CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONSTITUIÇÃO NARRATIVA DA HISTÓRIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/65558 |
Resumo: | Para Jacques Derrida e Hayden White um novo olhar sobre a linguagem permitiu a abertura de novos horizontes para as investigações interpretativas que se concentram nas formas discursivas, constituindo um novo parâmetro linguístico para tentar explicar a natureza e as condições de nossa existência. No entanto, simultaneamente a tal reflexão, uma linha filosófica tem repensado a narrativa como uma problemática que ultrapassa o plano da produção textual. Nesse sentido, a narrativa é tomada como constituidora de sentido, operando não somente no nível do texto, mas também no das vivências humanas. Assim observaremos brevemente a partir dos estudos de Paul Ricoeur e Jörn Rüsen, por exemplo, que adotam concepções divergentes em relação aos estudos tropológicos, ao considerarem a estruturação narrativa como algo inerente à própria experiência humana e, portanto, anterior a qualquer tipo de textualização. É justamente esse ponto que iremos explorar no presente artigo, não deixando de sugerir uma noção de narrativa capaz de abarcar aspectos das duas linhas de pensamento em questão, que geralmente são tomadas apenas opositivamente. |
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONSTITUIÇÃO NARRATIVA DA HISTÓRIAPara Jacques Derrida e Hayden White um novo olhar sobre a linguagem permitiu a abertura de novos horizontes para as investigações interpretativas que se concentram nas formas discursivas, constituindo um novo parâmetro linguístico para tentar explicar a natureza e as condições de nossa existência. No entanto, simultaneamente a tal reflexão, uma linha filosófica tem repensado a narrativa como uma problemática que ultrapassa o plano da produção textual. Nesse sentido, a narrativa é tomada como constituidora de sentido, operando não somente no nível do texto, mas também no das vivências humanas. Assim observaremos brevemente a partir dos estudos de Paul Ricoeur e Jörn Rüsen, por exemplo, que adotam concepções divergentes em relação aos estudos tropológicos, ao considerarem a estruturação narrativa como algo inerente à própria experiência humana e, portanto, anterior a qualquer tipo de textualização. É justamente esse ponto que iremos explorar no presente artigo, não deixando de sugerir uma noção de narrativa capaz de abarcar aspectos das duas linhas de pensamento em questão, que geralmente são tomadas apenas opositivamente. Universidade Federal do Rio Grande do Sul2016-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/6555810.22456/2238-8915.65558Organon; v. 31 n. 61 (2016): Literatura e Outras Linguagens2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/65558/39348Copyright (c) 2016 Organoninfo:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Daniel Vecchio2016-12-02T14:45:47Zoai:seer.ufrgs.br:article/65558Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2016-12-02T14:45:47Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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