Avaliação da filtração glomerular através da medida da cistatina C sérica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prates, Aline Bodanese
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Amaral, Fernando Barcellos do, Vacaro, Marina Zerwes, Gross, Jorge Luiz, Camargo, Joiza Lins, Silveiro, Sandra Pinho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/189589
Resumo: A avaliação acurada da função renal através da medida da filtração glomerular (FG) é fundamental na rotina clínica, pois é parte decisiva do diagnóstico e terapêutica. A dosagem sérica de creatinina é o método mais usado, embora apresente limitações, como interferências na dosagem e baixa sensibilidade na detecção de graus menos avançados de perda de função renal. Outros métodos, como depuração de inulina, iohexol, 125I-iotalamato e 51Cr-EDTA, também são descritos com o mesmo propósito, mas são complexos e caros. Desta forma, investigadores ainda buscam um marcador ideal para analisar a função renal. Neste contexto, se encaixam os estudos com a cistatina C, uma substância endógena, que vem sendo relatada como um indicador confiável e de fácil execução. A cistatina C é um membro da família dos inibidores da cisteína protease e está presente em uma variedade de células nucleadas, sendo produzida de forma constante. A sua medida, comparada à da creatinina, sofre menos interferências e apresenta maior acurácia na detecção de reduções incipientes da função renal. O objetivo desta revisão é descrever a medida da cistatina C como uma alternativa confiável para avaliar a FG, analisando valores de referência e usos clínicos.
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