Comportamento da força dos extensores e flexores de joelho avaliada em diferentes velocidades nas posições específicas dos jogadores de voleibol profissional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oses, Victor Hugo Szortyka
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253268
Resumo: O voleibol passou por diversas mudanças regimentais, técnicas e táticas ao longo do tempo, como resultado deste processo ocorreu a especialização dos jogadores em diferentes posições. As diferenças de demandas técnicas e táticas entre as posições podem refletir no comportamento da força e equilíbrios de força de membros inferiores dos jogadores. Além disso, as diferentes velocidades de execução na avaliação de força no dinamômetro isocinético podem alterar as medidas de força e seus desequilíbrios, necessitando ser investigada para criar parâmetros específicos para cada velocidade de execução. Assim, o objetivo do estudo foi comparar o comportamento da força e equilíbrios de força dos extensores e flexores de joelho nas posições específicas dos jogadores de voleibol profissional avaliados em diferentes velocidades no dinamômetro isocinético. Quarenta jogadores de voleibol profissional masculino que disputaram a Superliga nacional do Brasil no período de 3 temporadas foram avaliados nesse estudo (26,55 ± 0,92 anos, 92,71 ± 1,55 kg e 196,98 ± 1,05 cm). Os jogadores foram classificados de acordo com sua posição de atuação nos jogos oficiais. Foi realizada a avaliação do pico de torque concêntrico dos extensores e flexores do joelho no dinamômetro isocinético nas velocidades de 60 graus/s, 180 graus/s e 300 graus/s, sendo a perna mais forte considerada como a perna dominante. Os equilíbrios musculares foram avaliados pelos cálculos de déficit contralateral e razão convencional. Para comparação das variáveis obtidas, foi adotado o método de Equações de Estimativas Generalizadas. O post hoc de LSD foi utilizado para localizar as diferenças. O nível de significância adotado foi de α ≤ 0,05. Houve diferença significativa apenas da força de flexores de joelho da perna dominante dos centrais em relação as outras posições nas três velocidades de execução no dinamômetro isocinético para o pico de torque não normalizado (p < 0,05). Essa diferença indicou que os centrais apresentaram maior pico de torque não normalizado do que as demais posições, entretanto a diferença não foi encontrada quando o pico de torque foi normalizado pela massa corporal (p > 0,05). Quanto aos equilíbrios musculares avaliados, não houve diferença significativa entre as posições (p > 0,05). Em relação a velocidade de execução no dinamômetro isocinético, as variáveis de pico de torque e razão convencional apresentaram diferenças significativas em todas as análises (p < 0,05). De maneira contrária, o déficit contralateral não apresentou diferenças significativas para algumas análises (p > 0,05). Apesar das diferenças nas necessidades técnicas e táticas entre as posições, a força muscular e os equilíbrios de força dos extensores e flexores de joelho parecem ser semelhantes. A utilização dos parâmetros de força e equilíbrios de força dos extensores e flexores de joelho devem levar em consideração a velocidade de execução no dinamômetro isocinético para a prescrição de treinamento de jogadores de voleibol profissional masculino.
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Quarenta jogadores de voleibol profissional masculino que disputaram a Superliga nacional do Brasil no período de 3 temporadas foram avaliados nesse estudo (26,55 ± 0,92 anos, 92,71 ± 1,55 kg e 196,98 ± 1,05 cm). Os jogadores foram classificados de acordo com sua posição de atuação nos jogos oficiais. Foi realizada a avaliação do pico de torque concêntrico dos extensores e flexores do joelho no dinamômetro isocinético nas velocidades de 60 graus/s, 180 graus/s e 300 graus/s, sendo a perna mais forte considerada como a perna dominante. Os equilíbrios musculares foram avaliados pelos cálculos de déficit contralateral e razão convencional. Para comparação das variáveis obtidas, foi adotado o método de Equações de Estimativas Generalizadas. O post hoc de LSD foi utilizado para localizar as diferenças. O nível de significância adotado foi de α ≤ 0,05. Houve diferença significativa apenas da força de flexores de joelho da perna dominante dos centrais em relação as outras posições nas três velocidades de execução no dinamômetro isocinético para o pico de torque não normalizado (p < 0,05). Essa diferença indicou que os centrais apresentaram maior pico de torque não normalizado do que as demais posições, entretanto a diferença não foi encontrada quando o pico de torque foi normalizado pela massa corporal (p > 0,05). Quanto aos equilíbrios musculares avaliados, não houve diferença significativa entre as posições (p > 0,05). Em relação a velocidade de execução no dinamômetro isocinético, as variáveis de pico de torque e razão convencional apresentaram diferenças significativas em todas as análises (p < 0,05). De maneira contrária, o déficit contralateral não apresentou diferenças significativas para algumas análises (p > 0,05). Apesar das diferenças nas necessidades técnicas e táticas entre as posições, a força muscular e os equilíbrios de força dos extensores e flexores de joelho parecem ser semelhantes. A utilização dos parâmetros de força e equilíbrios de força dos extensores e flexores de joelho devem levar em consideração a velocidade de execução no dinamômetro isocinético para a prescrição de treinamento de jogadores de voleibol profissional masculino.Volleyball has undergone several changes in the rules, techniques and tactics over time, as a result of this process occurred the specialization of players in different positions. The differences in technical and tactical demands between the positions can reflect in the behavior of the strength and balance of strength of the lower limbs of the players. In addition, the different speeds of execution in the evaluation of force in the isokinetic dynamometer can alter the measures of force and their imbalances, needing to be investigated to create specific parameters for each speed of execution. Thus, the objective of the study was to compare the force behavior and force balances of the extensors and knee flexors in the specific positions of professional volleyball players evaluated at different speeds in the isokinetic dynamometer. Forty male professional volleyball players who competed in the Brazilian National Super League during the 3 seasons were evaluated in this study (26.55 ± 0.92 years, 92.71 ± 1.55 kg and 196.98 ± 1.05 cm). The players were classified according to their position in the official games. The evaluation of concentric peak torque of the extensors and knee flexors was performed on the isokinetic dynamometer at speeds of 60 degrees/s, 180 degrees/s and 300 degrees/s, the strongest leg being considered as the dominant leg. Muscle balances were evaluated by contralateral deficit and conventional ratio calculations. To compare the variables obtained, the Generalized Estimation Equations method was adopted. The LSD post hoc was used to locate the differences. The level of significance adopted was α ≤ 0.05. There was a significant difference only in the strength of knee flexors of the dominant leg of the central units in relation to the other positions in the three performance velocities of the isokinetic dynamometer for the non- normalized peak torque (p < 0.05). This difference indicated that the central units had a higher non-normalized peak torque than the other positions, however the difference was not found when the peak torque was normalized by body mass (p > 0.05). As for the muscle balances evaluated, there was no significant difference between the positions (p > 0.05). Regarding the speed of execution in the isokinetic dynamometer, the peak torque variables and conventional ratio showed significant differences in all analyses (p < 0.05). On the other hand, the contralateral deficit did not present significant differences for some analyses (p > 0.05). Despite the differences in the technical and tactical needs between the positions, the muscle strength and the balance of strength of the extensors and knee flexors seem to be similar. The use of force parameters and force balances of the extensors and knee flexors should take into account the speed of execution in the isokinetic dynamometer for the prescription of training of male professional volleyball players.application/pdfporVoleibolJoelhoForça muscularVolleyballKneeMuscle strengthComportamento da força dos extensores e flexores de joelho avaliada em diferentes velocidades nas posições específicas dos jogadores de voleibol profissionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2019Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001158427.pdf.txt001158427.pdf.txtExtracted Texttext/plain75081http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253268/2/001158427.pdf.txt8cbf66753eb6b32281eebf19ece016eeMD52ORIGINAL001158427.pdfTexto completoapplication/pdf446684http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253268/1/001158427.pdf82516bc0757b315a403c4cd4db5c7cebMD5110183/2532682022-12-29 05:50:52.58925oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253268Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-12-29T07:50:52Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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