Risco de insuficiência renal aguda pós-contraste em tomografia computadorizada: Estamos atentos à função renal?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juchem, Beatriz Cavalcanti
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: de Sousa, Fabricio Bergelt, Karohl, Cristina, Boni, Fernanda, Echer, Isabel Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/90598
Resumo: Introdução. Exames diagnósticos contrastados oferecem riscos para o desenvolvimento de Insuficiência Renal Aguda pós-contraste (IRA-PC), principalmente em pacientes com doença renal prévia. O objetivo deste estudo foi verificar se a função renal foi avaliada antes e após a realização de exame contrastado.Método. Coorte retrospectiva com 2778 pacientes que realizaram tomografia computadorizada (TC) contrastada em que foi verificada a creatinina sérica (CrS) pré e pós-exame, presença de fatores de risco, incidência de IRA-PC e óbito até 10 meses pós-TC.Resultados. Somente 263 (9,5%) apresentaram avaliação da função renal pré e pós-exame dentro dos prazos estabelecidos (7 dias para pacientes internados e 180 dias para ambulatoriais pré-exame, e 48 a 72 horas pós-exame), sendo que 91,6% eram de pacientes internados. IRA-PC foi observada em 38 (14,4%) pacientes e foi associada ao uso de medicamentos nefrotóxicos (Odds Ratio 1,645; IC95%: 1,138-2,390) e maior risco de óbito pós-exame (Razão de Incidência 1,84; IC95%:1,17-2,83).Conclusão. A grande maioria dos pacientes não apresentava adequada avaliação da função renal pré e pós-TC, principalmente em nível ambulatorial. Sugere-se o estabelecimento de medidas educativas para promover a aderência do corpo clínico à avaliação da função renal para pacientes de risco para IRA-PC.Palavras-chave: Nefropatias; meios de contraste; efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos
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