Autonomia da luz cênica : o teatro pós-dramático e a obra de James Turrell
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225547 |
Resumo: | O presente artigo propõe realizar uma revisão bibliográfica sobre a relação entre cenografia teatral e instalações artísticas, traçando um paralelo entre a luz cênica como elemento autônomo em espetáculos teatrais contemporâneos pós-dramáticos e o trabalho do artista estadunidense James Turrell. A pesquisa ocorreu por meio do exame das características estéticas das obras e dos espetáculos selecionados, seguido de relatos descritivos de espectadores, relacionando a visualidade das peças com momentos históricos da iluminação cênica. Seguindo um percurso histórico cronológico a partir dos trabalhos de Turrell, a investigação inicia com uma relação entre a obra Afrum-Proto (1967) e a sequência Bed, do quarto ato da ópera Einstein on the beach (1976), de Robert Wilson e Philip Glass. Nessa comparação, explora-se a utilização da energia elétrica, desde a sua primeira implementação nos edifícios teatrais até a contemporaneidade, observando as mudanças que o avanço tecnológico possibilitou para a estética do teatro. Quando observadas essas duas obras em paralelo, percebe-se que a luz expande sua função tradicional de possibilitar a visualização, tornando-se o principal elemento a ser visto, apreciado e percebido. Para tratar sobre a ausência da luz, foi selecionada a obra Minami-dera (1999), de James Turrell, e a vertente Dark/Noir (1993), criada por Michel Reilhac. Na perspectiva histórica, aborda-se a implementação da iluminação a gás nos edifícios teatrais e as transformações que esse acontecimento possibilitou para a criação de novas experimentações dramáticas, incluindo o apagamento das luzes. Pode-se concluir que os estudos realizados nesta pesquisa evidenciaram a luz como um fenômeno que possibilita a aproximação entre instalações artísticas e cenografia teatral, ex¬plorando sua autonomia e importância do encontro com os espectadores. |
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Birck, Giovana MattosCurtis, Maria do Carmo Gonçalves2021-08-11T04:48:21Z2021http://hdl.handle.net/10183/225547001129902O presente artigo propõe realizar uma revisão bibliográfica sobre a relação entre cenografia teatral e instalações artísticas, traçando um paralelo entre a luz cênica como elemento autônomo em espetáculos teatrais contemporâneos pós-dramáticos e o trabalho do artista estadunidense James Turrell. A pesquisa ocorreu por meio do exame das características estéticas das obras e dos espetáculos selecionados, seguido de relatos descritivos de espectadores, relacionando a visualidade das peças com momentos históricos da iluminação cênica. Seguindo um percurso histórico cronológico a partir dos trabalhos de Turrell, a investigação inicia com uma relação entre a obra Afrum-Proto (1967) e a sequência Bed, do quarto ato da ópera Einstein on the beach (1976), de Robert Wilson e Philip Glass. Nessa comparação, explora-se a utilização da energia elétrica, desde a sua primeira implementação nos edifícios teatrais até a contemporaneidade, observando as mudanças que o avanço tecnológico possibilitou para a estética do teatro. Quando observadas essas duas obras em paralelo, percebe-se que a luz expande sua função tradicional de possibilitar a visualização, tornando-se o principal elemento a ser visto, apreciado e percebido. Para tratar sobre a ausência da luz, foi selecionada a obra Minami-dera (1999), de James Turrell, e a vertente Dark/Noir (1993), criada por Michel Reilhac. Na perspectiva histórica, aborda-se a implementação da iluminação a gás nos edifícios teatrais e as transformações que esse acontecimento possibilitou para a criação de novas experimentações dramáticas, incluindo o apagamento das luzes. Pode-se concluir que os estudos realizados nesta pesquisa evidenciaram a luz como um fenômeno que possibilita a aproximação entre instalações artísticas e cenografia teatral, ex¬plorando sua autonomia e importância do encontro com os espectadores.This article aims to develop a bibliographic review on the relation between theatrical scenography and art installations, tracing a parallel between scenic light as an autonomous element in contemporary post-dramatic theatrical performances and the work of the American artist James Turrell. The research occurred by examining the aesthetic characteristics of the selected works and plays, followed by descriptive reports from spectators, connecting the visuality of the plays with historical moments of scenic lighting. Following a historical chronological path based on the works of Turrell, the investigation begins with a relation between the work Afrum-Proto (1967) and the sequence Bed, from the fourth act of the opera Einstein on the beach (1976), by Robert Wilson and Philip Glass. In this comparison, the use of electric energy is explored, from its first implementation in theater buildings until contemporary times, observing the changes that technological advancement has made possible for theater aesthetics. When these two works are observed in parallel, it is clear that light expands its traditional function of enabling visualization, becoming the main element to be seen, appreciated and perceived. Referring to the absence of light, the work Minami-dera (1999), by James Turrell, and the Dark/Noir (1993) theme, created by Michel Reilhac, were selected. Respecting the historical perspective, the research addresses the implementation of gas lighting in theatrical buildings and the transformations this caused for the creation of new dramatic experiments, including turning off the lights. It can be concluded that the studies developed in this research showed light as a phenomenon that allows the approximation between art installations and theatrical scenography, exploring its autonomy and the importance of the meeting with the spectators.application/pdfporTurrell, JamesDesign cenográficoCenografiaTeatroLuz cênicaIluminaçãoScenic lightArt installationPostdramatic theatreAutonomia da luz cênica : o teatro pós-dramático e a obra de James Turrellinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de ArquiteturaPorto Alegre, BR-RS2021especializaçãoCurso de Especialização em Design Cenográficoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001129902.pdf.txt001129902.pdf.txtExtracted Texttext/plain51977http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225547/2/001129902.pdf.txt7b051d0e477cb878721e28989647302bMD52ORIGINAL001129902.pdfTexto completoapplication/pdf792671http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225547/1/001129902.pdfb7a92889f6d209c64b82a9facbbe2904MD5110183/2255472021-08-18 04:45:02.409941oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225547Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:45:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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