Interseções rodocicloviárias : percepção de segurança dos usuários do modo cicloviário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/110113 |
Resumo: | Nas últimas décadas, as estatísticas de trânsito ao redor do mundo indicaram um grande número de acidentes envolvendo usuários de diferentes modos, como os acidentes entre veículos de passeio e bicicletas, sendo os usuários de veículos não-motorizados as vítimas mais graves. Ao mesmo tempo, a estrutura viária das capitais brasileiras tem se mostrado incapaz de absorver toda frota de veículos circulantes, que aumenta a cada ano. A adoção de medidas que fomentem os deslocamentos através de bicicleta tem se mostrado uma alternativa para ambas estas questões em diferentes lugares do Planeta. Assim, este trabalho versa sobre a percepção de segurança dos usuários do modo cicloviário, na cidade de Porto Alegre, no que se refere aos elementos físicos e geométricos que compõem as soluções para interseções rodocicloviárias nas suas diferentes etapas. As condições de segurança conferidas aos ciclistas são essenciais para migração de usuários de outros modos para este, bem como para redução do número e da gravidade dos acidentes ocorridos. A partir da revisão bibliográfica, adotou-se um número restrito de elementos que compunham as interseções, de modo a possibilitar a construção e aplicação de um questionário para pesquisa de opinião declarada. As áreas de interseção (aproximação, parada, interseção e afastamento), bem como as ciclofaixas em contrafluxo, foram também objetos de análise através do questionário aplicado. Por fim, o trabalho se propôs a relacionar a frequência de uso de bicicleta com a percepção de segurança do usuário. As respostas obtidas dos usuários possibilitaram a hierarquização dos elementos que conferem maior sensação de segurança aos usuários do modo cicloviário, de modo a apontar aqueles que devem ser priorizados nos projetos das interseções rodocicloviárias na Capital. Ainda, identificou-se que os elementos analisados conferem semelhante grau de segurança aos usuários, porém suas importâncias relativas diferem de acordo com as etapas de travessia. Por fim, foi possível concluir com a pesquisa que a frequência de uso da bicicleta está intimamente ligada à sensação de segurança do usuário nas interseções, sendo necessário, para os usuários esporádicos, um projeto mais robusto em elementos que confiram segurança para os ciclistas. |
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