As relações de poder representadas no casamento em A Dócil, de Fiódor Dostoiévski e em Amy Foster, de Joseph Conrad
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157778 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo analisar as relações amorosas nas obras A dócil (1876), de Fiódor Mikhailovich Dostoiévski e Amy Foster (1901) de Joseph Conrad. Através de metodologia analítica interpretativa, o estudo observou as configurações das relações de poder que fizeram do casamento um espaço de dominação tanto na novela de Dostoiévski, quanto na novela de Conrad. A partir da perspectiva de Julia Kristeva, em sua obra Estrangeiros para nós mesmos (1994), e de Pierre de Bordieu, em A dominação masculina (2002), foram discutidos os elementos que resultaram em opressão, depressão e morte da da protagonista, na novela de Dostoiévski e do cônjuge da protagonista, na novela de Joseph Conrad. Por fim, concluiu-se que o matrimônio pode configurar-se como um espaço de opressão, independente de classe social e de gênero, sendo que o indivíduo dominante na relação será aquele que possuir o maior respaldo social, ainda que a vantagem sobre o indivíduo dominado seja mínima. |
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Veeck, Fernanda de MelloPavani, Cinara Ferreira2017-05-11T02:26:16Z2016http://hdl.handle.net/10183/157778001019259O presente trabalho teve como objetivo analisar as relações amorosas nas obras A dócil (1876), de Fiódor Mikhailovich Dostoiévski e Amy Foster (1901) de Joseph Conrad. Através de metodologia analítica interpretativa, o estudo observou as configurações das relações de poder que fizeram do casamento um espaço de dominação tanto na novela de Dostoiévski, quanto na novela de Conrad. A partir da perspectiva de Julia Kristeva, em sua obra Estrangeiros para nós mesmos (1994), e de Pierre de Bordieu, em A dominação masculina (2002), foram discutidos os elementos que resultaram em opressão, depressão e morte da da protagonista, na novela de Dostoiévski e do cônjuge da protagonista, na novela de Joseph Conrad. Por fim, concluiu-se que o matrimônio pode configurar-se como um espaço de opressão, independente de classe social e de gênero, sendo que o indivíduo dominante na relação será aquele que possuir o maior respaldo social, ainda que a vantagem sobre o indivíduo dominado seja mínima.The present work had as objective to analyze the amorous relationships in the short stories A gentle creature (1876), written by Fyodor Mikhailovich Dostoyevsky, and Amy Foster (1901) written by Joseph Conrad. Through interpretive analytical methodology, the study looked at the configurations of power relations that made marriage a space of domination in Dostoevsky's short storie and in Conrad's short storie. From the perspective of Julia Kristeva, in her work Foreigners for ourselves (1994), and Pierre de Bordieu, in The Male Domination (2002), the elements that resulted in oppression, depression and death of the central characters in the two construction. Finally, it was concluded that marriage can be configured as a space of oppression, independent of social class and gender, and that the dominant individual in the relationship will be the one with the greatest social support, although the advantage over the individual dominated is minimal.application/pdfporDostoiévski, Fiódor, 1821-1881Conrad, Joseph, 1857-1924Literatura comparadaLiteratura russa : NovelaLiteratura inglesa : NovelaRelações de poderComparative literatureRussian literatureBritish literaturePower relationsAs relações de poder representadas no casamento em A Dócil, de Fiódor Dostoiévski e em Amy Foster, de Joseph Conradinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2016Letras: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001019259.pdf001019259.pdfTexto completoapplication/pdf226362http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157778/1/001019259.pdfe07129cbf3daa335986d1e8426b5f7c3MD51TEXT001019259.pdf.txt001019259.pdf.txtExtracted Texttext/plain106750http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157778/2/001019259.pdf.txt9496fd3d3c6dcedebf629175bdd023a2MD52THUMBNAIL001019259.pdf.jpg001019259.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1001http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157778/3/001019259.pdf.jpg0f7df5f3078573b39243c5a304b751f4MD5310183/1577782018-10-05 07:43:37.829oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157778Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-05T10:43:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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