Potencialidade da Cidade Baixa para constituir-se como polo criativo : perspectiva dos moradores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Patricia Rodrigues de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/117437
Resumo: Esta pesquisa analisa a percepção dos moradores da Cidade Baixa quanto à potencialidade do território para constituir-se como Polo Criativo. Por meio dos critérios definidos por Lima (2012) para identificação de ambientes criativos, foi desenvolvido um roteiro de entrevistas aplicado a 17 moradores. Concluiu-se que, devido ao seu histórico, a vocação local é a boemia, tendo como valores intangíveis a sociodiversidade e a tolerância. O ponto negativo que recebeu destaque nas respostas foi a insegurança presente nas ruas da região. Questionados a respeito dos negócios criativos locais, todos os respondentes confirmaram sua forte presença, sobretudo das atividades musicais e ao ar livre. Segundo os residentes falta, entretanto, o desenvolvimento das artes plásticas no território. Sobre atuações locais, os grupos citados foram o Cidade Baixa em Alta e a Associação dos Moradores. De uma maneira geral, pouco foi mencionado sobre práticas de responsabilidade social e ambiental, transparecendo uma falta ou de conhecimento da população quanto às práticas locais ou da existência de tais ações. Sendo assim, o território apresenta potencialidade considerável para constituir-se como Polo Criativo necessitando de maior investimento público em: segurança, relacionamento entre as instituições que atuam na região, valorização das artes plásticas e estímulo a ações civis como o Cidade Baixa em Alta. Sugere-se, ainda: o desenvolvimento de pesquisas quantitativas e descritivas a respeito da economia local, do uso de tecnologias nesta e das práticas de responsabilidade social e ambiental; bem como de análises a respeito da perspectiva dos demais atores relevantes da região como comerciantes e frequentadores.
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