Atividade antifúngica in vitro de extratos aquosos do bagaço da Oliveira (Olea europaea L.) frente a isolados fúngicos causadores de candidíase, dermatofitose e esporotricose em humanos e animais
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Data de Publicação: | 2022 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/251844 |
Resumo: | As infecções fúngicas tem se tornado cada vez mais frequentes nos últimos anos. Destacam-se as dermatofitoses, esporotricoses e candidoses. Em função da resistência aos fármacos disponíveis e tendo em vista diversificar o âmbito farmacêutico, realizou-se o estudo a partir do bagaço de O. europaea. Estudos relacionados à oliveira não abordam o bagaço que representa potencial alternativa econômica devido a suas toneladas descartadas pela indústria. Objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sensibilidade in vitro de isolados fúngicos frente extratos aquosos de bagaço de O. europeae. Testar toxicidade celular dos extratos utilizados e determinar presença e quantidade dos compostos fenólicos (oleuropeína e hidroxitirosol). Não foi observado atividade antifúngica desses extratos aquosos diante dos isolados de dermatófitos e Sporothrix brasiliensis. Dos isolados de Candida spp. testados para susceptibilidade, dois foram sensíveis ao extrato de decocção do bagaço a partir da concentração 50 mg/ml de DEC 10’. Na toxicidade da decocção do bagaço de oliveira, observou-se concentrações a partir de 12,5 mg/ml permitiram que pelo menos 50% das células MDBK se mantivessem viáveis. As concentrações de 3,13 até 0,78 mg/ml foram seguras, pois ocorreu 100% de viabilidade celular. Dos compostos (CLAE) hidroxitirosol variou a concentração de 8 x10-4 a 34 x10-4 mg/ml em INF 10’ e de 11 x10-4 a 81 x10-4 mg/ml em DEC 10’. Para oleuropeína, os extratos DEC 10’ variaram sua concentração de 87 x10-3 a 7 x10-3 mg/ml, já para INF 10’ os valores foram de 23 x10-3 mg/ml a não detectado em algumas variedades. |
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Ripoll, Márcia KutscherMartins, Otávia de AlmeidaWaller, Stefanie BressanSilva, Anna LuizaFaria, Renata Osório deGomes, Angelita dos ReisPicoli, TonyMeireles, Mário Carlos AraújoAcunha, Tanize dos SantosChaves, FabioMello, Joao Roberto Braga de2022-11-26T05:00:48Z20222525-3409http://hdl.handle.net/10183/251844001153504As infecções fúngicas tem se tornado cada vez mais frequentes nos últimos anos. Destacam-se as dermatofitoses, esporotricoses e candidoses. Em função da resistência aos fármacos disponíveis e tendo em vista diversificar o âmbito farmacêutico, realizou-se o estudo a partir do bagaço de O. europaea. Estudos relacionados à oliveira não abordam o bagaço que representa potencial alternativa econômica devido a suas toneladas descartadas pela indústria. Objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sensibilidade in vitro de isolados fúngicos frente extratos aquosos de bagaço de O. europeae. Testar toxicidade celular dos extratos utilizados e determinar presença e quantidade dos compostos fenólicos (oleuropeína e hidroxitirosol). Não foi observado atividade antifúngica desses extratos aquosos diante dos isolados de dermatófitos e Sporothrix brasiliensis. Dos isolados de Candida spp. testados para susceptibilidade, dois foram sensíveis ao extrato de decocção do bagaço a partir da concentração 50 mg/ml de DEC 10’. Na toxicidade da decocção do bagaço de oliveira, observou-se concentrações a partir de 12,5 mg/ml permitiram que pelo menos 50% das células MDBK se mantivessem viáveis. As concentrações de 3,13 até 0,78 mg/ml foram seguras, pois ocorreu 100% de viabilidade celular. Dos compostos (CLAE) hidroxitirosol variou a concentração de 8 x10-4 a 34 x10-4 mg/ml em INF 10’ e de 11 x10-4 a 81 x10-4 mg/ml em DEC 10’. Para oleuropeína, os extratos DEC 10’ variaram sua concentração de 87 x10-3 a 7 x10-3 mg/ml, já para INF 10’ os valores foram de 23 x10-3 mg/ml a não detectado em algumas variedades.Fungal infections have become frequently in recent years. Dermatophytosis, sporotrichosis and candidiasis stand out. Due to the resistance to available drugs and with a view to diversifying the pharmaceutical field, the study was carried out using the bagasse of O. europaea. Studies related to olive trees do not address bagasse, which represents a potential economic alternative to its discarded tons by the industry. The objective of this work was to evaluate the in vitro sensitivity profile of fungal isolates against aqueous extracts of O. europeae bagasse. To test the cellular toxicity of the extracts and to determine the presence and amount of the main phenolic compounds. No antifungal activity of these aqueous extracts was observed against the isolates of dermatophytes and Sporothrix brasiliensis. The Candida spp. tested for in vitro susceptibility, two were sensitive to bagasse decoction extract from a concentration of 50mg/ml of DEC 10'. In the toxicity of the olive pomace decoction, concentrations from 12.5 mg/ml allowed at least 50% of the MDBK cells to remain viable. Concentrations from 3.13 to 0.78 mg/ml were safe, as 100% cell viability occurred. Of the hydroxytyrosol (HPLC) compounds, the concentration varied from 8 x10-4 to 34 x10-4 mg/ml in INF 10' and from 11 x10-4 to 81 x10-4 mg/ml in DEC 10'. For oleuropein, the DEC 10' extracts varied their concentration from 87 x10-3 to 7 x10-3 mg/ml, while for INF 10' the values were from 23 x10-3 mg/ml to not detected in some varieties.Las infecciones fúngicas se han vuelto cada vez más frecuentes en los últimos años. Destacan las dermatofitosis, esporotricosis y candidiasis. Debido a la resistencia a los fármacos disponibles y con el fin de diversificar el campo farmacéutico, el estudio se realizó utilizando bagazo de O. europaea. Los estudios relacionados con el olivo no abordan el bagazo, que representa una potencial alternativa económica por sus toneladas descartadas por la industria. El objetivo de este trabajo fue evaluar el perfil de sensibilidad in vitro de aislados fúngicos frente a extractos acuosos de bagazo de O. Europeae. Testar la toxicidad celular de los extractos utilizados y determinar la presencia y cantidad de los principales compuestos fenólicos. No se observó actividad antifúngica de estos extractos acuosos frente a los aislados de dermatofitos y Sporothrix brasiliensis. De la Candida spp. probados para susceptibilidad in vitro, dos fueron sensibles al extracto de decocción de bagazo a partir de una concentración de 50 mg/ml de DEC 10'. En la toxicidad de la decocción de orujo de oliva, concentraciones a partir de 12,5 mg/ml permitieron que al menos el 50% de las células MDBK permanecieran viables. Las concentraciones de 3,13 a 0,78 mg/ml fueron seguras, ya que se produjo una viabilidad celular del 100%. De los compuestos de hidroxitirosol (HPLC), la concentración varió de 8 x10-4 a 34 x10-4 mg/ml en INF 10' y de 11 x10-4 a 81 x10-4 mg/ml en DEC 10'. Para la oleuropeína, los extractos de DEC 10' variaron su concentración de 87 x10-3 a 7 x10-3 mg/ml, mientras que para INF 10' los valores fueron de 23 x10-3 mg/ml hasta no detectarse en algunas variedades.application/pdfporResearch, society and development. Vargem Grande Paulista. Vol. 11, no. 6 (2022), e26111629090, 13 p.BagaçoOlea europaeaExtratos aquososAtividade antimicrobianaCompostos fenólicosCitotoxicidadeSporothrixMicrosporumCandidaAqueous extractOleuropeinHydroxytyrosolCytotoxicityExtracto acuosoOleuropeínaHidroxitirosolCitotoxicidadAtividade antifúngica in vitro de extratos aquosos do bagaço da Oliveira (Olea europaea L.) frente a isolados fúngicos causadores de candidíase, dermatofitose e esporotricose em humanos e animaisIn vitro antifungal activity of aqueous extracts of olive bagasse (Olea europaea L.) against fungal that cause candidiasis, dermatophytosis and sporotrichosis in humans and animals Actividad antifúngica in vitro de extractos acuosos de bagazo de olivo (Olea europaea L.) frente a hongos causantes de candidiasis, dermatofitosis y esporotricosis en humanos y animales info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001153504.pdf.txt001153504.pdf.txtExtracted Texttext/plain46259http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/251844/2/001153504.pdf.txtacfa29558611759130eef50816cb1791MD52ORIGINAL001153504.pdfTexto completoapplication/pdf221556http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/251844/1/001153504.pdf4dba30d3f614b42086f0e345816dbe88MD5110183/2518442022-11-28 05:47:52.505121oai:www.lume.ufrgs.br:10183/251844Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-11-28T07:47:52Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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