O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/229361 |
Resumo: | Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas. |
id |
UFRGS-2_1b7343e87f07d3761719d6045813adda |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229361 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Pontes, Paulo Rógenes MonteiroCollischonn, Walter2021-09-02T04:22:25Z20151414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/229361000970513Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas.This paper is the second of two papers in a series which analyzes and improves the Muskingum-Cunge-Todini (MCT) model. In the first paper the simplified stream flow model and HEC-RAS are compared. The volume error was analyzed. The current paper presents a modification in the MCT model to account for the flow in floodplain rivers, whose velocity in flooded areas is significantly lower than the velocity in the main channel. This paper also shows the volume conservation tests and analysis of DX to avoid volume errors and numerical stability problems. The results show that the improved MCT model is conservative regarding volume.application/pdfporRbrh : revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre, RS. Vol. 20, n. 2 (abr./jun. 2015), p. 298-309Modelos hidrológicosPlanície de inundaçãoVolume conservationNon-linear Muskingum-CungeFloodplainO modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundaçãoThe Muskingum-Cunge-Todini streamflow routing model in floodplain rivers info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000970513.pdf.txt000970513.pdf.txtExtracted Texttext/plain63141http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/2/000970513.pdf.txt1637bd4295ca16f56408aaa1ca9cc7e1MD52ORIGINAL000970513.pdfTexto completoapplication/pdf935665http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/1/000970513.pdfc357a2fa19c03eebc8aa8053b2ebb45eMD5110183/2293612023-12-23 04:28:09.077401oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229361Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-12-23T06:28:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
The Muskingum-Cunge-Todini streamflow routing model in floodplain rivers |
title |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
spellingShingle |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação Pontes, Paulo Rógenes Monteiro Modelos hidrológicos Planície de inundação Volume conservation Non-linear Muskingum-Cunge Floodplain |
title_short |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
title_full |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
title_fullStr |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
title_full_unstemmed |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
title_sort |
O modelo Muskingum-Cunge-Todini em rios com planície de inundação |
author |
Pontes, Paulo Rógenes Monteiro |
author_facet |
Pontes, Paulo Rógenes Monteiro Collischonn, Walter |
author_role |
author |
author2 |
Collischonn, Walter |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pontes, Paulo Rógenes Monteiro Collischonn, Walter |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Modelos hidrológicos Planície de inundação |
topic |
Modelos hidrológicos Planície de inundação Volume conservation Non-linear Muskingum-Cunge Floodplain |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Volume conservation Non-linear Muskingum-Cunge Floodplain |
description |
Esse artigo é o segundo artigo de uma série que analisa o modelo Muskingum-Cunge-Todini (MCT). No primeiro artigo (Pontes e Collischonn, 2012) é feita uma comparação entre os modelos simplificados de propagação de vazão MCT, MCL (Muskingum-Cunge linear) e MCNL (Muskingum-Cunge não linear).Além disso, também são realizados testes em um sistema real. No atual artigo é apresentada uma modificação do modelo MCT para considerar o fluxo em rios com planície de inundação, onde a velocidade na área alagada é significativamente menor do que a velocidade da água na calha principal, o que afeta fortemente a celeridade da onda de cheia. Também foram realizados testes de conservação de volume variando declividade, rugosidade, discretização temporal e espacial. Além disso, foi realizada uma análise acerca do valor de ∆x ideal, para evitar problemas de volume ou instabilidade numérica, e acerca dos critérios de aplicabilidade descritos por Ponce (1989). O modelo MCT considerando planície de inundação foi comparado com o modelo hidrodinâmico HEC-RAS já consagrado na literatura, e um modelo Muskingum-Cunge não linear (Tucci, 2005). Os resultados mostram que o modelo MCT modificado para considerar a planície de inundação conserva o volume nos casos de variação de declividade e rugosidade. Com relação aos valores de ∆x, o modelo apre- senta certa sensibilidade. Valores muito altos de ∆x podem originar erros de vazão de pico e tempo de ocorrência da vazão de pico, além de instabilidade nos hidrogramas. Os mesmos problemas podem ser identificados no modelo HEC-RAS quando adotado ∆x altos. Também foi sugerida uma formulação para o cálculo do ∆x ideal. Esse novo valor diminui a ocorrência de erros de volume e instabilidade nos hidrogramas. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-09-02T04:22:25Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/229361 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1414-381X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000970513 |
identifier_str_mv |
1414-381X 000970513 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/229361 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Rbrh : revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre, RS. Vol. 20, n. 2 (abr./jun. 2015), p. 298-309 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/2/000970513.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229361/1/000970513.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1637bd4295ca16f56408aaa1ca9cc7e1 c357a2fa19c03eebc8aa8053b2ebb45e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817725113579077632 |