Fatores adversos pré e pós-natais associados ao risco para sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes escolares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230614 |
Resumo: | A obesidade é uma doença crônica, heterogênea e multifatorial. Em poucas décadas, a prevalência de obesidade atingiu proporções pandêmicas, e afeta milhões de crianças e adolescentes. Adversidades pré-natais e pós-natais podem contribuir para esse desfecho. Tanto o alto quanto o baixo peso ao nascer representam risco para a doença, e há indícios de que mesmo o menor peso ao nascer pode conferir risco à saúde do organismo. A ansiedade, frequentemente resultante de maus tratos, também pode contribuir para o excesso de peso. Objetivos: No Estudo 1, se teve por objetivo investigar a relação entre ansiedade e Índice de Massa Corporal (IMC) ou Percentual de Gordura Corporal (PGOR) em crianças e adolescentes escolares, bem como investigar o papel moderador do menor ou maior peso ao nascer sobre essa relação. No Estudo 2, explorou-se quais formas de maus-tratos estiveram associadas à ansiedade nos participantes. Métodos: No Estudo 1, participaram 271 sujeitos que responderam ao questionário SCARED de ansiedade, relataram o peso ao nascer e presencialmente tiveram o IMC e o PGOR mensurados. No Estudo 2, participaram 124 sujeitos que responderam aos questionários de maus tratos na infância (CTQ) e ansiedade (SCARED). Resultados: No Estudo 1, a ansiedade foi preditora do IMC e PGOR em crianças e adolescentes, relação moderada pelo maior peso ao nascer. No Estudo 2, verificou-se que o abuso emocional foi a forma de maus-tratos mais associada a ansiedade entre crianças e adolescentes. Conclusão: Maus tratos na infância, especialmente abuso emocional, pode levar ao aumento de ansiedade. Por sua vez, a ansiedade pode levar ao aumento do IMC e PGOR, especialmente em crianças e adolescentes que tiveram maior peso ao nascer. |
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Souzedo, Flávia BellesiaAraujo, Lisiane BizarroCzepielewski, Letícia Sanguinetti2021-10-09T04:56:34Z2021http://hdl.handle.net/10183/230614001132015A obesidade é uma doença crônica, heterogênea e multifatorial. Em poucas décadas, a prevalência de obesidade atingiu proporções pandêmicas, e afeta milhões de crianças e adolescentes. Adversidades pré-natais e pós-natais podem contribuir para esse desfecho. Tanto o alto quanto o baixo peso ao nascer representam risco para a doença, e há indícios de que mesmo o menor peso ao nascer pode conferir risco à saúde do organismo. A ansiedade, frequentemente resultante de maus tratos, também pode contribuir para o excesso de peso. Objetivos: No Estudo 1, se teve por objetivo investigar a relação entre ansiedade e Índice de Massa Corporal (IMC) ou Percentual de Gordura Corporal (PGOR) em crianças e adolescentes escolares, bem como investigar o papel moderador do menor ou maior peso ao nascer sobre essa relação. No Estudo 2, explorou-se quais formas de maus-tratos estiveram associadas à ansiedade nos participantes. Métodos: No Estudo 1, participaram 271 sujeitos que responderam ao questionário SCARED de ansiedade, relataram o peso ao nascer e presencialmente tiveram o IMC e o PGOR mensurados. No Estudo 2, participaram 124 sujeitos que responderam aos questionários de maus tratos na infância (CTQ) e ansiedade (SCARED). Resultados: No Estudo 1, a ansiedade foi preditora do IMC e PGOR em crianças e adolescentes, relação moderada pelo maior peso ao nascer. No Estudo 2, verificou-se que o abuso emocional foi a forma de maus-tratos mais associada a ansiedade entre crianças e adolescentes. Conclusão: Maus tratos na infância, especialmente abuso emocional, pode levar ao aumento de ansiedade. Por sua vez, a ansiedade pode levar ao aumento do IMC e PGOR, especialmente em crianças e adolescentes que tiveram maior peso ao nascer.Obesity is a chronic, heterogeneous and multifactorial disease. In few decades, the prevalence of obesity reached pandemic proportions, affecting millions of children and adolescents. Prenatal and postnatal adversities may contribute to this outcome. Both high and low birth weight represents a risk for the disease, and there is evidence that even lower birth weight may confer risk to the health of the organism. Anxiety, frequently a result of maltreatment, may also contribute to excess weight. Objective: In Study 1, we sought to investigate the relationship between anxiety disorders and Body Mass Index (BMI) or Body Fat Mass Percentage in children and adolescents, as well as investigate the moderator role of lower and higher birth weight over this relationship. In Study 2, we explored which types of maltreatment were associated with anxiety disorders in the participants. Methods: In Study 1, participants were 271 children and adolescents who previously answered to the anxiety instrument (SCARED), reported birth weight, and had their BMI and Body Fat Mass Percentage measured. In Study 2, participants were 124 children and adolescents who previously answered the anxiety questionnaire (SCARED) and the childhood maltreatment questionnaire (CTQ). Results: In Study 1, anxiety predicted both BMI and Body Fat Mass Percentage in children and adolescents, and this association was moderated by higher birth weight. Specific subtypes of anxiety disorders seem to be more relevant to these outcomes. In Study 2, it was verified that maltreatment predicted anxiety, and emotional abuse was the type of maltreatment more strongly associated with anxiety in children and adolescents. Conclusion: Childhood maltreatment, especially emotional abuse, may lead to increased anxiety levels. In turn, anxiety may lead to an increase in BMI and Body Fat Mass Percentage, especially in children and adolescents with higher birth weight.application/pdfporObesidadeCriançaAdolescenteAnsiedadeMaus-tratosPsicologia do desenvolvimentoObesityChildhood and adolescencePrenatal adversitiesPostnatal adversitiesFatores adversos pré e pós-natais associados ao risco para sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes escolaresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001132015.pdf.txt001132015.pdf.txtExtracted Texttext/plain173012http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230614/2/001132015.pdf.txt2f98402dff57f3b39918f4496844197cMD52ORIGINAL001132015.pdfTexto completoapplication/pdf1008482http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230614/1/001132015.pdfeb357f7795e28cf42747971840e5cecdMD5110183/2306142021-11-20 05:54:38.545243oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230614Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-11-20T07:54:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A obesidade é uma doença crônica, heterogênea e multifatorial. Em poucas décadas, a prevalência de obesidade atingiu proporções pandêmicas, e afeta milhões de crianças e adolescentes. Adversidades pré-natais e pós-natais podem contribuir para esse desfecho. Tanto o alto quanto o baixo peso ao nascer representam risco para a doença, e há indícios de que mesmo o menor peso ao nascer pode conferir risco à saúde do organismo. A ansiedade, frequentemente resultante de maus tratos, também pode contribuir para o excesso de peso. Objetivos: No Estudo 1, se teve por objetivo investigar a relação entre ansiedade e Índice de Massa Corporal (IMC) ou Percentual de Gordura Corporal (PGOR) em crianças e adolescentes escolares, bem como investigar o papel moderador do menor ou maior peso ao nascer sobre essa relação. No Estudo 2, explorou-se quais formas de maus-tratos estiveram associadas à ansiedade nos participantes. Métodos: No Estudo 1, participaram 271 sujeitos que responderam ao questionário SCARED de ansiedade, relataram o peso ao nascer e presencialmente tiveram o IMC e o PGOR mensurados. No Estudo 2, participaram 124 sujeitos que responderam aos questionários de maus tratos na infância (CTQ) e ansiedade (SCARED). Resultados: No Estudo 1, a ansiedade foi preditora do IMC e PGOR em crianças e adolescentes, relação moderada pelo maior peso ao nascer. No Estudo 2, verificou-se que o abuso emocional foi a forma de maus-tratos mais associada a ansiedade entre crianças e adolescentes. Conclusão: Maus tratos na infância, especialmente abuso emocional, pode levar ao aumento de ansiedade. Por sua vez, a ansiedade pode levar ao aumento do IMC e PGOR, especialmente em crianças e adolescentes que tiveram maior peso ao nascer. |
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