Síndrome da asfixia perinatal em equinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/127059 |
Resumo: | A Síndrome da Asfixia Perinatal constitui uma das mais importantes causas de mortalidade em potros com até 72 horas. Esta doença é caracterizada por gerar múltiplas alterações no organismo, entretanto as mais comuns são no sistema nervoso central, rins, trato gastrointestinal, sistema cardiovascular, pulmões e fígado (nesta ordem). Existe pouco conhecimento sobre a fisiopatologia da doença em potros. Estudos em neonatos humanos e animais de laboratório sugerem que insultos hipóxicos-isquêmicos iniciam uma cascata de eventos celulares que incluem aumento da liberação de aminoácidos excitatórios, o influxo de cálcio, o desequilíbrio de gradientes iônicos e a depleção de energia. Os sinais de doença nervosa central são os mais comuns e os mais notáveis. Os déficits neurológicos variam desde hipotonia até convulsões, os distúrbios gastrointestinais variam de íleo leve e retardo no esvaziamento gástrico até diarreia sanguinolenta grave e enterocolite necrosante e o comprometimento renal é acompanhado por diversos graus de oligúria. O diagnóstico é realizado com base no histórico do animal, sinais clínicos, exame clínico, achados laboratoriais e exames complementares. O tratamento é multissistêmico e envolve principalmente o controle das convulsões, correção de desequilíbrios metabólicos, suporte cerebral, manutenção dos gases sanguíneos, manutenção da perfusão tecidual, manutenção da função renal e gastrointestinal, tratamento de infecções secundárias e tratamento de suporte. O prognóstico é variável e depende da gravidade da lesão, assim como da resposta do paciente, de uma intervenção precoce e do desenvolvimento de problemas secundários. |
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Berreta, Ana Cláudia RamosMattos, Rodrigo CostaMalschitzky, Eduardo2015-09-25T02:28:07Z2015http://hdl.handle.net/10183/127059000971298A Síndrome da Asfixia Perinatal constitui uma das mais importantes causas de mortalidade em potros com até 72 horas. Esta doença é caracterizada por gerar múltiplas alterações no organismo, entretanto as mais comuns são no sistema nervoso central, rins, trato gastrointestinal, sistema cardiovascular, pulmões e fígado (nesta ordem). Existe pouco conhecimento sobre a fisiopatologia da doença em potros. Estudos em neonatos humanos e animais de laboratório sugerem que insultos hipóxicos-isquêmicos iniciam uma cascata de eventos celulares que incluem aumento da liberação de aminoácidos excitatórios, o influxo de cálcio, o desequilíbrio de gradientes iônicos e a depleção de energia. Os sinais de doença nervosa central são os mais comuns e os mais notáveis. Os déficits neurológicos variam desde hipotonia até convulsões, os distúrbios gastrointestinais variam de íleo leve e retardo no esvaziamento gástrico até diarreia sanguinolenta grave e enterocolite necrosante e o comprometimento renal é acompanhado por diversos graus de oligúria. O diagnóstico é realizado com base no histórico do animal, sinais clínicos, exame clínico, achados laboratoriais e exames complementares. O tratamento é multissistêmico e envolve principalmente o controle das convulsões, correção de desequilíbrios metabólicos, suporte cerebral, manutenção dos gases sanguíneos, manutenção da perfusão tecidual, manutenção da função renal e gastrointestinal, tratamento de infecções secundárias e tratamento de suporte. O prognóstico é variável e depende da gravidade da lesão, assim como da resposta do paciente, de uma intervenção precoce e do desenvolvimento de problemas secundários.The Perinatal Asphyxia Syndrome is one of the most important causes of mortality in neonatal foals. This disease is characterized by multiple dysfunction in the foal, however the most common are in the central nervous system, kidneys, gastrointestinal tract, cardiovascular system, lungs, and liver (in this order). There is little known about the pathophysiology of the disease in foals. Studies in human neonates and laboratory animals suggest that hypoxic-ischemic insults initiate a cascade of cellular events that include increased release of excitatory amino acids, calcium influx, imbalance of ionic gradients and depletion of energy. Central nervous disease signs are the most common and the most notable. Neurological deficits range from hypotonia to seizures, gastrointestinal disorders range from mild ileus and delayed gastric emptying to severe bloody diarrhea and necrotizing enterocolitis and renal impairment is followed by varying degrees of oliguria. Diagnosis is made based on the animal's history, clinical signs, physical examination, laboratory findings, and laboratory tests. Treatment is multisystemic and involves mainly the control of seizures, correction of metabolic imbalances, brain support, maintenance of blood gases, maintenance of tissue perfusion, maintenance of renal and gastrointestinal function, treatment of secondary infections and supportive care. Prognosis is variable and depends on the severity of the lesion as well as the patient's response, early intervention and development of secondary problems.application/pdfporSindrome da asfixia perinatalNeonatologia veterinariaReproducao animal : EquinosExame clinico : AnimaisMorte : Asfixia : DiagnósticoEquineNeonatologyPerinatal asphyxia syndromeSíndrome da asfixia perinatal em equinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2015/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000971298.pdf000971298.pdfTexto completoapplication/pdf857186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127059/1/000971298.pdf5f7d9fe245942561ed2a51b1ddcff18eMD51TEXT000971298.pdf.txt000971298.pdf.txtExtracted Texttext/plain80358http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127059/2/000971298.pdf.txte262821e5cc409eb4bd24da34010d713MD52THUMBNAIL000971298.pdf.jpg000971298.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg879http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127059/3/000971298.pdf.jpg1884786398a0ade6be65ac56a1e382e9MD5310183/1270592018-10-24 08:59:57.251oai:www.lume.ufrgs.br:10183/127059Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-24T11:59:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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