Blind counter-strike : um jogo de FPS para deficientes visuais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Diogo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/77281
Resumo: Durante as últimas décadas o mundo dos jogos eletrônicos sofreu uma profunda revolução com o avanço tecnológico. Entre as sub-áreas que se beneficiaram com isso se incluem a melhora significativa na renderização de gráficos, que permite cenas cada vez mais realistas, e a criação de dispositivos. Apesar disso, os jogos atuais continuam totalmente dependente de recursos gráficos, não permitindo que deficientes visuais tenham acesso aos principais jogos, os quais só tem disponíveis jogos educativos. Diversos jogos acessíveis para deficientes visuais foram criados em âmbito acadêmico. O desenvolvimento se dá por dois métodos: 1) Criar um jogo adaptável a partir do zero, focando toda a jogabilidade na acessibilidade; 2) Adaptar um jogo já criado para pessoas sem visão. Blind Counter-Strike é o fruto de um estudo para criar um jogo do gênero FPS (um dos mais jogados atualmente) para pessoas deficientes visuais. Ele consiste em um jogo com cinco fases em que o jogador tem que procurar o inimigo no cenário e o matar, de modo que ele leve a menor quantidade de tiros possível para não morrer. Para auxiliar o jogador, um sistema de som 3D foi desenvolvido, juntamente com dois sistemas hápticos: o primeiro é uma cinta contendo quatro vibradores (na frente, atrás, direita e esquerda) que vibra um dos vibradores quando o inimigo acerta o tiro no jogador; e o segundo são duas munhequeiras, contendo um vibrador em cada, que simulam uma bengala, como as que cegos usam para a movimentação. A interação do usuário com o jogo se dá pelo controle de Xbox360. Quinze usuários, incluindo um deficiente visual, testaram Blind Counter-Strike a fim de comprovar se o som 3D, os dois sistemas hápticos criados são úteis. Adicionalmente, foi testado se o jogo como um todo é desafiador, imersivo e se o gênero FPS pode ser adaptado para pessoas sem visão. O resultado dos testes foi extremamente positivo. Os usuários acharam o jogo desafiador e imersivo, principalmente por usar os sistemas hápticos, inclusive alguns passaram por todas as fases, vencendo o jogo. Ao final foi constatado que é possível desenvolver um jogo de FPS para deficientes visuais.
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spelling Costa, DiogoNedel, Luciana Porcher2013-08-23T01:46:46Z2013http://hdl.handle.net/10183/77281000896360Durante as últimas décadas o mundo dos jogos eletrônicos sofreu uma profunda revolução com o avanço tecnológico. Entre as sub-áreas que se beneficiaram com isso se incluem a melhora significativa na renderização de gráficos, que permite cenas cada vez mais realistas, e a criação de dispositivos. Apesar disso, os jogos atuais continuam totalmente dependente de recursos gráficos, não permitindo que deficientes visuais tenham acesso aos principais jogos, os quais só tem disponíveis jogos educativos. Diversos jogos acessíveis para deficientes visuais foram criados em âmbito acadêmico. O desenvolvimento se dá por dois métodos: 1) Criar um jogo adaptável a partir do zero, focando toda a jogabilidade na acessibilidade; 2) Adaptar um jogo já criado para pessoas sem visão. Blind Counter-Strike é o fruto de um estudo para criar um jogo do gênero FPS (um dos mais jogados atualmente) para pessoas deficientes visuais. Ele consiste em um jogo com cinco fases em que o jogador tem que procurar o inimigo no cenário e o matar, de modo que ele leve a menor quantidade de tiros possível para não morrer. Para auxiliar o jogador, um sistema de som 3D foi desenvolvido, juntamente com dois sistemas hápticos: o primeiro é uma cinta contendo quatro vibradores (na frente, atrás, direita e esquerda) que vibra um dos vibradores quando o inimigo acerta o tiro no jogador; e o segundo são duas munhequeiras, contendo um vibrador em cada, que simulam uma bengala, como as que cegos usam para a movimentação. A interação do usuário com o jogo se dá pelo controle de Xbox360. Quinze usuários, incluindo um deficiente visual, testaram Blind Counter-Strike a fim de comprovar se o som 3D, os dois sistemas hápticos criados são úteis. Adicionalmente, foi testado se o jogo como um todo é desafiador, imersivo e se o gênero FPS pode ser adaptado para pessoas sem visão. O resultado dos testes foi extremamente positivo. Os usuários acharam o jogo desafiador e imersivo, principalmente por usar os sistemas hápticos, inclusive alguns passaram por todas as fases, vencendo o jogo. Ao final foi constatado que é possível desenvolver um jogo de FPS para deficientes visuais.During the last decades the world of electronic games suffered a great revolution with the technological advances. Among the sub-domains that have benefited from this include significant improvement in graphics rendering, which allows scenes to be increasingly realistic, and the creation of alternative interaction devices. Despite that, games nowadays continue to depend totally in graphics resources, not allowing visually impaired people to access the main games, whom have only access to educative games. Several games available to visually impaired people were created in an academic scope. The development occurs by two methods: 1) Create an adaptable game from scratch, focusing all the gameplay in accessibility; 2) Adapt an already created game for visually impaired people. Blind Counter-Strike is the result from a study to develop a FPS game (one of the most played genres nowadays) for visually impaired people. It consists in five stages in which the player has to search the enemies in the scenario and kill them, while avoiding getting shot at so that he does not get killed. To aid the player, a 3D sound system was developed, along with two haptic systems: the first is a belt containing four vibrators (on the front, on the back, on the right and on the left) which vibrate when the enemy successfully shoots the player; and the second are two wristbands, each one containing one vibrator, that simulate a cane, with which visually impaired people use for moving. The interaction with the user occurs through the Xbox360 controller. Fifteen users, including one visually impaired one, tested Blind Counter-Strike in order to verify if the usefulness of the 3D sound system and the two created haptic systems. In addition to that, it was tested if the game as a whole is challenging, immersive and if the FPS genre can be adapted to visually impaired people. The result of the tests was extremely positive. The users thought the game was challenging and immersive, mainly for using the haptic systems, including some that passed through all the stages, winning the game. In the end it was observerd that it is possible to develop a FPS game for the visually impaired people.application/pdfporInformática médicaJogos eletrônicosFPSAccessibilityBlindHaptic system3D soundBlind counter-strike : um jogo de FPS para deficientes visuaisBlind counter-strike: a FPS game for the blind info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de InformáticaPorto Alegre, BR-RS2013Ciência da Computação: Ênfase em Ciência da Computação: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000896360.pdf000896360.pdfTexto completoapplication/pdf8354257http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77281/1/000896360.pdf74d27e7c676b4297df32fadd648fd0b2MD51TEXT000896360.pdf.txt000896360.pdf.txtExtracted Texttext/plain104418http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77281/2/000896360.pdf.txt3c0e8afb2d97dda08461fafbfdc2ac8dMD52THUMBNAIL000896360.pdf.jpg000896360.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1000http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77281/3/000896360.pdf.jpg66e09e0420249a20a9012ddf801f77f7MD5310183/772812018-10-17 07:31:49.019oai:www.lume.ufrgs.br:10183/77281Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T10:31:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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