Caracterização de produtos finais de glicação avançada (ages) em modelo animal de infarto agudo do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fracasso, Bianca de Moraes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/96068
Resumo: Produtos finais de glicação avançada (AGEs) são continuamente gerados pelo organismo e sua produção pode ser estimulada em algumas enfermidades tendo impacto no processo inflamatório. A formação dos AGEs esta aumentada na insuficiência cardíaca e no infarto agudo do miocárdio (IAM) mas ainda faltam estudos de caracterização em modelos animais representativos dessas condições A partir disso, o objetivo deste trabalho é caracterizar a formação de AGEs em ratos submetidos ao IAM e acompanhados por 28 dias. Ratos Wistar machos foram randomizados para receber cirurgia sham (n=8) ou de indução de IAM (n=9). Coletou-se sangue nas primeiras 12 e 48 horas e 7, 14 e 28 dias após a cirurgia. Análises foram realizadas pelas técnicas de formação de browning, fluorescência e imunodetecção por dot blot. Os resultados encontrados não mostraram diferença significativa nos níveis de AGEs entre o grupo sham e o grupo IAM quando comparados dentro de cada tempo. Entretanto, o grupo IAM apresentou aumento progressivo na flourescência plasmática ao longo do tempo, diferente do grupo sham que apresentou retorno ao nível de AGEs no baseline (P < 0,05). Usando imudodetecção, encontramos aumento de AGEs no grupo IAM tanto 12 horas (99,6 ± 4,1 vs. 126,9 ± 9,2, sham e IAM, respectivamente; P < 0,05) quanto 48 horas (92,7 ± 5,0 vs. 135,5 ± 10,1, sham e IAM, respectivamente; P < 0,01). Os nossos resultados sugerem que o modelo da indução de IAM por ligadura da artéria coronária descendente anterior promove um aumento transitório precocemente de AGEs que não é sustentado ao final dos 28 dias de seguimento.
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