Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bauermann, Soraia Girardi
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Macedo, Renato Backes, Behling, Hermann, Pillar, Valerio de Patta, Neves, Paulo Cesar Pereira das
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/129167
Resumo: A vegetação da região da campanha no Rio Grande do Sul é composta por formações campestres com raras e esparsas ocorrências de florestas de galeria. Uma importante questão discutida entre os botânicos é se no decorrer do Holoceno a paisagem, da região da campanha teve sempre predomínio de vegetação campestre como nos dias atuais ou se ocorreram formações florestais. Estudos palinológicos podem contribuir de maneira significativa para o entendimento desta questão. A análise preliminar da zona transicional entre as florestas e campos no Rio Grande do Sul, permite concluir que no Holoceno superior (3.000 anos A.P.) os elementos campestres dominaram o espectro polínico sobre os demais elementos pertencentes a outros tipos de formações. Significativo intercâmbio deu-se apenas dentro do mesmo hábito campestre, às vezes com prevalência de Poaceae e Baccharis (campos secos); outras vezes de Cyperaceae (campos úmidos).
id UFRGS-2_16c26e3668ad104190891ec4f33a2429
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129167
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Bauermann, Soraia GirardiMacedo, Renato BackesBehling, HermannPillar, Valerio de PattaNeves, Paulo Cesar Pereira das2015-11-09T16:28:12Z20081519-7530http://hdl.handle.net/10183/129167000718815A vegetação da região da campanha no Rio Grande do Sul é composta por formações campestres com raras e esparsas ocorrências de florestas de galeria. Uma importante questão discutida entre os botânicos é se no decorrer do Holoceno a paisagem, da região da campanha teve sempre predomínio de vegetação campestre como nos dias atuais ou se ocorreram formações florestais. Estudos palinológicos podem contribuir de maneira significativa para o entendimento desta questão. A análise preliminar da zona transicional entre as florestas e campos no Rio Grande do Sul, permite concluir que no Holoceno superior (3.000 anos A.P.) os elementos campestres dominaram o espectro polínico sobre os demais elementos pertencentes a outros tipos de formações. Significativo intercâmbio deu-se apenas dentro do mesmo hábito campestre, às vezes com prevalência de Poaceae e Baccharis (campos secos); outras vezes de Cyperaceae (campos úmidos).The vegetation of the campanha region of the Rio Grande do Sul state is composed by field formation, with rare and sparse gallery forests along some small rivers. Palynological research have been developed in others localities of the State, mainly in areas of the coastal plain and the plateau of Serra Geral. An important question, discussed among the botanicists is if during the Holocene the landscape of the campanha region was the same that it is now or if there were restrict forest formations. Palynological studies can significativaly contribute to the understanding of this question. A preliminary analysis in a transitional zone between forests and grasslands of the Rio Grande do Sul State allow to conclude that in the late Holocene (3.000 yr. B.P.) the grasslands absolutely dominated over other vegetational formations. Significant exchanges occurred only within the grasslands, sometimes with the prevalence of Poaceae and Baccharis type (dry fields), other times of Cyperaceae (wet/uliginous fields).application/pdfporRevista brasileira de paleontologia. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 11, n. 2 (mai./ago. 2008), p. 87-96PalinologiaHolocenoQuaternarioCampanha, Região (RS)PalynologyHoloceneRio Grande do SulBrazilDinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do BrasilSouthern brazilian late quaternary vegetation, fire and climate dynamics based on palynological data and multivariate analysis info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000718815.pdf.txt000718815.pdf.txtExtracted Texttext/plain34795http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/2/000718815.pdf.txtb69d669a5e21ee0aff40bfe934a2882eMD52ORIGINAL000718815.pdf000718815.pdfTexto completoapplication/pdf4723963http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/1/000718815.pdffd48e7f52efc72159a79dc3e5771061fMD51THUMBNAIL000718815.pdf.jpg000718815.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2080http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/3/000718815.pdf.jpg5286ae306e9ec176491f390db609b47bMD5310183/1291672018-10-24 09:12:11.471oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129167Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-24T12:12:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Southern brazilian late quaternary vegetation, fire and climate dynamics based on palynological data and multivariate analysis
title Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
spellingShingle Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
Bauermann, Soraia Girardi
Palinologia
Holoceno
Quaternario
Campanha, Região (RS)
Palynology
Holocene
Rio Grande do Sul
Brazil
title_short Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
title_full Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
title_fullStr Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
title_full_unstemmed Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
title_sort Dinâmicas vegetacionais, climáticas e do fogo com base em palinologia e análise multivariada no quaternário tardio do sul do Brasil
author Bauermann, Soraia Girardi
author_facet Bauermann, Soraia Girardi
Macedo, Renato Backes
Behling, Hermann
Pillar, Valerio de Patta
Neves, Paulo Cesar Pereira das
author_role author
author2 Macedo, Renato Backes
Behling, Hermann
Pillar, Valerio de Patta
Neves, Paulo Cesar Pereira das
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bauermann, Soraia Girardi
Macedo, Renato Backes
Behling, Hermann
Pillar, Valerio de Patta
Neves, Paulo Cesar Pereira das
dc.subject.por.fl_str_mv Palinologia
Holoceno
Quaternario
Campanha, Região (RS)
topic Palinologia
Holoceno
Quaternario
Campanha, Região (RS)
Palynology
Holocene
Rio Grande do Sul
Brazil
dc.subject.eng.fl_str_mv Palynology
Holocene
Rio Grande do Sul
Brazil
description A vegetação da região da campanha no Rio Grande do Sul é composta por formações campestres com raras e esparsas ocorrências de florestas de galeria. Uma importante questão discutida entre os botânicos é se no decorrer do Holoceno a paisagem, da região da campanha teve sempre predomínio de vegetação campestre como nos dias atuais ou se ocorreram formações florestais. Estudos palinológicos podem contribuir de maneira significativa para o entendimento desta questão. A análise preliminar da zona transicional entre as florestas e campos no Rio Grande do Sul, permite concluir que no Holoceno superior (3.000 anos A.P.) os elementos campestres dominaram o espectro polínico sobre os demais elementos pertencentes a outros tipos de formações. Significativo intercâmbio deu-se apenas dentro do mesmo hábito campestre, às vezes com prevalência de Poaceae e Baccharis (campos secos); outras vezes de Cyperaceae (campos úmidos).
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-11-09T16:28:12Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/129167
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1519-7530
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000718815
identifier_str_mv 1519-7530
000718815
url http://hdl.handle.net/10183/129167
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de paleontologia. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 11, n. 2 (mai./ago. 2008), p. 87-96
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/2/000718815.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/1/000718815.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129167/3/000718815.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b69d669a5e21ee0aff40bfe934a2882e
fd48e7f52efc72159a79dc3e5771061f
5286ae306e9ec176491f390db609b47b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224888873123840