Meningoencefalite granulomatosa em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crespo, Fernando Dupont
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/106628
Resumo: A Meningoencefalite Granulomatosa (MEG) é uma doença inflamatória de origem desconhecida, progressiva e frequentemente fatal do Sistema Nervoso Central (SNC), que afeta principalmente cães de raças pequenas. Um diagnóstico definitivo da MEG só pode ser conseguido através de exames histopatológicos de amostras coletadas, geralmente após o óbito do animal. Esta patologia pode afetar ambos os sexos, embora fêmeas mostrem uma maior incidência da doença. As lesões causadas em decorrência da MEG são geralmente restritas ao SNC e ocorrem mais comumente dentro da substância branca cerebral, no cerebelo, na porção caudal do tronco cerebral e na medula espinhal cervical. Três formas da doença têm sido descritas com base nos locais das lesões no cérebro. A MEG Focal tem início progressivo e geralmente fica situada em um local do cérebro ou da medula. A MEG Multifocal, ou Disseminada, por sua vez, é uma doença progressiva caracterizada por múltiplas lesões e causam variados sinais clínicos. Já a MEG Ocular tem início estático ou progressivo que afeta os olhos tanto uni quanto bilateralmente. O diagnóstico presumível para a MEG é baseado no histórico do paciente, nos achados clínicos e análise de fluído cérebro espinhal; porém, a lista de diagnósticos diferenciais é longa. Escaneamento por Tomografia Computadorizada (TC) e imagens de Ressonância Magnética (RM) são ferramentas de diagnóstico úteis para detectar danos cerebrais citados.
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