Preferências alimentares e neofobia alimentar em crianças de escolas estaduais do munícipio de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/87093 |
Resumo: | Introdução: Aprender a comer é essencial para a saúde. Compreender as preferências alimentares das crianças, verificar a existência de neofobias alimentares e observar diferenças de idade e gênero são elementos fundamentais para o planejamento da educação alimentar e nutricional. Para isso é preciso elaborar programas efetivos para mudar hábitos alimentares das crianças e construir adultos mais saudáveis e conscientes da importância da alimentação em suas vidas. Objetivos: Verificar as preferências alimentares de escolares e de seus cuidadores, o nível de neofobia alimentar nas crianças e as atitudes do cuidador em relação à alimentação da criança e as correlações entre si. Métodos: Participaram do estudo 113 crianças matriculadas em 5 escolas estaduais pertencentes ao território adscrito da UBS Santa Cecília-HCPA. Foram enviados questionários para que os responsáveis preenchessem em casa e enviassem às escolas. Os instrumentos enviados foram: uma escala de preferências alimentares, uma escala de atitudes do cuidador em relação à alimentação da criança e um questionário de dados gerais, onde era possível analisar o nível de neofobia e o temperamento das crianças referido pelos cuidadores. Resultados: Foi encontrada correlação significativa de preferência entre alguns alimentos das crianças e de seus cuidadores. Independente do estado nutricional das crianças, estas têm preferência por alimentos mais ricos em açúcar e gordura. A maioria das crianças foi classificada como eutrófica (54%), 24,8% como sobrepeso e 21,6% como obesidade. Os responsáveis foram classificados em sua maioria como eutróficos (41,6%) também, porém o percentual de sobrepeso e obesidade foi maior: 38,1% como sobrepeso e 20,3% como obesidade. Os responsáveis foram classificados em sua maioria como eutróficos (41,6%) também, porém o percentual de sobrepeso e obesidade foi maior: 38,1% como sobrepeso e 20,3% como obesidade. Neste estudo a maioria das crianças apresentou níveis de neofobia de baixo (38.93%) a médio (40.7%) e as meninas foram consideradas menos neofóbicas que os meninos. Para as atitudes de controle, os cuidadores, em sua maioria, têm a prática de restringir que sua criança coma determinados tipos de alimento. Para as atitudes de responsabilidade, os cuidadores sempre monitoram o que sua criança come. Conclusão: Mais estudos são necessários na área para constante investigação do hábito alimentar das crianças, uma vez que é necessário intervir desde muito cedo para que tenhamos resultados a longo prazo. |
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Faccin, RafaelaRamos, Maurem2014-02-07T01:52:45Z2013http://hdl.handle.net/10183/87093000910393Introdução: Aprender a comer é essencial para a saúde. Compreender as preferências alimentares das crianças, verificar a existência de neofobias alimentares e observar diferenças de idade e gênero são elementos fundamentais para o planejamento da educação alimentar e nutricional. Para isso é preciso elaborar programas efetivos para mudar hábitos alimentares das crianças e construir adultos mais saudáveis e conscientes da importância da alimentação em suas vidas. Objetivos: Verificar as preferências alimentares de escolares e de seus cuidadores, o nível de neofobia alimentar nas crianças e as atitudes do cuidador em relação à alimentação da criança e as correlações entre si. Métodos: Participaram do estudo 113 crianças matriculadas em 5 escolas estaduais pertencentes ao território adscrito da UBS Santa Cecília-HCPA. Foram enviados questionários para que os responsáveis preenchessem em casa e enviassem às escolas. Os instrumentos enviados foram: uma escala de preferências alimentares, uma escala de atitudes do cuidador em relação à alimentação da criança e um questionário de dados gerais, onde era possível analisar o nível de neofobia e o temperamento das crianças referido pelos cuidadores. Resultados: Foi encontrada correlação significativa de preferência entre alguns alimentos das crianças e de seus cuidadores. Independente do estado nutricional das crianças, estas têm preferência por alimentos mais ricos em açúcar e gordura. A maioria das crianças foi classificada como eutrófica (54%), 24,8% como sobrepeso e 21,6% como obesidade. Os responsáveis foram classificados em sua maioria como eutróficos (41,6%) também, porém o percentual de sobrepeso e obesidade foi maior: 38,1% como sobrepeso e 20,3% como obesidade. Os responsáveis foram classificados em sua maioria como eutróficos (41,6%) também, porém o percentual de sobrepeso e obesidade foi maior: 38,1% como sobrepeso e 20,3% como obesidade. Neste estudo a maioria das crianças apresentou níveis de neofobia de baixo (38.93%) a médio (40.7%) e as meninas foram consideradas menos neofóbicas que os meninos. Para as atitudes de controle, os cuidadores, em sua maioria, têm a prática de restringir que sua criança coma determinados tipos de alimento. Para as atitudes de responsabilidade, os cuidadores sempre monitoram o que sua criança come. Conclusão: Mais estudos são necessários na área para constante investigação do hábito alimentar das crianças, uma vez que é necessário intervir desde muito cedo para que tenhamos resultados a longo prazo.Introduction: Learning to eat is essential for health. Understanding children’s food preference, verify the existence of food neophobias and observe differences in gender and age are fundamental elements for planning food education and nutrition. To do this we must develop effective programs to change dietary habits of children and build healthier and more aware adults about the importance of food in their lives. Objectives: Check the food preferences of school children and their relatives, the food neophobia level in children and their parents attitudes about their children’s feeding behavior and its correlations. Methods: 113 children, attendants of 5 public schools inside the territory of UBS Santa Cecília-HCPA, were surveyed. Forms were sent for their responsible to fill at home and send to the schools. The sent forms were: one food preferences form, one responsible attitudes about their children’s feeding behavior and one general data form, so it was possible to analyze the neophobia level and temperament of children, as said by their parents. Results: It was discovered a significant correlation of food preference between some children and their responsible. Regardless the nutritional state of children, they prefer food with lots of sugar and fat. Most children were classified as eutrophic (54%), 24,8% as overweight and 20,3% as obese. The responsibles were classified mostly as eutrophic (41,6%), 38,1% as overweight and 17,8% as obese. In this study most of children showed low (38,93%) to medium (40,7%) neophobia levels and girls were considered less neophobic than boys. About control attitudes, most of the responsibles usually restrict what their children eat. About responsibility attitudes, the parents always monitor what their children eat. About responsibility attitudes, the parents always monitor what their children eat. Conclusion: More studies are necessary in the area for constant investigation about children’s feeding behavior, since it is necessary to interfere from the very the beginning to achieve long term results.application/pdfporPreferências alimentaresEducação alimentar e nutricionalCriançaCuidadoresFood preferencesFood neophobiaSchool childrenParentsPreferências alimentares e neofobia alimentar em crianças de escolas estaduais do munícipio de Porto AlegreFood preferences and food neophobia in public school children from Porto Alegre info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2013Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000910393.pdf000910393.pdfTexto completoapplication/pdf851325http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87093/1/000910393.pdfe4c44393787f068422663b49c1a9c811MD51TEXT000910393.pdf.txt000910393.pdf.txtExtracted Texttext/plain89478http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87093/2/000910393.pdf.txt40799c853fc7630e2c0723ed780a3f06MD52THUMBNAIL000910393.pdf.jpg000910393.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1111http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87093/3/000910393.pdf.jpge0ac5c5c1107e1a815dfa79e665e8800MD5310183/870932018-10-17 09:23:49.987oai:www.lume.ufrgs.br:10183/87093Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T12:23:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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