Migrânea, índice de massa corporal e gordura corporal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/62066 |
Resumo: | Introdução: Estudos recentes sugerem que a obesidade pode estar relacionada ao aumento da frequência e intensidade das crises em indivíduos com migrânea. No que diz respeito à sua relação com o aumento da prevalência, no entanto, são encontrados resultados controversos. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura quanto à relação da migrânea com Índice de Massa Corporal (IMC) e gordura corporal. Métodos: A busca foi realizada na base de dados MedLine. Artigos foram primeiramente selecionados, por dois revisores independentes, através da leitura dos títulos e resumos e após, por leitura integral. O índice Kappa foi calculado a fim de avaliar a concordância entre os dois revisores. Foram considerados elegíveis os estudos escritos em inglês que avaliavam a relação da migrânea com IMC e gordura corporal. Resultados: Foram encontrados 176 artigos potencialmente relevantes na pesquisa inicial, dos quais 36 preencheram os critérios de inclusão. A concordância entre os revisores foi κ=0,894. A associação entre migrânea e IMC variou de acordo com o sexo, faixa etária e idade reprodutiva, tendo sido encontrados poucos estudos no sexo masculino e em crianças e adolescentes, assim como abordando a obesidade abdominal ou percentual de gordura corporal. Dentre as características da migrânea, a frequência de crises mostrou relação mais evidente com o IMC. A diminuição do excesso de peso, por sua vez, mostrou-se efetiva para a redução da frequência, intensidade, duração e incapacidade gerada pelas crises. Conclusão: Há poucas evidências da relação epidemiológica entre excesso de peso e migrânea, sendo que os aspectos relacionados a este distúrbio neurológico parecem ser mais visíveis na obesidade severa. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de mais estudos que avaliem este desfecho, principalmente no que diz respeito ao sexo masculino e às crianças e adolescentes. |
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Klein, Luciana da SilveiraSouza, Gabriela Corrêa2012-12-28T01:36:01Z2012http://hdl.handle.net/10183/62066000867950Introdução: Estudos recentes sugerem que a obesidade pode estar relacionada ao aumento da frequência e intensidade das crises em indivíduos com migrânea. No que diz respeito à sua relação com o aumento da prevalência, no entanto, são encontrados resultados controversos. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura quanto à relação da migrânea com Índice de Massa Corporal (IMC) e gordura corporal. Métodos: A busca foi realizada na base de dados MedLine. Artigos foram primeiramente selecionados, por dois revisores independentes, através da leitura dos títulos e resumos e após, por leitura integral. O índice Kappa foi calculado a fim de avaliar a concordância entre os dois revisores. Foram considerados elegíveis os estudos escritos em inglês que avaliavam a relação da migrânea com IMC e gordura corporal. Resultados: Foram encontrados 176 artigos potencialmente relevantes na pesquisa inicial, dos quais 36 preencheram os critérios de inclusão. A concordância entre os revisores foi κ=0,894. A associação entre migrânea e IMC variou de acordo com o sexo, faixa etária e idade reprodutiva, tendo sido encontrados poucos estudos no sexo masculino e em crianças e adolescentes, assim como abordando a obesidade abdominal ou percentual de gordura corporal. Dentre as características da migrânea, a frequência de crises mostrou relação mais evidente com o IMC. A diminuição do excesso de peso, por sua vez, mostrou-se efetiva para a redução da frequência, intensidade, duração e incapacidade gerada pelas crises. Conclusão: Há poucas evidências da relação epidemiológica entre excesso de peso e migrânea, sendo que os aspectos relacionados a este distúrbio neurológico parecem ser mais visíveis na obesidade severa. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de mais estudos que avaliem este desfecho, principalmente no que diz respeito ao sexo masculino e às crianças e adolescentes.Introduction: Recent studies suggest that obesity may be related to increased severity and attack frequency in migraineurs. Concerning its relationship with increasing migraine prevalence, however, controversial results are found. Objective: To systematically review the literature regarding the relationship between migraine, Body Mass Index (BMI) and body fat. Methods: Search in MedLine database was performed, and articles were first selected, by two independent reviewers, by reading titles and abstracts, and then, by full reading. Kappa statistics were calculated to assess the agreement between the reviewers. Studies were considered eligible when were written in English and evaluated the relationship between migraine, BMI and body fat. Results: One hundred seventy-six potentially relevant articles were found in the initial search, of which 36 met the inclusion criteria. The agreement between reviewers was κ=0,894. The association between migraine and BMI varied according to sex, age and reproductive age. Few studies have been found in males and in children and adolescents, as well as approaching abdominal obesity or body fat percentage. Among migraine features, frequency of attacks showed clearest relationship with BMI. On the other hand, the excess weight loss was effective for the decrease in attack frequency, pain severity, duration and disability. Conclusion: There is little evidence on the epidemiological link between migraine and overweight/obesity. Aspects related to migraine seem to be more visible in severe obesity. Thus, it is evident the need for further studies evaluating this outcome, especially with regard to men and children/adolescents.application/pdfporTranstornos de enxaquecaÍndice de massa corporalMigraineBody mass indexObesityOverweightAbdominal obesityMigrânea, índice de massa corporal e gordura corporalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2012Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000867950.pdf000867950.pdfTexto completoapplication/pdf353907http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62066/1/000867950.pdf11d42a16f844aef3b0e5c8d2e3fb7bcfMD51TEXT000867950.pdf.txt000867950.pdf.txtExtracted Texttext/plain106957http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62066/2/000867950.pdf.txt0562e70b1d74402a55b21f972c889840MD52THUMBNAIL000867950.pdf.jpg000867950.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg948http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62066/3/000867950.pdf.jpgc389b4815ca15e1e2602025ed7b6a01aMD5310183/620662018-10-16 08:48:20.264oai:www.lume.ufrgs.br:10183/62066Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T11:48:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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