Lixo antártico: elementos para uma discussão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426 |
Resumo: | O presente artigo tem por objetivo trazer à discussão um tema que não é corrente dentro da dialética ambiental brasileira: o lixo antártico. O lixo antártico assume maior importância a partir de 1991, com a ratificação do Protocolo ao Tratado da Antártida sobre Proteção ao Meio Ambiente, mais conhecido como Protocolo de Madri. A principal orientação do Protocolo de Madri é a retirada da área do Tratado (ao sul do paralelo 60º Sul) de todo o lixo produzido em função das atividades científicas. Todo o lixo deve retornar ao território nacional dos respectivos Estados signatários do Tratado Antártico.No caso específico do Brasil, que instituiu o seu Programa Antártico (PROANTAR) em 1982, o lixo antártico sempre teve livre acesso no território nacional. Em março de 2000, entretanto, o lixo antártico ficou retido no Porto do Rio Grande-RS pelos órgãos ambientais: sendo considerado lixo naval, deveria ser incinerado ou esterilizado. Após a polêmica, o lixo foi liberado. Esse incidente, trouxe inédita publicidade ao lixo antártico, que até então nunca havia sido discutido na mídia ou na sociedade. A partir desse incidente surgiu o interesse por tal objeto de estudo. Foi imperativo buscar respostas para questões como: Por que o Brasil traz esse lixo da Antártida? Qual é a natureza desse lixo? O quanto desse lixo chega no território nacional? O que ocorre quando o manejo desse lixo é confrontado com legislação ambiental brasileira? Esses questionamentos culminaram em uma dissertação de mestrado, cujos principais resultados são apresentados nesse artigo. |
id |
UFRGS-21_102d7c6ce153f32ac8dd1bcc2fccf3f3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.ufrgs.br:article/37426 |
network_acronym_str |
UFRGS-21 |
network_name_str |
Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Lixo antártico: elementos para uma discussãoTratado antárticolixo antárticoPrograma Antártico Brasileiroconflito ambientalO presente artigo tem por objetivo trazer à discussão um tema que não é corrente dentro da dialética ambiental brasileira: o lixo antártico. O lixo antártico assume maior importância a partir de 1991, com a ratificação do Protocolo ao Tratado da Antártida sobre Proteção ao Meio Ambiente, mais conhecido como Protocolo de Madri. A principal orientação do Protocolo de Madri é a retirada da área do Tratado (ao sul do paralelo 60º Sul) de todo o lixo produzido em função das atividades científicas. Todo o lixo deve retornar ao território nacional dos respectivos Estados signatários do Tratado Antártico.No caso específico do Brasil, que instituiu o seu Programa Antártico (PROANTAR) em 1982, o lixo antártico sempre teve livre acesso no território nacional. Em março de 2000, entretanto, o lixo antártico ficou retido no Porto do Rio Grande-RS pelos órgãos ambientais: sendo considerado lixo naval, deveria ser incinerado ou esterilizado. Após a polêmica, o lixo foi liberado. Esse incidente, trouxe inédita publicidade ao lixo antártico, que até então nunca havia sido discutido na mídia ou na sociedade. A partir desse incidente surgiu o interesse por tal objeto de estudo. Foi imperativo buscar respostas para questões como: Por que o Brasil traz esse lixo da Antártida? Qual é a natureza desse lixo? O quanto desse lixo chega no território nacional? O que ocorre quando o manejo desse lixo é confrontado com legislação ambiental brasileira? Esses questionamentos culminaram em uma dissertação de mestrado, cujos principais resultados são apresentados nesse artigo.Boletim Gaúcho de Geografia2013-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426Boletim Gaúcho de Geografia; v. 34 n. 1 (2009): Boletim Gaúcho de Geografia2357-94470101-7888reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online)instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426/24172GANDRA, Rogério Madrugainfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-02-28T18:33:50Zoai:seer.ufrgs.br:article/37426Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/oaiboletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br2357-94470101-7888opendoar:2013-02-28T18:33:50Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
title |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
spellingShingle |
Lixo antártico: elementos para uma discussão GANDRA, Rogério Madruga Tratado antártico lixo antártico Programa Antártico Brasileiro conflito ambiental |
title_short |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
title_full |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
title_fullStr |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
title_full_unstemmed |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
title_sort |
Lixo antártico: elementos para uma discussão |
author |
GANDRA, Rogério Madruga |
author_facet |
GANDRA, Rogério Madruga |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GANDRA, Rogério Madruga |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tratado antártico lixo antártico Programa Antártico Brasileiro conflito ambiental |
topic |
Tratado antártico lixo antártico Programa Antártico Brasileiro conflito ambiental |
description |
O presente artigo tem por objetivo trazer à discussão um tema que não é corrente dentro da dialética ambiental brasileira: o lixo antártico. O lixo antártico assume maior importância a partir de 1991, com a ratificação do Protocolo ao Tratado da Antártida sobre Proteção ao Meio Ambiente, mais conhecido como Protocolo de Madri. A principal orientação do Protocolo de Madri é a retirada da área do Tratado (ao sul do paralelo 60º Sul) de todo o lixo produzido em função das atividades científicas. Todo o lixo deve retornar ao território nacional dos respectivos Estados signatários do Tratado Antártico.No caso específico do Brasil, que instituiu o seu Programa Antártico (PROANTAR) em 1982, o lixo antártico sempre teve livre acesso no território nacional. Em março de 2000, entretanto, o lixo antártico ficou retido no Porto do Rio Grande-RS pelos órgãos ambientais: sendo considerado lixo naval, deveria ser incinerado ou esterilizado. Após a polêmica, o lixo foi liberado. Esse incidente, trouxe inédita publicidade ao lixo antártico, que até então nunca havia sido discutido na mídia ou na sociedade. A partir desse incidente surgiu o interesse por tal objeto de estudo. Foi imperativo buscar respostas para questões como: Por que o Brasil traz esse lixo da Antártida? Qual é a natureza desse lixo? O quanto desse lixo chega no território nacional? O que ocorre quando o manejo desse lixo é confrontado com legislação ambiental brasileira? Esses questionamentos culminaram em uma dissertação de mestrado, cujos principais resultados são apresentados nesse artigo. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-02-28 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426 |
url |
https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37426/24172 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Boletim Gaúcho de Geografia |
publisher.none.fl_str_mv |
Boletim Gaúcho de Geografia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Boletim Gaúcho de Geografia; v. 34 n. 1 (2009): Boletim Gaúcho de Geografia 2357-9447 0101-7888 reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online) instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) instacron:UFRGS |
instname_str |
Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
collection |
Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) |
repository.mail.fl_str_mv |
boletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br |
_version_ |
1799767030258204672 |