Representatividade de habitats aquáticos continentais e espécies de peixes ameaçadas em Unidades de Conservação do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/198214 |
Resumo: | Os ecossistemas aquáticos continentais estão entre os ambientes mais degradados globalmente e com as maiores proporções de espécies ameaçadas. Apesar disso, são raras as Unidades de Conservação (UC) voltadas para a conservação de águas continentais. Neste trabalho, analisamos a representatividade de diferentes ecossistemas aquáticos nos sistemas de UC do Rio Grande do Sul (RS) em biomas terrestres e ecorregiões aquáticas, levando em consideração as metas internacionais 11 e 12 de Aichi. Utilizamos um mapeamento hidrográfico em escala 1:50000 para distinguir os ambientes lóticos (rios e riachos) e um mapeamento hidrográfico em escala 1:250000 para distinguir os ambientes lênticos (lagos e lagoas). Os ambientes lóticos foram classificados pelo seu tamanho por meio da ordenação de Strahler. Também verificamos em bases de dados se há registros das espécies de peixes de água doce ameaçadas no interior das UC ou em um entorno de 10 km (buffer). Constatamos que a região de estudo se encontra aquém da meta 11 tanto em relação aos biomas Mata Atlântica e Pampa, como para as ecorregiões aquáticas, representando basicamente nascentes e pequenos riachos. Além disso, quase metade das espécies de peixes não possui registros de ocorrência nas UC e entorno. Os resultados sustentam que, para proteger minimamente os ecossistemas aquáticos e sua biodiversidade, há necessidade de expansão ou acréscimo de áreas protegidas e que o planejamento dos sistemas de UC deveria considerar a possibilidade de criação de categorias complementares, distintas das atuais, destinadas mais especificamente a ambientes aquáticos continentais. |
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