Cromatografia em camada delgada com detector de carga acoplada na determinação de Ocratoxina A em vinhos nacionais e importados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/56507 |
Resumo: | A ocratoxina A (OTA) é um metabólito secundário produzido por espécies de fungos filamentosos pertencentes aos gêneros Penicillium e Aspergillus. Essa micotoxina tem demonstrado efeitos tóxicos em animais, dentre eles a nefrotoxicidade e é classificada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) como possivelmente carcinogênica para humanos. Vários estudos em diferentes partes do mundo têm mostrado que os vinhos podem conter essa substância. O nível máximo de OTA permitido pela legislação Europeia e estabelecido no Brasil pela RDC nº7 de 2011 em vinhos é de 2 μg/l. A exposição à OTA através de alimentos contaminados traz problemas à saúde dos consumidores, além de acarretar grandes perdas econômicas ao setor produtivo. A presença da micotoxina em vinhos produzidos na América do Sul foi determinada através da técnica de Cromatografia em Camada Delgada com Detector de Carga Acoplada. O método se mostrou suficientemente sensível para análise da micotoxina em vinho, com recuperação de 84,48% para vinhos tintos e 93,33% para vinhos brancos. Os limites de detecção e quantificação foram 0,13 μg/l e 0,4 μg/l, respectivamente. Nenhuma das 181 amostras analisadas apresentou contaminação por OTA. Essa baixa ocorrência contribui, entre outros fatores, para a comprovada qualidade do vinho, principalmente da bebida produzida no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. |
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Monezzi, Laurita PintoHoeltz, Michele2012-10-17T01:38:26Z2012http://hdl.handle.net/10183/56507000858871A ocratoxina A (OTA) é um metabólito secundário produzido por espécies de fungos filamentosos pertencentes aos gêneros Penicillium e Aspergillus. Essa micotoxina tem demonstrado efeitos tóxicos em animais, dentre eles a nefrotoxicidade e é classificada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) como possivelmente carcinogênica para humanos. Vários estudos em diferentes partes do mundo têm mostrado que os vinhos podem conter essa substância. O nível máximo de OTA permitido pela legislação Europeia e estabelecido no Brasil pela RDC nº7 de 2011 em vinhos é de 2 μg/l. A exposição à OTA através de alimentos contaminados traz problemas à saúde dos consumidores, além de acarretar grandes perdas econômicas ao setor produtivo. A presença da micotoxina em vinhos produzidos na América do Sul foi determinada através da técnica de Cromatografia em Camada Delgada com Detector de Carga Acoplada. O método se mostrou suficientemente sensível para análise da micotoxina em vinho, com recuperação de 84,48% para vinhos tintos e 93,33% para vinhos brancos. Os limites de detecção e quantificação foram 0,13 μg/l e 0,4 μg/l, respectivamente. Nenhuma das 181 amostras analisadas apresentou contaminação por OTA. Essa baixa ocorrência contribui, entre outros fatores, para a comprovada qualidade do vinho, principalmente da bebida produzida no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.Ochratoxin A (OTA) is a secondary metabolite produced by species of filamentous fungi belonging to the genera Penicillium and Aspergillus. This mycotoxin has shown toxic effects in animals, including nephrotoxicity and it is classified by the International Agency for Research on Cancer (IARC) as a possible carcinogen for humans. Several studies in different parts of the world have shown that wines can contain this substance. The maximum level of OTA allowed by European legislation and established in Brazil by RDC 7, 2011 in wines is 2 μg/l. The OTA exposure through contaminated food can bring health problems to consumers and still result in large economic losses to the productive sector. The presence of OTA in wines produced in South America was determined using the technique of Thin Layer Chromatography with Charge Coupled Detector. The method was sufficiently sensitive for analysis of OTA in wines, with recovery of 84.48%, in red wines and 93.33% in white wines. The limits of detection and quantification were 0.13 μg/l and 0.4 μg/l, respectively. The 181 samples analyzed were not contaminated by OTA. This low occurrence contributes, among other factors, to the proven quality of the wine, especially the beverage produced in the state of Rio Grande do Sul, Brazil.application/pdfporOcratoxina AVinho tinto : ocratoxinaOhratoxin ARed wineWhite wineThin-layer chromatographyCharged coupled deviceCromatografia em camada delgada com detector de carga acoplada na determinação de Ocratoxina A em vinhos nacionais e importadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências e Tecnologia de AlimentosPorto Alegre, BR-RS2012Engenharia de Alimentosgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000858871.pdf000858871.pdfTexto completoapplication/pdf839342http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56507/1/000858871.pdf54a96915bd9ca6e90b291ff370056074MD51TEXT000858871.pdf.txt000858871.pdf.txtExtracted Texttext/plain71160http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56507/2/000858871.pdf.txtd5db727feaadffc07c5c372047a8cb80MD52THUMBNAIL000858871.pdf.jpg000858871.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1131http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56507/3/000858871.pdf.jpg15af3c85441985a7a6e5de369a442d11MD5310183/565072018-10-09 08:03:21.644oai:www.lume.ufrgs.br:10183/56507Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:03:21Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A ocratoxina A (OTA) é um metabólito secundário produzido por espécies de fungos filamentosos pertencentes aos gêneros Penicillium e Aspergillus. Essa micotoxina tem demonstrado efeitos tóxicos em animais, dentre eles a nefrotoxicidade e é classificada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) como possivelmente carcinogênica para humanos. Vários estudos em diferentes partes do mundo têm mostrado que os vinhos podem conter essa substância. O nível máximo de OTA permitido pela legislação Europeia e estabelecido no Brasil pela RDC nº7 de 2011 em vinhos é de 2 μg/l. A exposição à OTA através de alimentos contaminados traz problemas à saúde dos consumidores, além de acarretar grandes perdas econômicas ao setor produtivo. A presença da micotoxina em vinhos produzidos na América do Sul foi determinada através da técnica de Cromatografia em Camada Delgada com Detector de Carga Acoplada. O método se mostrou suficientemente sensível para análise da micotoxina em vinho, com recuperação de 84,48% para vinhos tintos e 93,33% para vinhos brancos. Os limites de detecção e quantificação foram 0,13 μg/l e 0,4 μg/l, respectivamente. Nenhuma das 181 amostras analisadas apresentou contaminação por OTA. Essa baixa ocorrência contribui, entre outros fatores, para a comprovada qualidade do vinho, principalmente da bebida produzida no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. |
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