O espírito da feira: a Feira dos Agricultores Ecologistas, um patrimônio cultural de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189789 |
Resumo: | O presente trabalho enfatiza a importância da Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) enquanto patrimônio cultural da cidade de Porto Alegre a partir do termo Espírito do Lugar e da conexão espiritual entre o cidadão urbano e os agricultores. Investiga a motivação e o contexto de criação da FAE, desde a Cooperativa Ecológica Coolméia até os dias de hoje. Evidencia a práticas imateriais dos agentes, materializada nos alimentos e nas relações afetivas realizadas no local, que ultrapassa a função de mercado, se torna um espaço de resistência política, econômica e social e assume lugar de salvaguarda, comunicação e educação. Através de documentação direta e indireta com a coleta de dados, a metodologia se dá a partir de pesquisa documental de fonte primária, pesquisa bibliográfica com autores do campo da ecologia e espiritualidade como Leonardo Boff, Fritjof Capra, Lama Padma Samten, Nancy Mangabeira Unger e do patrimônio com Hugues de Varine e documentos do IPHAN. As entrevistas, semi-estruturadas, são divididas em três grupos dos principais agentes responsáveis pela construção e consolidação da FAE: representantes do grupo de fundadores, os agricultores e os parceiros urbanos, com abordagem qualitativa, para que a riqueza dos achados da pesquisa seja registrada adequadamente. Os resultados revelam a feira enquanto espaço de mediação sensível entre a pólis e o Cosmos, onde é possível se reconectar com a Natureza através dos saberes materializados nos alimentos, pelos agricultores. O Espírito do Lugar é evidenciado pelas relações profundas que são efetivadas no espaço, principalmente pela ética planetária, o cuidado uns com os outros e pelo Planeta Terra. |
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