento imanente. Partindo de Pour en finir avec le jugement de dieu e da poética da crueldade, Artaud erige o “Corpo sem órgãos”, que declara combate ao organismo antropocêntrico, em nome da liberdade pré-individual, do fim do juízo, e pela demanda de uma história do impossível na linguagem. Fora e devir, gagueira e esquizofrenia enquanto estilo, encontram em Deleuze singulares problematizações ético-políticas através da literatura como empreendimento de saúde. Nesse intuito, tensionamos sobretudo as leituras de Grossman e Blanchot acerca do silêncio e do sofrimento artauniano com o pensamento sem imagem deleuziano, no sentido de explorarmos as reais metamorfoses que acontecem em meio a esse processo artístico antimimético, não-teleológico, não-identitário e que, enfim, provoca os limites do ontológico, promovendo a multiplicidade no plano da criação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul2021-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/11743510.22456/2238-8915.117435Organon; v. 36 n. 72 (2021): Os múltiplos agenciamentos da experiência literária; 117-1392238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/117435/65421Copyright (c) 2021 Organoninfo:eu-repo/semantics/openAccessLock Farina, Diego2021-12-17T17:56:40Zoai:seer.ufrgs.br:article/117435Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2021-12-17T17:56:40Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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