Enxertos arteriais na cirurgia de revascularização do miocárdio : papel da artéria radial
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/112080 |
Resumo: | Devido aos baixos índices de permeabilidade dos enxertos de veia safena, a utilização de artérias como enxerto para revascularizar o miocárdio vem sendo muito testada e tem ganho espaço. A revascularização da descendente anterior com a artéria torácica interna esquerda é padrão-ouro neste procedimento e é realizada rotineiramente na maioria dos Serviços do mundo há pelo menos 15 anos. Além disso, existem evidências de que o acréscimo de outro enxerto arterial ao tratamento pode diminuir a morbi-mortalidade tanto intra-hospitalar quanto a longo prazo (10 anos). Na escolha do 2º enxerto, a artéria radial tem se destacado com bons índices de permeabilidade a médio prazo (84-92% comparada com safena: 70-80% em 5 anos). O vasoespasmo, fenômeno inerente aos condutos arteriais, ocorre em 5 a 10% dos enxertos de radial. A nitroglicerina e os nitratos são as drogas mais eficazes no seu controle e os bloqueadores do cálcio não têm benefício clínico comprovado. Na avaliação da circulação do arco palmar para prevenção de isquemia do membro operado, o Teste de Allen tem sido satisfatório. Parece razoável, portanto, sugerir a associação de outro enxerto arterial à artéria torácica esquerda na tentativa de melhorar os resultados da CRM e que este enxerto seja a artéria radial. |
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Barlem, Armando BocchiSaadi, Eduardo KellerGib, Marcelo CurcioManfroi, Waldomiro Carlos2015-03-17T01:57:09Z20011678-9741http://hdl.handle.net/10183/112080000932372Devido aos baixos índices de permeabilidade dos enxertos de veia safena, a utilização de artérias como enxerto para revascularizar o miocárdio vem sendo muito testada e tem ganho espaço. A revascularização da descendente anterior com a artéria torácica interna esquerda é padrão-ouro neste procedimento e é realizada rotineiramente na maioria dos Serviços do mundo há pelo menos 15 anos. Além disso, existem evidências de que o acréscimo de outro enxerto arterial ao tratamento pode diminuir a morbi-mortalidade tanto intra-hospitalar quanto a longo prazo (10 anos). Na escolha do 2º enxerto, a artéria radial tem se destacado com bons índices de permeabilidade a médio prazo (84-92% comparada com safena: 70-80% em 5 anos). O vasoespasmo, fenômeno inerente aos condutos arteriais, ocorre em 5 a 10% dos enxertos de radial. A nitroglicerina e os nitratos são as drogas mais eficazes no seu controle e os bloqueadores do cálcio não têm benefício clínico comprovado. Na avaliação da circulação do arco palmar para prevenção de isquemia do membro operado, o Teste de Allen tem sido satisfatório. Parece razoável, portanto, sugerir a associação de outro enxerto arterial à artéria torácica esquerda na tentativa de melhorar os resultados da CRM e que este enxerto seja a artéria radial.Because of the low patency rate of saphenous vein grafts, the use of arterial grafts for myocardial revascularization has been increased. The revascularization of the left anterior descending coronary (LAD) with the left internal thoracic artery (ITA) is the gold standard in almost all centers in the last 15 years. There are also evidences that one additional arterial graft decrease short and long-term (10 years) morbi-mortality. Radial artery is an excellent choice for the second arterial graft because of good midterm patency (84-92% vs 70-80% of saphenous vein in 5 years). Spasm, a potential problem in arterial grafts, occurs in 5 to 10% of radial grafts. Nitroglicerin and nitrates are the most effective drugs in its control and calcium antagonists did not show any clinical benefit. The Allen test alone has been effective to assess patency of collateral blood flow and palmar arch continuity. It seems reasonable, therefore, to suggest association of another arterial graft with left ITA in attempting to improve the results of CABG and that this other graft be the radial artery.application/pdfporRevista brasileira de cirurgia cardiovascular. São José do Rio Preto, SP. Vol. 16, n. 1 (2001), p. 53-57Revascularização miocárdicaArtéria torácica internaTransplanteArtéria radialVeia safenaMyocardial revascularization, methodsMammary arteries, transplantationRadial artery, transplantationSaphenous vein, transplantationEnxertos arteriais na cirurgia de revascularização do miocárdio : papel da artéria radialArterial grafts in CABG : the role of radial arteryinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000932372.pdf000932372.pdfTexto completoapplication/pdf33788http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112080/1/000932372.pdfa9cba113a7ae373491d3ab5951ffe8caMD51TEXT000932372.pdf.txt000932372.pdf.txtExtracted Texttext/plain22525http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112080/2/000932372.pdf.txt0e18fbf0212273c1d6f516264b8fe1d5MD52THUMBNAIL000932372.pdf.jpg000932372.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1918http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112080/3/000932372.pdf.jpgc29ab66b627b5cd301d4a3fbb429074bMD5310183/1120802018-10-08 08:33:48.254oai:www.lume.ufrgs.br:10183/112080Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T11:33:48Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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