Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schons, Pedro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/133511
Resumo: Os testes de salto verticais são amplamente usados nos esportes para identificar parâmetros como a produção de potência nos membros inferiores. Em adição, a dinamometria isocinética é frequentemente realizada para verificar pico de torque, déficit contra lateral e razão convencional de torque entre os músculos quadríceps e isquiotibias. Estes parâmetros podem estar relacionados com o desempenho de saltos em atletas de voleibol. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi correlacionar os valores de força isocinética de flexão e extensão de joelho com o desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol. Quinze atletas profissionais de voleibol masculino (92,4 ± 9,4 kg de massa corporal, 26,8 ± 6,1 anos de idade, 195,9 ± 6,7 cm de altura e 11,3 ± 1,6 % de gordura) foram avaliados em um dinamômetro isocinético nas velocidades 60, 180 e 300°. s-1. Por meio deste foram obtidos os picos de torque dos flexores e extensores de joelho usados para o cálculo do déficit contralateral e razão convencional. Para a análise dos saltos, foi utilizada uma plataforma de força e realizados saltos com contra movimento (CMJ) e salto agachados sem (SJ) dos quais foram obtidos os dados de força vertical e processados para obtenção de força máxima, pico de velocidade, altura e potência dos saltos. Foram encontradas correlações fortes e regulares significativas entre o pico de torque e a altura dos saltos CMJ (60r=0,591; 180r=0,524;0,637; 300r=0,625; 0,681; 0,789) e SJ (60r=0,615; 180r=0,665; 300r=0,633; 0,632; 0,666) e entre o pico de torque e a força vertical máxima dos saltos CMJ (60r=0,709; 0,541; 180r= 0,771; 0,574; 0,676; 300r=0,820; 0,636; 0,683) e SJ (60r=0,669; 0,764; 180r=0,766; 0,755; 0,822; 300r=0,787; 0,720; 0,629). Com relação aos desequilíbrios musculares, foram observadas algumas correlações para o déficit contralateral e nenhuma para razão convencional. Conclui-se que os valores de força isocinética de joelho, principalmente os de pico de torque, foram significativamente correlacionados com desempenho dos saltos. Entretanto, os desequilíbrios musculares obtidos parecem desempenhar um papel menor no desempenho dos saltos dos atletas de voleibol avaliados neste estudo.
id UFRGS-2_20a7db8fd147613c4d192ed0c912fecf
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/133511
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Schons, PedroPeyré-Tartaruga, Leonardo AlexandreRosa, Rodrigo Gomes da2016-03-09T02:06:18Z2015http://hdl.handle.net/10183/133511000983968Os testes de salto verticais são amplamente usados nos esportes para identificar parâmetros como a produção de potência nos membros inferiores. Em adição, a dinamometria isocinética é frequentemente realizada para verificar pico de torque, déficit contra lateral e razão convencional de torque entre os músculos quadríceps e isquiotibias. Estes parâmetros podem estar relacionados com o desempenho de saltos em atletas de voleibol. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi correlacionar os valores de força isocinética de flexão e extensão de joelho com o desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol. Quinze atletas profissionais de voleibol masculino (92,4 ± 9,4 kg de massa corporal, 26,8 ± 6,1 anos de idade, 195,9 ± 6,7 cm de altura e 11,3 ± 1,6 % de gordura) foram avaliados em um dinamômetro isocinético nas velocidades 60, 180 e 300°. s-1. Por meio deste foram obtidos os picos de torque dos flexores e extensores de joelho usados para o cálculo do déficit contralateral e razão convencional. Para a análise dos saltos, foi utilizada uma plataforma de força e realizados saltos com contra movimento (CMJ) e salto agachados sem (SJ) dos quais foram obtidos os dados de força vertical e processados para obtenção de força máxima, pico de velocidade, altura e potência dos saltos. Foram encontradas correlações fortes e regulares significativas entre o pico de torque e a altura dos saltos CMJ (60r=0,591; 180r=0,524;0,637; 300r=0,625; 0,681; 0,789) e SJ (60r=0,615; 180r=0,665; 300r=0,633; 0,632; 0,666) e entre o pico de torque e a força vertical máxima dos saltos CMJ (60r=0,709; 0,541; 180r= 0,771; 0,574; 0,676; 300r=0,820; 0,636; 0,683) e SJ (60r=0,669; 0,764; 180r=0,766; 0,755; 0,822; 300r=0,787; 0,720; 0,629). Com relação aos desequilíbrios musculares, foram observadas algumas correlações para o déficit contralateral e nenhuma para razão convencional. Conclui-se que os valores de força isocinética de joelho, principalmente os de pico de torque, foram significativamente correlacionados com desempenho dos saltos. Entretanto, os desequilíbrios musculares obtidos parecem desempenhar um papel menor no desempenho dos saltos dos atletas de voleibol avaliados neste estudo.Vertical jump tests are widely used in sports to identify parameters such as power production of lower limbs. In addition, isokinetic dynamometry is usually performed to verify peak torque, bilateral strength asymmetry and the torque ratio between the hamstring and quadriceps muscles. These parameters could be related with jump performance in volleyball athletes. Therefore, the aim of the present study was to correlate the isokinetic strength values of knee flexion and knee extension with the jump performance in volleyball athletes. Fifteen male professional volleyball athletes (92,4 ± 9,4 kg of body mass, 26,8 ± 6,1 years old , 195,9 ± 6,7 cm of height e 11,3 ± 1,6 % of fat mass) were evaluated using an isokinetic dynamometer at angular velocities of 60º, 180º and 300°s-1. In addition, they performed the counter- movement jump (CMJ) and squat jump (SJ) tests on a force plate to obtain maximal vertical force, peak velocity, height, and jump power. We found strong and moderate coefficients of correlation significant between peak torque and height of jumps CMJ (60r=0,591; 180r=0,524;0,637; 300r=0,625; 0,681; 0,789) and SJ (60r=0,615; 180r=0,665; 300r=0,633; 0,632; 0,666) and peak of torque and maximal vertical force of jumps CMJ (60r=0,709; 0,541; 180r= 0,771; 0,574; 0,676; 300r=0,820; 0,636; 0,683) and SJ (60r=0,669; 0,764; 180r=0,766; 0,755; 0,822; 300r=0,787; 0,720; 0,629). In contrast, no correlations were observed between torque ratio and jump performance. In conclusion, the isokinetic strength values of the knee, mainly the peak torque, showed significant relations with jump performance. However, muscles imbalances seem to play a minor role in jump performance in our volleyball athletes.application/pdfporVoleibolSaltosJoelhoRelação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2015Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000983968.pdf000983968.pdfTexto completoapplication/pdf234940http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/1/000983968.pdf87eeaf8757cf3fc1e2f9422fb930c7b8MD51TEXT000983968.pdf.txt000983968.pdf.txtExtracted Texttext/plain73427http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/2/000983968.pdf.txt1bc8a57bc0ee3bb69c58d32ed29c98aeMD52THUMBNAIL000983968.pdf.jpg000983968.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1079http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/3/000983968.pdf.jpg9b885c76bcc86fc7d83aeaa846cfdab6MD5310183/1335112018-10-29 08:53:11.564oai:www.lume.ufrgs.br:10183/133511Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T11:53:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
title Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
spellingShingle Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
Schons, Pedro
Voleibol
Saltos
Joelho
title_short Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
title_full Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
title_fullStr Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
title_full_unstemmed Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
title_sort Relação da força isocinética dos extensores e flexores de joelho com desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol
author Schons, Pedro
author_facet Schons, Pedro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Schons, Pedro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rosa, Rodrigo Gomes da
contributor_str_mv Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
Rosa, Rodrigo Gomes da
dc.subject.por.fl_str_mv Voleibol
Saltos
Joelho
topic Voleibol
Saltos
Joelho
description Os testes de salto verticais são amplamente usados nos esportes para identificar parâmetros como a produção de potência nos membros inferiores. Em adição, a dinamometria isocinética é frequentemente realizada para verificar pico de torque, déficit contra lateral e razão convencional de torque entre os músculos quadríceps e isquiotibias. Estes parâmetros podem estar relacionados com o desempenho de saltos em atletas de voleibol. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi correlacionar os valores de força isocinética de flexão e extensão de joelho com o desempenho de saltos verticais em atletas de voleibol. Quinze atletas profissionais de voleibol masculino (92,4 ± 9,4 kg de massa corporal, 26,8 ± 6,1 anos de idade, 195,9 ± 6,7 cm de altura e 11,3 ± 1,6 % de gordura) foram avaliados em um dinamômetro isocinético nas velocidades 60, 180 e 300°. s-1. Por meio deste foram obtidos os picos de torque dos flexores e extensores de joelho usados para o cálculo do déficit contralateral e razão convencional. Para a análise dos saltos, foi utilizada uma plataforma de força e realizados saltos com contra movimento (CMJ) e salto agachados sem (SJ) dos quais foram obtidos os dados de força vertical e processados para obtenção de força máxima, pico de velocidade, altura e potência dos saltos. Foram encontradas correlações fortes e regulares significativas entre o pico de torque e a altura dos saltos CMJ (60r=0,591; 180r=0,524;0,637; 300r=0,625; 0,681; 0,789) e SJ (60r=0,615; 180r=0,665; 300r=0,633; 0,632; 0,666) e entre o pico de torque e a força vertical máxima dos saltos CMJ (60r=0,709; 0,541; 180r= 0,771; 0,574; 0,676; 300r=0,820; 0,636; 0,683) e SJ (60r=0,669; 0,764; 180r=0,766; 0,755; 0,822; 300r=0,787; 0,720; 0,629). Com relação aos desequilíbrios musculares, foram observadas algumas correlações para o déficit contralateral e nenhuma para razão convencional. Conclui-se que os valores de força isocinética de joelho, principalmente os de pico de torque, foram significativamente correlacionados com desempenho dos saltos. Entretanto, os desequilíbrios musculares obtidos parecem desempenhar um papel menor no desempenho dos saltos dos atletas de voleibol avaliados neste estudo.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-03-09T02:06:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/133511
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000983968
url http://hdl.handle.net/10183/133511
identifier_str_mv 000983968
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/1/000983968.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/2/000983968.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/133511/3/000983968.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 87eeaf8757cf3fc1e2f9422fb930c7b8
1bc8a57bc0ee3bb69c58d32ed29c98ae
9b885c76bcc86fc7d83aeaa846cfdab6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224499454017536