Manejo da ordenha e prevenção da mastite bovina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kummer, Rogan Müller
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/199513
Resumo: A mastite é um dos principais entraves para a bovinocultura leiteira, pois acarreta em severos prejuízos econômicos. Programas de qualidade do leite devem ser baseados na identificação e tratamento dos animais e, principalmente, em medidas preventivas. Aspectos ligados ao controle de qualidade do manejo da ordenha exercem um papel de extrema importância, pois estão diretamente ligados à saúde da glândula mamária. O objetivo do trabalho foi demonstrar a relevância de um manejo da ordenha de excelência no controle e prevenção da mastite bovina. Também foram coletadas amostras de leite no município de Viamão, no estado do Rio Grande do Sul, onde foi realizado o California Mastits Test (CMT) em todos os animais em lactação e os resultados dos testes para cada quarto mamário foram avaliados em uma escala subjetiva de acordo com o grau de gelatinização, que variou de zero (sem alteração), traços, uma, duas, ou três cruzes. Foram coletadas amostras para exame bacteriológico de todos os quartos mamários com resultado de duas a três cruzes no CMT. Além disso, foram coletadas amostras de leite de todas as vacas para contagem de células somáticas (CCS). Dentre as 43 vacas em lactação, somando as três propriedades, 53,48% (23/43) apresentaram mastite subclínica. Foram coletadas 27 amostras de acordo com o CMT, sendo que 40,74% (11/27) revelaram crescimento de Corynebacterium sp. e 29,92% (7/27) Staphylococcus aureus. Falhas no manejo da ordenha, como a não realização de pré e pós-dipping, não utilização de luvas, atraso na troca de teteiras e ausência de alimentação após a ordenha podem favorecer a ocorrência de mastite bovina, visto que estes itens foram os principais pontos observados nas propriedades acompanhadas.
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