Retinopatia da prematuridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/199374 |
Resumo: | Este artigo aborda aspectos atuais sobre a retinopatia da prematuridade (ROP), entidade clínica responsável pela maior quantidade de crianças cegas em todo o mundo nos dias de hoje. Procura chamar a atenção para a importância da triagem na busca da doença em todos os prematuros de muito baixo peso e a necessidade de que a retinopatia seja identificada no momento adequado e tratada pelo laser ao redor da 37ª semana de idade pós-concepção, quando ainda existe chance para o tratamento que deverá ser feito, preferencialmente, durante o tempo de permanência da criança no Centro de Neonatologia. O exame oftalmológico inicial deve ser realizado sob oftalmoscopia binocular indireta e dilatação das pupilas, entre a 4ª e a 6ª semana de vida, em todos os recém-nascidos com peso igual ou menor do que 1500 gramas e/ou com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas conforme proposto pelas Diretrizes Brasileiras de Triagem e Detecção da ROP. O acompanhamento das crianças com ou sem retinopatia deverá seguir periodicamente até a normalização da vascularização da retina temporal na zona III e deverá ser mantido pelos primeiros anos de vida para a prevenção da ambliopia e do estrabismo e para a correção das altas ametropias relacionadas com a prematuridade. |
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Tartarella, Marcia BeatrizFortes Filho, João Borges2019-09-18T03:44:10Z20162526-9798http://hdl.handle.net/10183/199374001102026Este artigo aborda aspectos atuais sobre a retinopatia da prematuridade (ROP), entidade clínica responsável pela maior quantidade de crianças cegas em todo o mundo nos dias de hoje. Procura chamar a atenção para a importância da triagem na busca da doença em todos os prematuros de muito baixo peso e a necessidade de que a retinopatia seja identificada no momento adequado e tratada pelo laser ao redor da 37ª semana de idade pós-concepção, quando ainda existe chance para o tratamento que deverá ser feito, preferencialmente, durante o tempo de permanência da criança no Centro de Neonatologia. O exame oftalmológico inicial deve ser realizado sob oftalmoscopia binocular indireta e dilatação das pupilas, entre a 4ª e a 6ª semana de vida, em todos os recém-nascidos com peso igual ou menor do que 1500 gramas e/ou com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas conforme proposto pelas Diretrizes Brasileiras de Triagem e Detecção da ROP. O acompanhamento das crianças com ou sem retinopatia deverá seguir periodicamente até a normalização da vascularização da retina temporal na zona III e deverá ser mantido pelos primeiros anos de vida para a prevenção da ambliopia e do estrabismo e para a correção das altas ametropias relacionadas com a prematuridade.This study discusses current aspects regarding retinopathy of prematurity (ROP), a clinical disorder that leads to the highest number of children in the world becoming blind. This emphasizes the importance of screening for the disease in all preterm infants with a very low birth weight, identifying retinopathy at a proper time, and treating it using laser at about 37 weeks post-conception while there is still a chance for treatment, which should preferably be conducted during the child stay at the Neonatology Center. The first ophthalmic examination should be performed using binocular indirect ophthalmoscopy, with dilated pupils, between 4 and 6 weeks after birth in all newborns weighing 1,500 g or less and/or at the gestational age of 32 weeks or less, as proposed by the Brazilian Guidelines for ROP Screening and Detection. The follow-up of children with or without retinopathy should be conducted periodically until vascularization of Zone 3 temporal retina is normalized, and this normalization should be maintained during the first years of life for the prevention of amblyopia and strabismus and for the correction of refractive errors related to prematurity.Este artículo aborda aspectos actuales sobre a retinopatía de la precocidad (ROP), entidad clínica responsable por la mayor cantidad de niños ciegos en todo el mundo en la actualidad. Busca llamar la atención a la importancia de un sistema de clasificación (triaje) en la búsqueda de la enfermedad en todos los prematuros de muy bajo peso y la necesidad de que la retinopatía se identifique en el momento adecuado y se trate por medio de láser alrededor de la 37ª semana de edad post-concepción, cuando aún hay oportunidad para el tratamiento que deberá hacerse, preferencialmente, durante el tiempo de permanencia del niño en el Centro de Neonatología. El análisis oftalmológico inicial se debe realizar bajo oftalmoscopia binocular indirecta y dilatación de las pupilas, entre la 4ª y la 6ª semana de vida, en todos los recién nacidos con peso igual o menor que 1500 gramos y/o con edad gestacional igual o inferior a 32 semanas, según lo proponen las Directrices Brasileñas de Triaje y Detección de ROP. El acompañamiento de los niños con o sin retinopatía deberá seguir periódicamente hasta la normalización de la vascularización de la retina temporal en la zona III y deberá mantenerse los primeros años de vida para la prevención de la ambliopía y del estrabismo, y para la corrección de las altas ametropías relacionadas a la precocidad.application/pdfporeOftalmo. São Paulo. vol. 2, n. 4 (2016), 16 f.Retinopatia da prematuridadeCegueiraPrevenção primáriaRetinplathy of prematurityBlindnessPrevention and controlPrevalenceRetinopatía de la prematuridadCegueiraPrevención y controlPrevalenciaRetinopatia da prematuridadeRetinopathy of prematurity Retinopatía de la precocidad info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001102026.pdf.txt001102026.pdf.txtExtracted Texttext/plain65991http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199374/2/001102026.pdf.txt695a1d9a10dcfd4d95a8c9579d304a3eMD52ORIGINAL001102026.pdfTexto completoapplication/pdf1725875http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199374/1/001102026.pdfa486d6954f5eb1ae5b2740e9d0f6ed49MD5110183/1993742019-09-19 03:45:02.772577oai:www.lume.ufrgs.br:10183/199374Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-09-19T06:45:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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