Segregação racial e socioespacial na cidade "berço da colonização alemã"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/259435 |
Resumo: | O presente trabalho tem o objetivo de evidenciar a partir do componente cor/raça, que existe uma segregação dentro dos espaços urbanos, tanto racial quanto socioespacial no município de São Leopoldo, no Rio grande do Sul. A própria São Leopoldo se autointitula como a cidade “berço da colonização alemã” no Brasil e esse título surge em homenagem aos primeiros imigrantes germânicos que chegaram na região onde hoje é o município. A pesquisa do trabalho se desenvolve a partir de um mapeamento da cidade de São Leopoldo por setor censitário, com dados do Censo Demográfico 2010, envolvendo as categorias de cor/raça, demonstrando uma segregação racial, já que os setores censitários de maior proporção de pretos/pardos ficam em bairros periféricos. Ao mesmo tempo o trabalho também evidencia que há uma segregação socioespacial, uma vez que os setores com maior proporção de pretos/pardos também possuem uma maior desigualdade socioespacial, medida com a criação de um índice de segregação a partir da renda, educação e esgoto sanitário. Com os conceitos empregados na fundamentação teórica como raça, racismo, branquitude e invisibilidade, usados para o entendimento de como são estruturadas as relações sociais, políticas e econômicas dentro da sociedade. O trabalho verifica que há uma naturalização da condição dessa segregação, não sendo reduzida somente a questão econômica, mas junto da educação e saneamento. Verificou-se que a população negra está fora das regiões onde os melhores índices, de educação e renda são a regra, já a branquitude segue com seus privilégios, controlando os espaços centrais. Os procedimentos metodológicos foram através de um compilado da coleta de dados e informações em livros, teses, dissertações e documentos históricos da região. |
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Souza, Sílvio Jean Teixeira deSilveira, Dilermando Cattaneo da2023-06-26T03:28:51Z2022http://hdl.handle.net/10183/259435001172236O presente trabalho tem o objetivo de evidenciar a partir do componente cor/raça, que existe uma segregação dentro dos espaços urbanos, tanto racial quanto socioespacial no município de São Leopoldo, no Rio grande do Sul. A própria São Leopoldo se autointitula como a cidade “berço da colonização alemã” no Brasil e esse título surge em homenagem aos primeiros imigrantes germânicos que chegaram na região onde hoje é o município. A pesquisa do trabalho se desenvolve a partir de um mapeamento da cidade de São Leopoldo por setor censitário, com dados do Censo Demográfico 2010, envolvendo as categorias de cor/raça, demonstrando uma segregação racial, já que os setores censitários de maior proporção de pretos/pardos ficam em bairros periféricos. Ao mesmo tempo o trabalho também evidencia que há uma segregação socioespacial, uma vez que os setores com maior proporção de pretos/pardos também possuem uma maior desigualdade socioespacial, medida com a criação de um índice de segregação a partir da renda, educação e esgoto sanitário. Com os conceitos empregados na fundamentação teórica como raça, racismo, branquitude e invisibilidade, usados para o entendimento de como são estruturadas as relações sociais, políticas e econômicas dentro da sociedade. O trabalho verifica que há uma naturalização da condição dessa segregação, não sendo reduzida somente a questão econômica, mas junto da educação e saneamento. Verificou-se que a população negra está fora das regiões onde os melhores índices, de educação e renda são a regra, já a branquitude segue com seus privilégios, controlando os espaços centrais. Os procedimentos metodológicos foram através de um compilado da coleta de dados e informações em livros, teses, dissertações e documentos históricos da região.The goal of this essay is to point out that, considering elements as race/skin color, there is a racial and sociospatial segregation in the city of São Leopoldo, Rio Grande do Sul. São Leopoldo titles itself as the “German colonization birthplace” in Brazil and such title arises as a homage to the first Germanic immigrants to arrive at the place that, nowadays, is the city. The research has been developed through the mapping of each census sector of the city of São Leopoldo, according to the Demographic Census of 2010, encompassing the classifications of race/skin color and thus demonstrating racial segregation, as the sectors with majority of Black and Brown residents are in outskirt neighborhoods. At the same time, the research has also pointed the sociospatial segregation, as the sectors with majority of Black and Brown residents are the ones with a greater sociospatial inequality, measured by an index of income, education, and sanitation. The concepts of race, racism, whiteness, and social invisibility constitute the theoretical foundation to enlighten the social, political and economic structures in such society. The research ascertains the normalization regarding the segregation, not reduced as only a monetary matter, but also education and sanitation. The Black population is secluded from the regions with better income and education indexes, meanwhile whiteness keeps its privileges, ruling the central areas. The methodological procedures were made through data and literature gathering, as much as historical documentation from the region.application/pdfporGeografia : EnsinoSegregação racialRacismoSão Leopoldo (RS)Racial segregationSociospatial segregationRacismSegregação racial e socioespacial na cidade "berço da colonização alemã"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCampus Litoral NorteTramandaí, BR-RS2022Geografia – Litoral Norte: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001172236.pdf.txt001172236.pdf.txtExtracted Texttext/plain122752http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259435/2/001172236.pdf.txtb4f20e160cf53561cebd4c9050e70cb8MD52ORIGINAL001172236.pdfTexto completoapplication/pdf4543427http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259435/1/001172236.pdf825b6c32ed48809221f5c400e8bc8388MD5110183/2594352023-06-27 03:31:51.000084oai:www.lume.ufrgs.br:10183/259435Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-27T06:31:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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