Fatores maternos e neonatais associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/252308 |
Resumo: | Introdução: as anomalias congênitas (AC) têm origem multifatorial através de infecções virais, alterações genéticas e fatores ambientais ou teratogênicos. Atualmente são consideradas um fator importante para o aumento da taxa de mortalidade infantil, sendo a segunda maior causa de morte de infantil nas Américas. Objetivo: analisar os fatores associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul. Método: estudo transversal observacional, com utilização de dados secundários disponíveis na Declaração de Nascido Vivo (DNV), solicitados ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A amostra foi composta por 5.830 mil mães e nascidos vivos no período de 2012 a 2015. As variáveis maternas foram escolaridade, ocupação, idade, raça/cor, número de consultas de pré-natal, tipo de gravidez, idade gestacional, tipo de parto, número de gestações anteriores, número de filhos e número de filhos mortos/abortos. As variáveis neonatais foram sexo, tipo de anomalia congênita e Apgar no 1° e 5° minuto de vida. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: a ocorrência de anomalias congênitas esteve presente em 0,8% dos nascidos vivos. Houve associação estatística significativa entre mães com histórico de natimortalidade prévia com a ocorrência de anomalias congênitas. Também foi encontrada associação entre prematuridade e índice de Apgar no 5o minuto com a ocorrência de AC. As mais frequentes foram relacionadas ao sistema osteomuscular, cardíaco e genitourinário. Conclusão: A natimortalidade prévia pode ser considerada um fator de risco para AC, o que evidencia a necessidade do acesso ao pré-natal adequado que considere as condições de vida, trabalho e ambiente da gestante. |
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Carlotto, Franciela DelazeriRiquinho, Deise Lisboa2022-12-03T05:10:19Z2020http://hdl.handle.net/10183/252308001144334Introdução: as anomalias congênitas (AC) têm origem multifatorial através de infecções virais, alterações genéticas e fatores ambientais ou teratogênicos. Atualmente são consideradas um fator importante para o aumento da taxa de mortalidade infantil, sendo a segunda maior causa de morte de infantil nas Américas. Objetivo: analisar os fatores associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul. Método: estudo transversal observacional, com utilização de dados secundários disponíveis na Declaração de Nascido Vivo (DNV), solicitados ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A amostra foi composta por 5.830 mil mães e nascidos vivos no período de 2012 a 2015. As variáveis maternas foram escolaridade, ocupação, idade, raça/cor, número de consultas de pré-natal, tipo de gravidez, idade gestacional, tipo de parto, número de gestações anteriores, número de filhos e número de filhos mortos/abortos. As variáveis neonatais foram sexo, tipo de anomalia congênita e Apgar no 1° e 5° minuto de vida. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: a ocorrência de anomalias congênitas esteve presente em 0,8% dos nascidos vivos. Houve associação estatística significativa entre mães com histórico de natimortalidade prévia com a ocorrência de anomalias congênitas. Também foi encontrada associação entre prematuridade e índice de Apgar no 5o minuto com a ocorrência de AC. As mais frequentes foram relacionadas ao sistema osteomuscular, cardíaco e genitourinário. Conclusão: A natimortalidade prévia pode ser considerada um fator de risco para AC, o que evidencia a necessidade do acesso ao pré-natal adequado que considere as condições de vida, trabalho e ambiente da gestante.Introduction: congenital abnormalities (CA) have multifactorial origin through viral infections, genetic modification, ambiental factors and teratogens. Currently CA are considered an important factor to increasing infant mortality rate, being the second leading cause of infant death in the Americas. Objective: to analyze the associated factors with congenital abnormalities at Rio Grande do Sul state. Method: observational cross-sectional study, using secondary data available in Live Birth Declaration, requested to the Live Birth Information System. The sample was composed of 5.830 mothers and live births from 2012 to 2015. Mother variables were schooling years, occupation, age, race/color, number of prenatal consults, type of pregnancy, gestational age, type of birth, number of previous gestation, number of children and number of previous stillbirths. Neonatal variables were sex, type of congenital abnormality and Apgar score in 1o and 5o minute. Data were analyzed through the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software. Results: the occurrence of congenital abnormalities in live birth were 0,8%. CA were associated with history of stillbirth, prematurity and Apgar Score in the 5o minute. The most frequent CAs were related to musculoskeletal, cardiac and genitourinary systems. Conclusion: previous stillbirth may be considered a risk factor to CA, which evidences the need for adequate prenatal care that takes into consideration conditions life, work and environment of the woman.application/pdfporAnormalidades congênitasSaúde materno-infantilMortalidade infantilCongenital abnormalitiesMaternal and child healthInfant mortalityFatores maternos e neonatais associados às anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2020Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001144334.pdf.txt001144334.pdf.txtExtracted Texttext/plain92457http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252308/2/001144334.pdf.txt1924fa88988e5733d2977439accc96d4MD52ORIGINAL001144334.pdfTexto completoapplication/pdf1494798http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252308/1/001144334.pdfb4ab5b63204e1b85307536ec39526217MD5110183/2523082022-12-04 05:52:44.247726oai:www.lume.ufrgs.br:10183/252308Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-12-04T07:52:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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