Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/28273 |
Resumo: | A colonização dos Aspergillus da secção Nigri nas uvas durante o cultivo é a principal fonte de ocratoxina A (OTA) nos vinhos. A. carbonarius e A. niger são os principais produtores desta micotoxina em uvas e são fungos oportunistas que, se desenvolvem, principalmente, nas bagas danificadas durante seu amadurecimento. A produção de OTA em uvas é influenciada pelas condições climáticas e áreas geográficas, bem como pela variedade de uva, pelo sistema de cultivo e pelos danos causados nas uvas por insetos, infecção fúngica ou excesso de irrigação e chuva. As medidas para o controle de fungos toxigênicos devem considerar esses pontos críticos de controle. A OTA presente nas uvas é transferida para o vinho durante o processo de vinificação, sendo que um aumento na concentração de OTA ocorre após a maceração das uvas. Durante o envelhecimento do vinho, observa-se que a toxina permanece estável, pois a mesma concentração de OTA é encontrada no vinho após um ano de armazenamento. Boas práticas de produção, como, por exemplo, a seleção e separação dos cachos de uva com desenvolvimento fúngico visível auxilia, consideravelmente, na redução dos níveis de contaminação por fungos produtores de OTA, bem como dos níveis dessa micotoxina nos vinhos. |
id |
UFRGS-2_adfaaea739041c91cae3a417fb34f049 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28273 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Welke, Juliane ElisaHoeltz, MicheleNoll, Isa Beatriz2011-03-26T06:01:40Z20090103-8478http://hdl.handle.net/10183/28273000757346A colonização dos Aspergillus da secção Nigri nas uvas durante o cultivo é a principal fonte de ocratoxina A (OTA) nos vinhos. A. carbonarius e A. niger são os principais produtores desta micotoxina em uvas e são fungos oportunistas que, se desenvolvem, principalmente, nas bagas danificadas durante seu amadurecimento. A produção de OTA em uvas é influenciada pelas condições climáticas e áreas geográficas, bem como pela variedade de uva, pelo sistema de cultivo e pelos danos causados nas uvas por insetos, infecção fúngica ou excesso de irrigação e chuva. As medidas para o controle de fungos toxigênicos devem considerar esses pontos críticos de controle. A OTA presente nas uvas é transferida para o vinho durante o processo de vinificação, sendo que um aumento na concentração de OTA ocorre após a maceração das uvas. Durante o envelhecimento do vinho, observa-se que a toxina permanece estável, pois a mesma concentração de OTA é encontrada no vinho após um ano de armazenamento. Boas práticas de produção, como, por exemplo, a seleção e separação dos cachos de uva com desenvolvimento fúngico visível auxilia, consideravelmente, na redução dos níveis de contaminação por fungos produtores de OTA, bem como dos níveis dessa micotoxina nos vinhos.The infection of grapes by ‘black aspergilli’ in the field is the main source of ochratoxin A (OTA) in the wine. Aspergillus carbonarius and A. niger fungi are the main producers of this mycotoxin in grapes. They are opportunistic fungi that develop mainly on damaged berries at ripening. The production of OTA in grapes is influenced by climatic conditions, geographical location, grape varieties, crop system, berries damage caused by insets, fungal infection or excessive irrigation and rainfall. Control measures for toxigenic mycoflora in the vineyards must consider these critical control points. OTA in grapes is transferred to wine during vinification and an increase of OTA concentration in must was observed during maceration. The toxin remains stable during wine aging because the same OTA concentration is found in wine after 1 year. Good Agriculture Practices including balanced soil tillage, irrigation, nitrogen fertilization and pruning associated with Good Manufacturing Practices, such as separation of rot bunches helps considerably to reduce OTA-producing fungi and levels of mycotoxin in wine.application/pdfporCiência rural. Vol. 39, n. 8 (nov. 2009), p. 2567-2575Vinho tinto : ocratoxinaVinho tintoOcratoxina AContaminação do alimentoToxicologiaContaminação fúngicaMicotoxinaOchratoxin AGrapeWineAspergillusAspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhosinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000757346.pdf000757346.pdfTexto completoapplication/pdf141438http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/1/000757346.pdfc51e2621edf687a8855b0dc636fa89c5MD51TEXT000757346.pdf.txt000757346.pdf.txtExtracted Texttext/plain44203http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/2/000757346.pdf.txt6c9b4a97acc30232deae15bc43ba5e8fMD52THUMBNAIL000757346.pdf.jpg000757346.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1581http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/3/000757346.pdf.jpg0aaacc1c7c5410a3fb1b8d020d85aa37MD5310183/282732018-10-16 08:51:04.582oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28273Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-16T11:51:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
title |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
spellingShingle |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos Welke, Juliane Elisa Vinho tinto : ocratoxina Vinho tinto Ocratoxina A Contaminação do alimento Toxicologia Contaminação fúngica Micotoxina Ochratoxin A Grape Wine Aspergillus |
title_short |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
title_full |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
title_fullStr |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
title_full_unstemmed |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
title_sort |
Aspectos relacionados à presença de fungos toxigênicos em uvas e ocratoxina A em vinhos |
author |
Welke, Juliane Elisa |
author_facet |
Welke, Juliane Elisa Hoeltz, Michele Noll, Isa Beatriz |
author_role |
author |
author2 |
Hoeltz, Michele Noll, Isa Beatriz |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Welke, Juliane Elisa Hoeltz, Michele Noll, Isa Beatriz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vinho tinto : ocratoxina Vinho tinto Ocratoxina A Contaminação do alimento Toxicologia Contaminação fúngica Micotoxina |
topic |
Vinho tinto : ocratoxina Vinho tinto Ocratoxina A Contaminação do alimento Toxicologia Contaminação fúngica Micotoxina Ochratoxin A Grape Wine Aspergillus |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Ochratoxin A Grape Wine Aspergillus |
description |
A colonização dos Aspergillus da secção Nigri nas uvas durante o cultivo é a principal fonte de ocratoxina A (OTA) nos vinhos. A. carbonarius e A. niger são os principais produtores desta micotoxina em uvas e são fungos oportunistas que, se desenvolvem, principalmente, nas bagas danificadas durante seu amadurecimento. A produção de OTA em uvas é influenciada pelas condições climáticas e áreas geográficas, bem como pela variedade de uva, pelo sistema de cultivo e pelos danos causados nas uvas por insetos, infecção fúngica ou excesso de irrigação e chuva. As medidas para o controle de fungos toxigênicos devem considerar esses pontos críticos de controle. A OTA presente nas uvas é transferida para o vinho durante o processo de vinificação, sendo que um aumento na concentração de OTA ocorre após a maceração das uvas. Durante o envelhecimento do vinho, observa-se que a toxina permanece estável, pois a mesma concentração de OTA é encontrada no vinho após um ano de armazenamento. Boas práticas de produção, como, por exemplo, a seleção e separação dos cachos de uva com desenvolvimento fúngico visível auxilia, consideravelmente, na redução dos níveis de contaminação por fungos produtores de OTA, bem como dos níveis dessa micotoxina nos vinhos. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-03-26T06:01:40Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/28273 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0103-8478 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000757346 |
identifier_str_mv |
0103-8478 000757346 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/28273 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Ciência rural. Vol. 39, n. 8 (nov. 2009), p. 2567-2575 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/1/000757346.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/2/000757346.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28273/3/000757346.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c51e2621edf687a8855b0dc636fa89c5 6c9b4a97acc30232deae15bc43ba5e8f 0aaacc1c7c5410a3fb1b8d020d85aa37 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817724817312317440 |