Achados clínicos e patológicos em cães com meningoencefalite granulomatosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wolmeister, Amanda Korbes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/206584
Resumo: A meningoencefalite granulomatosa (MEG) é uma doença inflamatória, não supurativa, idiopática do sistema nervoso central de cães. Acomete com maior frequência fêmeas, de raças de pequeno porte com idade variando de cinco à oito anos. A MEG possui três formas de apresentação: disseminada, focal e ocular, e os sinais clínicos e evolução dependerão da forma desenvolvida. O diagnóstico definitivo dá-se através da histopatologia, onde na microscopia as lesões características são manguitos perivasculares compostos principalmente por linfócitos e macrófagos, e em menor quantidade plasmócitos. O objetivo deste estudo é caracterizar os dados clínicos, epidemiológicos e lesões histopatológicas presente em cães diagnosticados com MEG pelo Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em um período de 10 anos. Através das requisições de necropsia foi observado que caninos fêmeas, de cinco a sete anos de idade, das raças Maltês e Poodle foram os mais acometidos pela MEG. Os sinais clínicos foram inespecíficos sendo ataxia, déficits proprioceptivos e dor cervical os mais evidentes. Na histopatologia as lesões constituíam-se de infiltrados inflamatórios perivasculares, compostos em sua maioria por linfócitos e macrófagos e em menor quantidade por plasmócitos. Foi observado maior acometimento de substância branca e presença de malacia e as lesões distribuíam-se principalmente em encéfalo. No mapeamento da medula espinhal a substância branca também foi a mais acometida e maior intensidade de infiltrados inflamatórios foram observados na medula espinhal cervical e torácica.
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