O imaginário e a hipostasia da comunicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/89716 |
Resumo: | Este artigo busca revisar as definições e indefinições da noção de imaginário e simbólico e relacionar seus limites e seu alcance dentro da pesquisa em Comunicação. Equacionam-se as dificuldades de abordagem pela Comuni - cação da noção de trajeto do sentido que, herdada da Escola de Grenoble, em - basa a Teoria do Imaginário. Verifica-se que a Comunicação não dá conta de estudar a catalisação de imaginários e o fabrico de imagens simbólicas presentes nos fenômenos comunicacionais, não só pela inadequação de um processo des - crito em termos de emissor – mensagem – receptor, mas sobretudo pela suposta autoevidência do imaginário e do simbólico como manifestos na linguagem, de - sembocando numa redução do imaginário aos seus sintomas sociais. |
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Martins, Ana Tais2014-03-26T01:51:12Z20131806-4981http://hdl.handle.net/10183/89716000912514Este artigo busca revisar as definições e indefinições da noção de imaginário e simbólico e relacionar seus limites e seu alcance dentro da pesquisa em Comunicação. Equacionam-se as dificuldades de abordagem pela Comuni - cação da noção de trajeto do sentido que, herdada da Escola de Grenoble, em - basa a Teoria do Imaginário. Verifica-se que a Comunicação não dá conta de estudar a catalisação de imaginários e o fabrico de imagens simbólicas presentes nos fenômenos comunicacionais, não só pela inadequação de um processo des - crito em termos de emissor – mensagem – receptor, mas sobretudo pela suposta autoevidência do imaginário e do simbólico como manifestos na linguagem, de - sembocando numa redução do imaginário aos seus sintomas sociais.This paper aims to review the definitions and vagueness of the con - cept of imaginary and symbolic, and to relate its limits and its reach within the research in Communication. The difficulties of the approach in Communication to a notion of course of the sense are addressed. Inherited from the School of Gre - noble, this notion underlies the theory of the imaginary. Communication is here considered to be insufficient for the study of the catalysis of imaginaries and the production of symbolic images which are present in communication phenomena. This is due not only to the inadequacy of a process that is described in terms of sender – message – receiver, but especially to the self-evidence of imaginary and symbolic, as expressed in the language, resulting in a reduction of the imaginary to its social symptoms.El objetivo de este artículo es repasar las diferencias e indefinicio - nes de la noción de imaginario y simbólico y relacionar sus límites y su alcance dentro de la investigación en Comunicación. Se pone en ecuación las dificulta - des de abordaje por la Comunicación de la noción de trayecto del sentido que, heredada de la Escuela de Grenoble, fundamenta la Teoría del Imaginario. Se observa que la Comunicación no es suficiente para estudiar la catálisis de imagi - narios y la producción de imágines simbólicas presentes en los fenómenos de co - municación, no sólo por la inadecuación de un proceso descripto en términos de emisor – mensaje – receptor, sino, principalmente, por la supuesta autoevidencia de lo imaginario y de lo simbólico como manifiestos en el lenguaje, resultando en una reducción de lo imaginario a sus síntomas sociales.application/pdfporComunicação, mídia e consumo. São Paulo. Vol. 10, n. 29 (set./dez. 2013), p. 13-29Teoria do imaginárioTeoria da comunicaçãoCommunicationImaginarySchool of GrenobleComunicaciónEscuela de GrenobleO imaginário e a hipostasia da comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000912514.pdf000912514.pdfTexto completoapplication/pdf404545http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89716/1/000912514.pdf195d039443b37ce0f5b95bf642d11b30MD51TEXT000912514.pdf.txt000912514.pdf.txtExtracted Texttext/plain41358http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89716/2/000912514.pdf.txtde4d248a3f0ea87032e2f600f8939e43MD52THUMBNAIL000912514.pdf.jpg000912514.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1653http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89716/3/000912514.pdf.jpg2b27e5093bab1f0fd3be6809c2a28ef7MD5310183/897162021-03-09 04:26:07.924054oai:www.lume.ufrgs.br:10183/89716Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-03-09T07:26:07Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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