Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BENNAFLA, Karine
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Boletim Gaúcho de Geografia (Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262
Resumo: Este artigo investiga as práticas de transgressão da lei e a ligação entre ilegalidade e espaço, tomando como exemplo o comércio transnacional de produtos comuns. Primeiramente, o artigo retoma a dificuldade de nomear os fluxos e os limites de uma classificação baseada em categorizações binárias e estadocêntricas. Em seguida, o texto ressalta o papel-chave do Estado na delimitação legal/ilegal a partir de uma perspectiva foucaultiana. Essa delimitação é construída por dirigentes no poder que aplicam a lei de forma diferenciada e a instrumentalizam de acordo com seus próprios interesses. Desse modo, as relações locais entre agentes do Estado e traficantes dizem respeito mais à simbiose do que à oposição. Jogo transgressor com as regras, a informalidade não se encontra fora, mas no coração do Estado. Por fim, o artigo aborda o impacto espacial das atividades informais e ilegais, argumentando que elas são espacialmente seletivas e privilegiam certos locais ou nichos, tais como as regiões fronteiriças.
id UFRGS-21_2a9249c0229810be0cb539cfea7b4a6d
oai_identifier_str oai:seer.ufrgs.br:article/66262
network_acronym_str UFRGS-21
network_name_str Boletim Gaúcho de Geografia (Online)
repository_id_str
spelling Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente MédioComércio TransnacionalInformalIlegalEstadoIlegalismoEspaço Fronteiriço.Este artigo investiga as práticas de transgressão da lei e a ligação entre ilegalidade e espaço, tomando como exemplo o comércio transnacional de produtos comuns. Primeiramente, o artigo retoma a dificuldade de nomear os fluxos e os limites de uma classificação baseada em categorizações binárias e estadocêntricas. Em seguida, o texto ressalta o papel-chave do Estado na delimitação legal/ilegal a partir de uma perspectiva foucaultiana. Essa delimitação é construída por dirigentes no poder que aplicam a lei de forma diferenciada e a instrumentalizam de acordo com seus próprios interesses. Desse modo, as relações locais entre agentes do Estado e traficantes dizem respeito mais à simbiose do que à oposição. Jogo transgressor com as regras, a informalidade não se encontra fora, mas no coração do Estado. Por fim, o artigo aborda o impacto espacial das atividades informais e ilegais, argumentando que elas são espacialmente seletivas e privilegiam certos locais ou nichos, tais como as regiões fronteiriças.Boletim Gaúcho de Geografia2016-07-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262Boletim Gaúcho de Geografia; v. 43 n. 12357-94470101-7888reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online)instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262/37966Copyright (c) 2016 Boletim Gaúcho de Geografiainfo:eu-repo/semantics/openAccessBENNAFLA, Karine2016-11-29T20:20:54Zoai:seer.ufrgs.br:article/66262Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/oaiboletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br2357-94470101-7888opendoar:2016-11-29T20:20:54Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)false
dc.title.none.fl_str_mv Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
title Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
spellingShingle Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
BENNAFLA, Karine
Comércio Transnacional
Informal
Ilegal
Estado
Ilegalismo
Espaço Fronteiriço.
title_short Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
title_full Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
title_fullStr Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
title_full_unstemmed Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
title_sort Estado e ilegalismo: qual geografia? Uma abordagem dos fluxos de mercadorias na África e no Oriente Médio
author BENNAFLA, Karine
author_facet BENNAFLA, Karine
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BENNAFLA, Karine
dc.subject.por.fl_str_mv Comércio Transnacional
Informal
Ilegal
Estado
Ilegalismo
Espaço Fronteiriço.
topic Comércio Transnacional
Informal
Ilegal
Estado
Ilegalismo
Espaço Fronteiriço.
description Este artigo investiga as práticas de transgressão da lei e a ligação entre ilegalidade e espaço, tomando como exemplo o comércio transnacional de produtos comuns. Primeiramente, o artigo retoma a dificuldade de nomear os fluxos e os limites de uma classificação baseada em categorizações binárias e estadocêntricas. Em seguida, o texto ressalta o papel-chave do Estado na delimitação legal/ilegal a partir de uma perspectiva foucaultiana. Essa delimitação é construída por dirigentes no poder que aplicam a lei de forma diferenciada e a instrumentalizam de acordo com seus próprios interesses. Desse modo, as relações locais entre agentes do Estado e traficantes dizem respeito mais à simbiose do que à oposição. Jogo transgressor com as regras, a informalidade não se encontra fora, mas no coração do Estado. Por fim, o artigo aborda o impacto espacial das atividades informais e ilegais, argumentando que elas são espacialmente seletivas e privilegiam certos locais ou nichos, tais como as regiões fronteiriças.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262
url https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/66262/37966
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Boletim Gaúcho de Geografia
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Boletim Gaúcho de Geografia
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Boletim Gaúcho de Geografia
publisher.none.fl_str_mv Boletim Gaúcho de Geografia
dc.source.none.fl_str_mv Boletim Gaúcho de Geografia; v. 43 n. 1
2357-9447
0101-7888
reponame:Boletim Gaúcho de Geografia (Online)
instname:Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
instacron:UFRGS
instname_str Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Boletim Gaúcho de Geografia (Online)
collection Boletim Gaúcho de Geografia (Online)
repository.name.fl_str_mv Boletim Gaúcho de Geografia (Online) - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
repository.mail.fl_str_mv boletimgauchodegeografia@ufrgs|| theolima@gmail.com||boletimgauchodegeografia@ufrgs.br|| portoalegre@agb.org.br
_version_ 1799767032417222656