Paraganglioma de corpo carotídeo com abaulamento de orofaringe – Relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Amanda Lucas
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pezzin, Luise Sgarabotto, Lague, Luzia Gross, Maahs, Gerson Schulz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/42786
Resumo: Introdução: Os paragangliomas são tumores altamente vascularizados frequentemente benignos e unilaterais. Sua localização é no corpo carotídeo sendo rara sua expressão com predominância no espaço parafaríngeo. Os tumores parafaríngeos dividem-se em  pré ou pós estilóides,  sendo o adenoma pleomórfico e o schwanoma do vago respectivamente as principais patologias que acometem a região. Objetivo: relatar um caso de paraganglioma de corpo carotídeo unilateral com extensão ao espaço parafaríngeo. Relato: CLH, 66 anos,feminino, observou a presença de assimetria na região amigdalina à direita há aproximadamente 1 ano sem outros sintomas sintomas. A oroscopia e videotelelaringoscopia evidenciou assimetria da loja amigalina direita com suspeita de massa expansiva que projetava a amígdala e pilar posterior para a linha média extendendo-se inferiormente até a vertente externa do seio piriforme .No exame do pescoco apresentava à direita extensão da massa para a região jugulo-carotídea (nível II)de consistência aumentada. A suspeita clínica de glômus foi confirmada por estudo tomográfico computadorizado contrastado do pescoço, ressonância nuclear magnética e angiorressonância de vasos cervicais que definiram uma lesão ovalada com 5X4x6cm, na topografia do espaço carotídeo direito  deslocando a artéria carótida externa e interna  na região do bulbo carotídeo, hipervascularizada, com extensão ao espaço parafaríngeo e sugestiva de paraganglioma carotídeo.O tratamento indicado foi a ressecção cirúrgica sem a realização de embolização prévia. Conclusão: O Paraganglioma carotídeo é um tumor raro e de crescimento lento que acomete a região jugulo-carotídea. A extensão parafaríngea é rara e deve estar no diagnóstico diferencial das patologias do espaço parafaríngeo.
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