Adversidades na infância : associação a fatores protetivos e sintomas internalizantes na adultez

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giordani, Jaqueline Portella
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lima, Carolina Palmeiro, Trentini, Clarissa Marceli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/218932
Resumo: Este estudo teve por objetivo discutir relações entre adversidades na infância e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em uma amostra de adultos brasileiros, além dos fatores proximais e distais que poderiam explicar o caminho dessa relação da infância até a idade adulta. 510 participantes com idades entre 18 e 59 anos (MD=30,64; DP=10,47) responderam a uma ficha de dados sociodemográficos, à Maltreatment and Abuse Exposure Scale, à DASS-21 e à Social Readjustment Rating Scale, por coleta online e presencial. Os resultados indicaram que ter vivenciado adversidades na infância estava associado a maiores índices dos sintomas e à ideação suicida e que a violência psicológica e emocional se mostrou mais prevalente e com maior efeito em longo prazo. Percepção de rede de apoio social e psicoterapia são fatores que podem atuar de forma positiva e eventos estressores recentes podem intensificar o prejuízo sobre a saúde mental. São discutidas as implicações na identificação e intervenção sobre as adversidades na infância e no investimento nos fatores protetivos em longo prazo.
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spelling Giordani, Jaqueline PortellaLima, Carolina PalmeiroTrentini, Clarissa Marceli2021-03-16T04:26:55Z20201808-4281http://hdl.handle.net/10183/218932001123297Este estudo teve por objetivo discutir relações entre adversidades na infância e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em uma amostra de adultos brasileiros, além dos fatores proximais e distais que poderiam explicar o caminho dessa relação da infância até a idade adulta. 510 participantes com idades entre 18 e 59 anos (MD=30,64; DP=10,47) responderam a uma ficha de dados sociodemográficos, à Maltreatment and Abuse Exposure Scale, à DASS-21 e à Social Readjustment Rating Scale, por coleta online e presencial. Os resultados indicaram que ter vivenciado adversidades na infância estava associado a maiores índices dos sintomas e à ideação suicida e que a violência psicológica e emocional se mostrou mais prevalente e com maior efeito em longo prazo. Percepção de rede de apoio social e psicoterapia são fatores que podem atuar de forma positiva e eventos estressores recentes podem intensificar o prejuízo sobre a saúde mental. São discutidas as implicações na identificação e intervenção sobre as adversidades na infância e no investimento nos fatores protetivos em longo prazo.This study aimed to discuss the relationships between childhood adversity and symptoms of depression, anxiety and stress in a sample of Brazilian adults, as well as the proximal and distal factors that could explain the path of this relationship from childhood to adulthood. 510 participants aged 18-59 years (M = 30.64; SD = 10.47) responded to a sociodemographic data sheet, the Maltreatment and Abuse Exposure Scale, the DASS-21 and the Social Readjustment Rating Scale. The results indicated that experiencing childhood adversities is associated with higher indexes of symptoms and suicidal ideation, and that psychological and emotional violence was more prevalent and had a greater long-term effect. Perceptions of social support network and psychotherapy are factors that can act positively and recent stressful events can intensify the damage on mental health. Implications for identifying and intervening on childhood adversities and investing in long-term protective factors are discussed.Este estudio tuvo por objetivo discutir relaciones entre adversidades en la infancia y síntomas de depresión, ansiedad y estrés en una muestra de adultos brasileños, además de los factores proximales y distales que podrían explicar el camino de esa relación de la infancia hasta la edad adulta. 510 participantes con edades entre 18 y 59 años (M = 30,64, DE = 10,47) respondieron a una ficha de datos sociodemográficos, a la Maltreatment and Abuse Exposure Scale, a la DASS-21 y a la Social Readjustment Rating Scale, por colecta online y presencial. Los resultados indicaron que haber vivido adversidades en la infancia estaba asociado a mayores índices de los síntomas y a la ideación suicida, y que la violencia psicológica y emocional se mostró más prevalente y con mayor efecto a largo plazo. La percepción de la red de apoyo social y la psicoterapia son factores que pueden actuar de forma positiva y los acontecimientos de estrés recientes pueden intensificar el perjuicio sobre la salud mental. Se discuten las implicaciones en la identificación e intervención sobre las adversidades en la infancia y en la inversión en los factores protectores a largo plazo.application/pdfporEstudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro. Vol. 20, n.3 ( set./dez. 2020), p. 899-918.Maus-tratos infantisSaúde mentalAdulto : PsicologiaFatores de proteçãoChildhood adversitiesMental healthProtective factorsAdversidades en la infanciaSalud mentalFactores protectoresAdversidades na infância : associação a fatores protetivos e sintomas internalizantes na adultezChildhood adversities : association with protective factors and internalizing symptoms in adulthoodAdversidades en la infancia : asociación con factores protectores y síntomas internalizantes en la adultezinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001123297.pdf.txt001123297.pdf.txtExtracted Texttext/plain53284http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218932/2/001123297.pdf.txt9d7aefed4c573cf9165b38ee0a5de7d5MD52ORIGINAL001123297.pdfTexto completoapplication/pdf187626http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218932/1/001123297.pdfda5a5df6b1fe433c6bf475307d5cab6eMD5110183/2189322021-05-07 05:13:26.113658oai:www.lume.ufrgs.br:10183/218932Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:13:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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