Retinopatia da prematuridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes Filho, João Borges
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71730
Resumo: Este artigo aborda aspectos atuais da Retinopatia da Prematuridade, entidade clínica responsável pela maior quantidade de crianças cegas em todo o mundo nos dias de hoje. Procura chamar a atenção para a importância da triagem na busca da doença em todos os prematuros de muito baixo peso e a necessidade de que a retinopatia seja identificada no momento adequado, quando ainda existe chance para o tratamento que deverá ser feito, preferencialmente, durante o tempo de permanência da criança no Centro de Neonatologia. O exame oftalmológico inicial deve ser realizado sob oftalmoscopia binocular indireta e dilatação das pupilas, entre a 4ª e a 6ª semana de vida, em todos os recém-nascidos com peso igual ou menor do que 1500 gramas e/ou com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas. O acompanhamento das crianças com ou sem retinopatia identificada deverá seguir periodicamente até a normalização da vascularização da retina temporal na Zona III, o que poderá tardar até mais do que os primeiros seis meses de vida e deverá ser mantido pelos dois primeiros anos para a prevenção da ambliopia e do estrabismo e para a correção das altas ametropias relacionadas com a prematuridade. Durante o texto ficam convencionadas as seguintes definições: • Prematuridade: nascidos com menos de 37 semanas de idade gestacional; • Prematuridade extrema: nascidos com menos de 28 semanas de idade gestacional; • Baixo peso: nascidos com menos de 2000 gramas; • Muito baixo peso: nascidos com menos de 1500 gramas; • Extremo baixo peso: nascidos com menos de 1000 gramas.
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