Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Cristiani Mintegui Mello
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70259
Resumo: O processo de envelhecimento proporciona mudanças nos níveis de atividade física dos idosos, podendo resultar na redução dos componentes da aptidão física. O estilo de vida sedentário prejudica estas capacidades, sendo que a atividade física regular pode contribuir para a manutenção e melhora dessas variáveis, auxiliando numa qualidade de vida melhor. O estudo foi do tipo descritivo e o objetivo foi analisar os níveis de atividade física diária, aptidão física (nos componentes força e flexibilidade) e qualidade de vida de idosos praticantes e não-praticantes de atividade física regular. A amostra foi composta por indivíduos idosos de ambos os sexos e com idade entre 60 a 82 anos, divididos em dois grupos: o primeiro grupo composto por praticantes de atividades físicas regulares (n=18) e o segundo grupo composto por idosos que não participam de nenhum tipo de atividade física regular (n=19). Os instrumentos foram o Questionário Internacional de Atividade física - IPAQ versão curta para avaliar o nível de atividade física no grupo não-praticante de atividade física regular; o questionário SF-36 para avaliar a qualidade de vida; a bateria de testes de Rikli e Jones para avaliar a força e a flexibilidade de membros superiores e inferiores. Para a análise dos resultados utilizou-se o teste ´t´ para amostras independentes com nível de significância de p< 0,05. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da UFRGS (n.2010036), e todos participantes assinaram o termo de consentimento. A média de idade foi 63,44±5,59 anos para o G1 e 71,83±7,34 anos para o G2. Os resultados encontrados na força foram: Força de Membros Inferiores (FMI) G1=12,94±2,50 rep. e G2=17,33±3,59 rep.; Força de Membros Superiores (FMS) G1= 14,29±2,29 rep. e G2=21,11±3,99 rep. Já na flexibilidade: Flexibilidade de Membros Inferiores (FLMI) G1=5,36±7,57 cm. e G2=1,0±10,7 cm; Flexibilidade de Membros Superiores (FLMS) G1= -5,17±7,45 cm. e G2= -8,78±9,63 cm. No somatório Geral da Qualidade Vida (QV), G1 apresentou média de 116,57±17,66 ptos. e G2=121,29±11,89 ptos. Houve diferença estatística significativa na avaliação da força, porém o mesmo não ocorreu nas outras variáveis avaliadas. Os resultados indicam que apenas na variável força ocorre diferença entre os grupos de estudo, mas não na flexibilidade e qualidade de vida. Os idosos do grupo não-praticante indicam nível de atividade física ativo em função da realização das atividades de vida diária. Deste modo, suas avaliações são similares, indicando que os dois grupos são influenciados positivamente pelas atividades físicas desenvolvidas diariamente, mesmo que estes pratiquem diferentes tipos de atividade física diária.
id UFRGS-2_1a0f14c4e481f0cc42278d71e1363b50
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70259
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Cruz, Cristiani Mintegui MelloGonçalves, Andréa Krüger2013-04-13T01:45:50Z2012http://hdl.handle.net/10183/70259000876158O processo de envelhecimento proporciona mudanças nos níveis de atividade física dos idosos, podendo resultar na redução dos componentes da aptidão física. O estilo de vida sedentário prejudica estas capacidades, sendo que a atividade física regular pode contribuir para a manutenção e melhora dessas variáveis, auxiliando numa qualidade de vida melhor. O estudo foi do tipo descritivo e o objetivo foi analisar os níveis de atividade física diária, aptidão física (nos componentes força e flexibilidade) e qualidade de vida de idosos praticantes e não-praticantes de atividade física regular. A amostra foi composta por indivíduos idosos de ambos os sexos e com idade entre 60 a 82 anos, divididos em dois grupos: o primeiro grupo composto por praticantes de atividades físicas regulares (n=18) e o segundo grupo composto por idosos que não participam de nenhum tipo de atividade física regular (n=19). Os instrumentos foram o Questionário Internacional de Atividade física - IPAQ versão curta para avaliar o nível de atividade física no grupo não-praticante de atividade física regular; o questionário SF-36 para avaliar a qualidade de vida; a bateria de testes de Rikli e Jones para avaliar a força e a flexibilidade de membros superiores e inferiores. Para a análise dos resultados utilizou-se o teste ´t´ para amostras independentes com nível de significância de p< 0,05. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da UFRGS (n.2010036), e todos participantes assinaram o termo de consentimento. A média de idade foi 63,44±5,59 anos para o G1 e 71,83±7,34 anos para o G2. Os resultados encontrados na força foram: Força de Membros Inferiores (FMI) G1=12,94±2,50 rep. e G2=17,33±3,59 rep.; Força de Membros Superiores (FMS) G1= 14,29±2,29 rep. e G2=21,11±3,99 rep. Já na flexibilidade: Flexibilidade de Membros Inferiores (FLMI) G1=5,36±7,57 cm. e G2=1,0±10,7 cm; Flexibilidade de Membros Superiores (FLMS) G1= -5,17±7,45 cm. e G2= -8,78±9,63 cm. No somatório Geral da Qualidade Vida (QV), G1 apresentou média de 116,57±17,66 ptos. e G2=121,29±11,89 ptos. Houve diferença estatística significativa na avaliação da força, porém o mesmo não ocorreu nas outras variáveis avaliadas. Os resultados indicam que apenas na variável força ocorre diferença entre os grupos de estudo, mas não na flexibilidade e qualidade de vida. Os idosos do grupo não-praticante indicam nível de atividade física ativo em função da realização das atividades de vida diária. Deste modo, suas avaliações são similares, indicando que os dois grupos são influenciados positivamente pelas atividades físicas desenvolvidas diariamente, mesmo que estes pratiquem diferentes tipos de atividade física diária.The aging process gives changes in physical activity levels of older people and may result in the reduction of the components of physical fitness and quality of life. The study was descriptive and objectives to analyze the levels of daily physical activity, physical fitness (strength and flexibility) and quality of life of elderly practicing and non-practicing regular physical activity. The sample consisted of elderly individuals of both sexes and aged between 60 and 82 years, divided into two groups: group comprised of practicing regular physical activity (n = 19) and group composed of not practicing any kind of regular physical activity (n = 18). The instruments were the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ short version to evaluate the activity level, the SF-36 questionnaire to assess quality of life, the battery of tests Rikli and Jones to assess the strength and flexibility of the upper and lower. To analyze the results we used the 't' test for independent samples with a significance level of p< 0,05. The research project was approved by the ethics committee of the UFRGS (n.2010036), and all participants signed an informed consent. The mean age was 63.44 ± 5.59 years for G1 and 71.83 ± 7.34 for G2. The results were: Lower Limb Force (IMF) G1 = 12.94 ± 2.50 rep. and G2 = 17.33 ± 3.59 rep.; Force Member Institutions (FMS) G1 = 14.29 ± 2.29 rep. and G2 = 21.11 ± 3.99 rep.: Flexibility of Lower Limbs (FLMI) G1 = 5.36 ± 7.57 cm. and G2 = 1.0 ± 10.7 cm; Flexibility Member Institutions (FLMS) G1 = -5.17 ± 7.45 cm. and G2 = -8.78 ± 9.63 cm. In summation Overall Quality Life (QOL), G1 average 116.57 ± 17.66 Pts. and G2 = 121.29 ± 11.89 Pts. The results indicate that only the variable strength occurs statistically significant difference between the study groups, but not in the flexibility and quality of life. The elderly group of non-practicing physical activity levels indicate active role in carrying out the activities of daily living. Thus, their ratings are similar, indicating that the two groups are positively influenced by physical activity undertaken daily, even if they practice different types of physical activity daily.application/pdfporIdosoAtividade físicaQualidade de vidaFlexibilidadeForçaAgingPhysical activityStrengthFlexibilityQuality of lifeRelação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2012Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000876158.pdf000876158.pdfTexto completoapplication/pdf587035http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/1/000876158.pdf1e70d63d31e99fb9792caad34b895628MD51TEXT000876158.pdf.txt000876158.pdf.txtExtracted Texttext/plain117969http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/2/000876158.pdf.txt34c851d63302c8c9634d6700c3d8abdaMD52THUMBNAIL000876158.pdf.jpg000876158.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1044http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/3/000876158.pdf.jpgb2fa5e1df6236736872e325e0e8aed09MD5310183/702592018-10-15 09:05:36.622oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70259Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:05:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
title Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
spellingShingle Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
Cruz, Cristiani Mintegui Mello
Idoso
Atividade física
Qualidade de vida
Flexibilidade
Força
Aging
Physical activity
Strength
Flexibility
Quality of life
title_short Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
title_full Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
title_fullStr Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
title_full_unstemmed Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
title_sort Relação entre o nível de atividade física, qualidade de vida, força e flexibilidade de idosos
author Cruz, Cristiani Mintegui Mello
author_facet Cruz, Cristiani Mintegui Mello
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Cristiani Mintegui Mello
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gonçalves, Andréa Krüger
contributor_str_mv Gonçalves, Andréa Krüger
dc.subject.por.fl_str_mv Idoso
Atividade física
Qualidade de vida
Flexibilidade
Força
topic Idoso
Atividade física
Qualidade de vida
Flexibilidade
Força
Aging
Physical activity
Strength
Flexibility
Quality of life
dc.subject.eng.fl_str_mv Aging
Physical activity
Strength
Flexibility
Quality of life
description O processo de envelhecimento proporciona mudanças nos níveis de atividade física dos idosos, podendo resultar na redução dos componentes da aptidão física. O estilo de vida sedentário prejudica estas capacidades, sendo que a atividade física regular pode contribuir para a manutenção e melhora dessas variáveis, auxiliando numa qualidade de vida melhor. O estudo foi do tipo descritivo e o objetivo foi analisar os níveis de atividade física diária, aptidão física (nos componentes força e flexibilidade) e qualidade de vida de idosos praticantes e não-praticantes de atividade física regular. A amostra foi composta por indivíduos idosos de ambos os sexos e com idade entre 60 a 82 anos, divididos em dois grupos: o primeiro grupo composto por praticantes de atividades físicas regulares (n=18) e o segundo grupo composto por idosos que não participam de nenhum tipo de atividade física regular (n=19). Os instrumentos foram o Questionário Internacional de Atividade física - IPAQ versão curta para avaliar o nível de atividade física no grupo não-praticante de atividade física regular; o questionário SF-36 para avaliar a qualidade de vida; a bateria de testes de Rikli e Jones para avaliar a força e a flexibilidade de membros superiores e inferiores. Para a análise dos resultados utilizou-se o teste ´t´ para amostras independentes com nível de significância de p< 0,05. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da UFRGS (n.2010036), e todos participantes assinaram o termo de consentimento. A média de idade foi 63,44±5,59 anos para o G1 e 71,83±7,34 anos para o G2. Os resultados encontrados na força foram: Força de Membros Inferiores (FMI) G1=12,94±2,50 rep. e G2=17,33±3,59 rep.; Força de Membros Superiores (FMS) G1= 14,29±2,29 rep. e G2=21,11±3,99 rep. Já na flexibilidade: Flexibilidade de Membros Inferiores (FLMI) G1=5,36±7,57 cm. e G2=1,0±10,7 cm; Flexibilidade de Membros Superiores (FLMS) G1= -5,17±7,45 cm. e G2= -8,78±9,63 cm. No somatório Geral da Qualidade Vida (QV), G1 apresentou média de 116,57±17,66 ptos. e G2=121,29±11,89 ptos. Houve diferença estatística significativa na avaliação da força, porém o mesmo não ocorreu nas outras variáveis avaliadas. Os resultados indicam que apenas na variável força ocorre diferença entre os grupos de estudo, mas não na flexibilidade e qualidade de vida. Os idosos do grupo não-praticante indicam nível de atividade física ativo em função da realização das atividades de vida diária. Deste modo, suas avaliações são similares, indicando que os dois grupos são influenciados positivamente pelas atividades físicas desenvolvidas diariamente, mesmo que estes pratiquem diferentes tipos de atividade física diária.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-04-13T01:45:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/70259
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000876158
url http://hdl.handle.net/10183/70259
identifier_str_mv 000876158
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/1/000876158.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/2/000876158.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70259/3/000876158.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1e70d63d31e99fb9792caad34b895628
34c851d63302c8c9634d6700c3d8abda
b2fa5e1df6236736872e325e0e8aed09
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224444270608384