Liberdade e escravização no Rio Grande de São Pedro : transcrição paleográfica de registros de alforria do Século XVIII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/258895 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva realizar a transcrição paleográfica de 3 (três) dentre os registros de alforria mais antigos custodiados no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), realizados na década de 1760, discorrendo a partir de então sobre as cartas de alforria e o processo de obtenção da condição de indivíduo alforriado, bem como refletindo sobre a presença negra, a escravização e a busca por liberdade e questionando se a alforria era um meio de acesso à cidadania aos até então escravizados naquele contexto. A pesquisa proposta possui natureza qualitativa, básica e exploratória, estando baseada em pesquisa bibliográfica e análise documental. Diante das transcrições paleográficas elaboradas e em diálogo com pesquisas bibliográficas e documentais, confirma-se que negras e negros escravizados se encontravam no território que hoje é denominado Estado do Rio Grande do Sul desde os primórdios de sua ocupação por iniciativa da Coroa Portuguesa, sendo indiscutível a sua contribuição para a construção da sociedade gaúcha. Ainda, infere-se que a alforria, por si só, não era um meio automático de obtenção de liberdade e de cidadania no contexto estudado, em que pese o recorte realizado na presente pesquisa não seja suficiente para realizar tal afirmação de modo contundente, cabendo um aprofundamento e um estudo de maior quantidade de documentos para tanto. |
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Braz, Cassiano BorowskyGiovanaz, Marlise Maria2023-06-10T03:33:27Z2023http://hdl.handle.net/10183/258895001170297O presente trabalho objetiva realizar a transcrição paleográfica de 3 (três) dentre os registros de alforria mais antigos custodiados no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), realizados na década de 1760, discorrendo a partir de então sobre as cartas de alforria e o processo de obtenção da condição de indivíduo alforriado, bem como refletindo sobre a presença negra, a escravização e a busca por liberdade e questionando se a alforria era um meio de acesso à cidadania aos até então escravizados naquele contexto. A pesquisa proposta possui natureza qualitativa, básica e exploratória, estando baseada em pesquisa bibliográfica e análise documental. Diante das transcrições paleográficas elaboradas e em diálogo com pesquisas bibliográficas e documentais, confirma-se que negras e negros escravizados se encontravam no território que hoje é denominado Estado do Rio Grande do Sul desde os primórdios de sua ocupação por iniciativa da Coroa Portuguesa, sendo indiscutível a sua contribuição para a construção da sociedade gaúcha. Ainda, infere-se que a alforria, por si só, não era um meio automático de obtenção de liberdade e de cidadania no contexto estudado, em que pese o recorte realizado na presente pesquisa não seja suficiente para realizar tal afirmação de modo contundente, cabendo um aprofundamento e um estudo de maior quantidade de documentos para tanto.El presente trabajo tiene por objetivo la transcripción paleográfica de 3 (tres) de los registros de manumisión más antiguos del acervo del Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), producidos en la década de 1760, tomándolos como punto de partida para discurrir acerca de las cartas de manumisión y el procedimiento de la obtención de la condición de individuo manumitido, así como para reflexionar acerca de la presencia negra, la esclavización y la búsqueda de la libertad, y para cuestionar si la manumisión se presentaba como una opción de acceder a la ciudadanía a los esclavizados de aquel entonces en ese contexto. La investigación propuesta fue de naturaleza cualitativa, básica y exploratoria, basándose en investigación bibliográfica y análisis documental. Ante las transcripciones paleográficas elaboradas y dialogándose con investigaciones bibliográficas y documentales, se confirma que las negras y los negros esclavizados se encontraban en el territorio que hoy se denomina Estado de Rio Grande do Sul desde los comienzos de su ocupación por iniciativa de la Corona Portuguesa, siendo indiscutible su contribución hacia la construcción de la sociedad gaucha. Aún más, se infiere que la manumisión no era un mecanismo automático para obtenerse la libertad y la ciudadanía en el contexto estudiado, aunque el recorte realizado en la presente investigación no sea suficiente para afirmarlo de forma contundente, necesitándose un ahondamiento y un estudio de una mayor cantidad de documentos para hacerlo.application/pdfporPaleografiaManuscritosPaleografíaManumisiónEsclavizaciónEsclavitudRio Grande de San PedroLiberdade e escravização no Rio Grande de São Pedro : transcrição paleográfica de registros de alforria do Século XVIIIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2023Arquivologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001170297.pdf.txt001170297.pdf.txtExtracted Texttext/plain111802http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258895/2/001170297.pdf.txt1ee6df535cef403dcded9790ad45dadcMD52ORIGINAL001170297.pdfTexto completoapplication/pdf5619707http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258895/1/001170297.pdfffe1c0a5403a1185f4e7b11bc942f7a3MD5110183/2588952023-06-16 03:34:03.839076oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258895Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-06-16T06:34:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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