Romance memorial (ou familiar) e memória cultural; a necessidade de transmitir em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/48058 |
Resumo: | O artigo tem por objetivo aproximar os conceitos de Memória Cultural e Romance Memorial na medida em que ambos têm na memória genealógica e nos processos de transmissão suas bases epistemológicas. O artigo procura mostrar que o romance contemporâneo transita da interioridade (escritas de si) para a anterioridade (necessidade de desvendar traços da ancestralidade do narrador) e aporta exemplos retirados do romance da autora afro-brasileira Ana Maria Gonçalves, Um defeito de cor (2010) que, através de 950 páginas, retraça a busca de uma ex-escrava por seu filho e a estratégia de preservação da Memória ancestral através das funções de transmissão, revivescência e reflexividade, apontadas pela teórica Anne Muxel (2007). |
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