Os grandes debates dos anos 1920 : notas sobre o feminino, em psicanálise
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/253069 |
Resumo: | Este trabalho tem como foco a emergência de uma geração de psicanalistas mulhe res, nos anos 1920, cuja autoria foi reconhecida e que encontrou um lugar na his tória do movimento psicanalítico. A partir de um breve contraste com a geração de psicanalistas mulheres dos anos 1910, o artigo interroga: o que tornou possível às analistas dos anos 1920 ocuparem um novo lugar? Nesse sentido, realçamos dois processos: o avanço das lutas feministas, encarnadas no movimento sufragista, e a abertura de um tempo em que as controvérsias, no movimento psicanalítico, não implicam, necessariamente, rupturas. A partir do Congresso de Berlim, em 1922, três temas dominaram os debates: a formalização da prática clínica, a análise de crianças e a sexualidade feminina. Nossa hipótese é de que o problema do feminino perpassa esses três temas como efeito de uma marca instaurada pela geração de 1910, que a de 1920 ativa, retrospectivamente. |
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Rosa, Camila Terra daWeinmann, Amadeu de Oliveira2022-12-22T04:53:30Z20210100-8692http://hdl.handle.net/10183/253069001150927Este trabalho tem como foco a emergência de uma geração de psicanalistas mulhe res, nos anos 1920, cuja autoria foi reconhecida e que encontrou um lugar na his tória do movimento psicanalítico. A partir de um breve contraste com a geração de psicanalistas mulheres dos anos 1910, o artigo interroga: o que tornou possível às analistas dos anos 1920 ocuparem um novo lugar? Nesse sentido, realçamos dois processos: o avanço das lutas feministas, encarnadas no movimento sufragista, e a abertura de um tempo em que as controvérsias, no movimento psicanalítico, não implicam, necessariamente, rupturas. A partir do Congresso de Berlim, em 1922, três temas dominaram os debates: a formalização da prática clínica, a análise de crianças e a sexualidade feminina. Nossa hipótese é de que o problema do feminino perpassa esses três temas como efeito de uma marca instaurada pela geração de 1910, que a de 1920 ativa, retrospectivamente.This paper focuses on the emergence of a women’s psychoanalysts generation, in the 1920’s, whose authorship was recognized and that founded a place in the history of the psychoanalytic movement. Stating from a brief contrast with the women’s psy choanalysts generation from the 1910’s, this paper questions: what made possible to the analysts from the 1920’s to occupy a new position? In this sense, we highlight two processes: the advance of the feminists fights, incarnated in the suffragist move ment, and the opening of a time of controversy, in the psychoanalytic movement, that do not, necessarily, implies ruptures. From the Berlin’s Congress, in 1922, three themes dominate these debates: the formalization of the clinical practice, the analy sis of children and the female sexuality. Our hypothesis is that the femininity problem pass through these three themes as effect of a mark established by the generation of 1910, which the generation from 1920 activate, retrospectively.Este trabajo se centra en el surgimiento de una generación de mujeres psicoana listas en la década de 1920, cuya autoría fue reconocida y que encontró un lugar en la historia del movimiento psicoanalítico. Partiendo de un breve contraste con la generación de mujeres psicoanalistas de la década de 1910, el artículo se pregunta: ¿qué hizo posible que las mujeres analistas de la década de 1920 ocuparan un nuevo lugar? En este sentido, destacamos dos procesos: el avance de las luchas feminis tas, encarnadas en el movimiento sufragista, y la apertura de un tiempo en que las controversias, en el movimiento psicoanalítico, no necesariamente implican rupturas. A partir del Congreso de Berlín, en 1922, tres temas dominan los debates: la formali zación de la práctica clínica, el análisis de los niños y la sexualidad femenina. Nuestra hipótesis es que el problema de lo femenino permea estos tres temas como efecto de una marca establecida que la generación de 1920 activa, retrospectivamente.application/pdfporArquivos brasileiros de psicologia. Rio de Janeiro. Vol. 73, n. 3 (2021), p. 23-38MulheresFeminismoPsicanálise e históriaSexualidade femininaFemininoPsychoanalysisHistoryFemininityPioneers of psychoanalysisPsicoanálisisHistoriaFemeninoPioneras del psicoanálisisOs grandes debates dos anos 1920 : notas sobre o feminino, em psicanáliseThe great debates of the 1920s : notes on the feminine, in psychoanalysisLos grandes debates de la década de 1920 : apuntes sobre lo femenino, en psicoanálisisinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001150927.pdf.txt001150927.pdf.txtExtracted Texttext/plain56658http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253069/2/001150927.pdf.txt33b91576954e80ba1b80ac6f1cf43eb1MD52ORIGINAL001150927.pdfTexto completoapplication/pdf321843http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253069/1/001150927.pdff5cbc91d47b2a5586bb5c30a36b9d1f0MD5110183/2530692023-08-17 03:37:30.577594oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253069Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-17T06:37:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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