Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255516 |
Resumo: | As análises correntes tendem a atribuir as causas da volatilidade eleitoral aos eleitores de baixa capacidade cognitiva e a partidos políticos inconsistentes. Proponho uma abordagem alternativa, ressaltando teoricamente que o comportamento volátil pode ser uma decisão eleitoral racional e que partidos alteram a oferta de candidaturas de forma estratégica. Do ponto de vista empírico, analiso os resultados eleitorais em São Paulo nas eleições para cargos do Executivo, nos anos de 1982 a 2014, verificando se a volatilidade se correlaciona com a escolaridade do eleitorado ao nível das urnas. Os resultados mostram que a volatilidade é causada, em grande medida, por estratégias dos partidos políticos, não se devendo a debilidades do sistema partidário. Além disso, o comportamento flutuante não é atributo de nenhum tipo social específico de eleitor e, portanto,não pode ser imputado aos menos instruídos. |
id |
UFRGS-2_09cc512664f96fa8cbbf547bfc0b90f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255516 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Simoni Junior, Sergio2023-03-10T03:26:21Z20190104-0103http://hdl.handle.net/10183/255516001157818As análises correntes tendem a atribuir as causas da volatilidade eleitoral aos eleitores de baixa capacidade cognitiva e a partidos políticos inconsistentes. Proponho uma abordagem alternativa, ressaltando teoricamente que o comportamento volátil pode ser uma decisão eleitoral racional e que partidos alteram a oferta de candidaturas de forma estratégica. Do ponto de vista empírico, analiso os resultados eleitorais em São Paulo nas eleições para cargos do Executivo, nos anos de 1982 a 2014, verificando se a volatilidade se correlaciona com a escolaridade do eleitorado ao nível das urnas. Os resultados mostram que a volatilidade é causada, em grande medida, por estratégias dos partidos políticos, não se devendo a debilidades do sistema partidário. Além disso, o comportamento flutuante não é atributo de nenhum tipo social específico de eleitor e, portanto,não pode ser imputado aos menos instruídos.Current analyzes tend to impute electoral volatility causes to electors of lower cognitive capacity and to weak political parties. I offer an alternative approach, emphasizing theoretically that volatile behavior can be a rational electoral decision and that parties strategically change the offering of electoral nominations. Empirically, I analyze results from São Paulo executive elections between 1982 and 2014, examining whether the electoral volatility correlates with electorate schooling at ballot station level. Results show that volatility is largely caused by parties’ strategies, not revealing a weak party system. Moreover, volatile behavior is not an attribute of a specificsocial type and, therefore, can not be imputed to less educated electors.application/pdfporTeoria e pesquisa. São Carlos, SP. Vol. 28, n. 3 (2019), p. 48-74Volatilidade eleitoralSistema partidárioComportamento eleitoralEleiçõesElectoral volatilityParty system institutionalizationElectoral behaviorSão PauloVolatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001157818.pdf.txt001157818.pdf.txtExtracted Texttext/plain78671http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255516/2/001157818.pdf.txte48d472800164669b49164597aeef370MD52ORIGINAL001157818.pdfTexto completoapplication/pdf385041http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255516/1/001157818.pdf09a78c33d939a611334603158f045cd4MD5110183/2555162023-04-13 03:25:06.550614oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255516Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-13T06:25:06Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
title |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
spellingShingle |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa Simoni Junior, Sergio Volatilidade eleitoral Sistema partidário Comportamento eleitoral Eleições Electoral volatility Party system institutionalization Electoral behavior São Paulo |
title_short |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
title_full |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
title_fullStr |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
title_full_unstemmed |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
title_sort |
Volatilidade eleitoral e sistema partidário : em busca de uma abordagem alternativa |
author |
Simoni Junior, Sergio |
author_facet |
Simoni Junior, Sergio |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Simoni Junior, Sergio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Volatilidade eleitoral Sistema partidário Comportamento eleitoral Eleições |
topic |
Volatilidade eleitoral Sistema partidário Comportamento eleitoral Eleições Electoral volatility Party system institutionalization Electoral behavior São Paulo |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Electoral volatility Party system institutionalization Electoral behavior São Paulo |
description |
As análises correntes tendem a atribuir as causas da volatilidade eleitoral aos eleitores de baixa capacidade cognitiva e a partidos políticos inconsistentes. Proponho uma abordagem alternativa, ressaltando teoricamente que o comportamento volátil pode ser uma decisão eleitoral racional e que partidos alteram a oferta de candidaturas de forma estratégica. Do ponto de vista empírico, analiso os resultados eleitorais em São Paulo nas eleições para cargos do Executivo, nos anos de 1982 a 2014, verificando se a volatilidade se correlaciona com a escolaridade do eleitorado ao nível das urnas. Os resultados mostram que a volatilidade é causada, em grande medida, por estratégias dos partidos políticos, não se devendo a debilidades do sistema partidário. Além disso, o comportamento flutuante não é atributo de nenhum tipo social específico de eleitor e, portanto,não pode ser imputado aos menos instruídos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-10T03:26:21Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/255516 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0104-0103 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001157818 |
identifier_str_mv |
0104-0103 001157818 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/255516 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Teoria e pesquisa. São Carlos, SP. Vol. 28, n. 3 (2019), p. 48-74 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255516/2/001157818.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255516/1/001157818.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e48d472800164669b49164597aeef370 09a78c33d939a611334603158f045cd4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447821189382144 |