Avaliação do efeito dos produtos finais de glicação avançada sobre a autofagia no infarto agudo do miocárdio em modelo animal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/179056 |
Resumo: | O infarto agudo do miocárdio (IAM) decorre da obstrução da artéria coronária, o que diminui ou impede a chegada de sangue ao coração. O estado hiperglicêmico é fator de risco para o IAM e contribui para formação de produtos de glicação avançada (AGEs). O IAM pode ativar o processo autofágico, um mecanismo de reciclagem celular que gera energia em situações de privação de nutrientes. Entretanto, há controvérsias quanto ao seu benefício, principalmente quando a via autofágica é estimulada na presença de AGEs. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar o papel do metilglioxal (MGO), um agente glicante, na ativação da autofagia e suas consequências no remodelamento cardíaco. Para isso, 90 ratos Wistar machos foram randomizados em 4 grupos: i) Sham; ii) IAM (ambos receberam uma administração de NaCl 0,9% por 7 dias antes da cirurgia); iii) IAM + MGO (75 mg/kg/dia, por 7 dias, 2x ao dia, antes do IAM); iv) IAM + Rapamicina (8 mg/kg em 2 doses, 24 e 4 horas antes do IAM). As análises ecocardiográficas e coleta do coração foram realizadas 24 horas após a cirurgia. O tratamento com MGO aumentou atividade de mTOR, sem alterar o conteúdo total de AGEs ou as moléculas relacionadas à autofagia (p70, p62 e LC3). Os tratamentos não influenciaram a função cardíaca. Concluindo, uma agente glicante (MGO) administrado antes do IAM aumenta sinalização de mTOR, porém não altera remodelamento cardíaco. |
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