Branquitude, racismo e sexismo em docências realizadas por mulheres negras no ensino de história

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meinerz, Carla Beatriz
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Priscila de Souza, Pereira, Priscila Nunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234418
Resumo: Objetiva-se no texto analisar o ensino de história na formação inicial e continuada, através do estágio docente obrigatório em espaços escolares, tematizando o racismo institucional e o sexismo. O conceito de racismo institucional será interseccionado com o de sexismo, pois a análise destaca fenômenos observados com jovens estudantes negras, licenciandas do Curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).Sob a perspectiva da abordagem qualitativa, consideram-se as práticas pedagógicas, construídas em processos de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir de autorreflexões e entrevistas abertas com estudantes negras em formação inicial. Problematiza-se a presença da branquitude, do sexismo e do racismo nas formas de viver e pensar essas práticas pedagógicas. Fundamenta-se em autoras como bell hooks, Grada Kilomba, Nilma Lino Gomes e Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, em associação com produções do campo específico do ensino de história no Brasil. As considerações parciais apontam a presença hegemônica das maneiras de agir e de pensar dabranquitude no imaginário das comunidades escolares e universitárias, produzindo ações de discriminação racial e de gênero.
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