O processo de territorialização do MST em São Gabriel - RS: das lutas por transformações ao emergir da (re)criação camponesa
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Gaúcho de Geografia (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/bgg/article/view/37324 |
Resumo: | Diferentes agentes sociais protagonizam a produção do espaço rural brasileiro e, a partir das múltiplas relações de poder que estabelecem, constroem distintos territórios dentro de um território marcado pela hegemonia capitalista. Na conflitualidade de tais relações, a questão agrária brasileira assume a configuração de uma disputa por territórios. Tal premissa possibilita inferir que em São Gabriel, município situado na metade sul do Rio Grande do Sul, denominada região da Campanha Gaúcha, encontra-se uma das expressões dessa configuração, pois, neste município em que, historicamente, o latifúndio e o agronegócio assumem a hegemonia na produção do espaço rural, o Movimento dos Trabalhares Rurais Sem Terra (MST) tem protagonizado a luta pela transformação do mesmo. Assim, o presente trabalho objetiva compreender como os processos de luta inerentes à territorialização do MST propiciam a (re)criação do campesinato como um modo de vida e classe social na medida em que se (re)constroem frações do território. Como resultados preliminares, aponta-se que na conquista dos assentamentos rurais, ocorre um processo de reconstrução de frações do território. A partir das relações sociais que estabelecem entre si e com a exterioridade, os assentados do MST (re)criam a condição de camponeses, experimentando mudanças em suas relações econômico-sociais, políticoideológicas e simbólico-culturais, as quais se manifestam no movimento de apropriação do espaço. |
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