O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Collischonn, Walter
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/229361
Resumo: Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas.
id UFRGS-2_1b7343e87f07d3761719d6045813adda
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229361
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Pontes, Paulo Rógenes MonteiroCollischonn, Walter2021-09-02T04:22:25Z20151414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/229361000970513Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas.This paper is the second of two papers in a series which analyzes and improves the Muskingum-Cunge-Todini (MCT) model. In the first paper the simplified stream flow model and HEC-RAS are compared. The volume error was analyzed. The current paper presents a modification in the MCT model to account for the flow in floodplain rivers, whose velocity in flooded areas is significantly lower than the velocity in the main channel. This paper also shows the volume conservation tests and analysis of DX to avoid volume errors and numerical stability problems. The results show that the improved MCT model is conservative regarding volume.application/pdfporRbrh : revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre, RS. Vol. 20, n. 2 (abr./jun. 2015), p. 298-309Modelos hidrológicosPlanície de inundaçãoVolume conservationNon-linear Muskingum-CungeFloodplainO modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundaçãoThe Muskingum-Cunge-Todini streamflow routing model in floodplain rivers info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000970513.pdf.txt000970513.pdf.txtExtracted Texttext/plain63141http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/2/000970513.pdf.txt1637bd4295ca16f56408aaa1ca9cc7e1MD52ORIGINAL000970513.pdfTexto completoapplication/pdf935665http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/1/000970513.pdfc357a2fa19c03eebc8aa8053b2ebb45eMD5110183/2293612023-12-23 04:28:09.077401oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229361Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-12-23T06:28:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The Muskingum-Cunge-Todini streamflow routing model in floodplain rivers
title O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
spellingShingle O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
Modelos hidrológicos
Planície de inundação
Volume conservation
Non-linear Muskingum-Cunge
Floodplain
title_short O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
title_full O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
title_fullStr O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
title_full_unstemmed O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
title_sort O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
author Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
author_facet Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
Collischonn, Walter
author_role author
author2 Collischonn, Walter
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pontes, Paulo Rógenes Monteiro
Collischonn, Walter
dc.subject.por.fl_str_mv Modelos hidrológicos
Planície de inundação
topic Modelos hidrológicos
Planície de inundação
Volume conservation
Non-linear Muskingum-Cunge
Floodplain
dc.subject.eng.fl_str_mv Volume conservation
Non-linear Muskingum-Cunge
Floodplain
description Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-09-02T04:22:25Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/229361
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1414-381X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000970513
identifier_str_mv 1414-381X
000970513
url http://hdl.handle.net/10183/229361
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Rbrh : revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre, RS. Vol. 20, n. 2 (abr./jun. 2015), p. 298-309
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/2/000970513.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/1/000970513.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 1637bd4295ca16f56408aaa1ca9cc7e1
c357a2fa19c03eebc8aa8053b2ebb45e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225034881040384