Hospitalizações por câncer de colo de útero na rede pública do Brasil, 2002 – 2004

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Fernanda Crossetti
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/17939
Resumo: O câncer de colo de útero, quando diagnosticado e tratado precocemente, constitui-se em uma causa de morte perfeitamente evitável. Entretanto, no Brasil, a mortalidade por esta causa ainda é elevada, persistindo um desafio para a saúde pública. Sabe-se que a efetividade de programas de controle de câncer de colo de útero depende da cobertura populacional alcançada. Este trabalho tem por objetivo analisar o perfil das mulheres que internaram na rede pública do Brasil, no período de 2002-2004, com diagnóstico de câncer de colo de útero. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) no período citado e após foram apropriados no Excel. As variáveis utilizadas foram faixa etária, região, ocorrência de óbito,internação em UTI, duração das internações e valores pagos. Observou-se maior volume de internações por câncer de colo de útero na faixa etária dos 20 - 44 anos (45,8%). Essa também é a faixa etária que mais apresenta complicações durante a internação, necessitando permanência em UTI. A letalidade hospitalar por câncer de colo de útero é de 3,9%. A maior proporção de óbitos está na faixa etária de 80 e mais (15%). No registro dos óbitos por diagnóstico, a maior parcela é de câncer de colo de útero não-especificado (75,5%). A média de permanência é de 4,7 dias. As internações hospitalares no SUS por câncer de colo de útero superaram R$51milhões. A região Sudeste apresenta a maior quantidade de internações (37%). O maior risco de internação está na região Sul (59.9/100.000 mulheres) sendo quase o dobro da região Nordeste (30.2/100.000 mulheres) revelando desigualdades regionais na ocorrência desta doença.
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