Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zaffari, Paula
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70258
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar o pico e o impulso da força de reação do solo vertical (FRS), bem como o consumo de oxigênio (VO2) e o percentual do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (%VO2 LV2), durante a realização dos exercícios de hidroginástica chute frontal (CH), corrida (CO), corrida posterior (CP), deslize frontal (DF), elevação posterior (EP), e saltito anterior (SA), em diferentes cadências. A amostra foi composta por 12 mulheres pós-menopáusicas, que participaram de seis sessões de testes máximos, com intervalo de 48h entre elas, referentes a cada um dos exercícios, para a determinação do ponto em que ocorreu o segundo limiar ventilatório (LV2), em cada exercício. Após, cada sujeito participou de duas sessões de testes submáximos, nas quais eram coletados os dados de FRS e VO2 de três exercícios, sendo na primeira delas o CH, a CO e o SA, e, na segunda, a CP, o DF e a EP. Cada um dos exercícios foi randomicamente executado nas cadências de 80, 100 e 120 bpm, com 5 min de intervalo entre elas e 15 min de intervalo entre os exercícios. Os testes foram realizados em uma Plataforma de Força Subaquática da marca AMTI e utilizando-se um analisador de gases portátil VO2000 da marca Inbramed, sendo cada exercício executado durante 4 min, com a coleta da FRS e do VO2 no último minuto. Para determinação dos valores de pico e de impulso da FRS utilizou-se os softwares BioAnalysis, Matlab e Sad32. Quanto aos dados de VO2, foi determinado o ponto em que ocorreu o LV2 e, posteriormente, verificado o %VO2 LV2 em que os sujeitos encontravam-se em cada uma das três cadências. Para análise estatística, utilizou-se estatística descritiva (média ± desvio padrão), teste de normalidade de Shapiro-Wilk e ANOVA de dois fatores para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultados, em relação às diferentes cadências, foram observadas diferenças significativas para todas as variáveis analisadas (p<0,001), ficando, para FRSpico e VO2 os maiores valores para a cadência de 120 bpm, e, para o impulso, para 80 bpm. Quanto aos diferentes exercícios, para as variáveis de FRS, foram verificadas diferenças significativas entre os mesmos (p<0,001), contudo, para o VO2 e para o %VO2 LV2, não foram encontradas diferenças significativas entres os exercícios. Sendo assim, pode-se concluir que a velocidade de execução e o padrão de exercício devem ser levados em consideração para se prescrever adequadamente uma aula de hidroginástica.
id UFRGS-2_227653ceb9d11975d73f779a47535627
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70258
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Zaffari, PaulaKruel, Luiz Fernando Martins2013-04-13T01:45:50Z2012http://hdl.handle.net/10183/70258000876915O objetivo do presente estudo foi analisar o pico e o impulso da força de reação do solo vertical (FRS), bem como o consumo de oxigênio (VO2) e o percentual do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (%VO2 LV2), durante a realização dos exercícios de hidroginástica chute frontal (CH), corrida (CO), corrida posterior (CP), deslize frontal (DF), elevação posterior (EP), e saltito anterior (SA), em diferentes cadências. A amostra foi composta por 12 mulheres pós-menopáusicas, que participaram de seis sessões de testes máximos, com intervalo de 48h entre elas, referentes a cada um dos exercícios, para a determinação do ponto em que ocorreu o segundo limiar ventilatório (LV2), em cada exercício. Após, cada sujeito participou de duas sessões de testes submáximos, nas quais eram coletados os dados de FRS e VO2 de três exercícios, sendo na primeira delas o CH, a CO e o SA, e, na segunda, a CP, o DF e a EP. Cada um dos exercícios foi randomicamente executado nas cadências de 80, 100 e 120 bpm, com 5 min de intervalo entre elas e 15 min de intervalo entre os exercícios. Os testes foram realizados em uma Plataforma de Força Subaquática da marca AMTI e utilizando-se um analisador de gases portátil VO2000 da marca Inbramed, sendo cada exercício executado durante 4 min, com a coleta da FRS e do VO2 no último minuto. Para determinação dos valores de pico e de impulso da FRS utilizou-se os softwares BioAnalysis, Matlab e Sad32. Quanto aos dados de VO2, foi determinado o ponto em que ocorreu o LV2 e, posteriormente, verificado o %VO2 LV2 em que os sujeitos encontravam-se em cada uma das três cadências. Para análise estatística, utilizou-se estatística descritiva (média ± desvio padrão), teste de normalidade de Shapiro-Wilk e ANOVA de dois fatores para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultados, em relação às diferentes cadências, foram observadas diferenças significativas para todas as variáveis analisadas (p<0,001), ficando, para FRSpico e VO2 os maiores valores para a cadência de 120 bpm, e, para o impulso, para 80 bpm. Quanto aos diferentes exercícios, para as variáveis de FRS, foram verificadas diferenças significativas entre os mesmos (p<0,001), contudo, para o VO2 e para o %VO2 LV2, não foram encontradas diferenças significativas entres os exercícios. Sendo assim, pode-se concluir que a velocidade de execução e o padrão de exercício devem ser levados em consideração para se prescrever adequadamente uma aula de hidroginástica.The aim of the present study was to analyze the peak and the impulse of the vertical ground reaction force (GRF), as well as the oxygen uptake (VO2) and the percentage of oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (%VO2 VT2), during the execution of the water aerobics exercises frontal kick (FK), stationary running (SR), posterior stationary running (PSR), cross country skiing (CCS), hip extension (HE), and frontal hop (FH), at different cadences. 12 post-menopausal women participated of six sessions of maximal tests, with intervals of 48 h between them, correspondent to each exercise, for determining the point of occurrence of the second ventilatory threshold (VT2). After that, each subject participated of two sessions of submaximal tests, in which were collected the data correspondent of GRF and VO2 of three exercises, performing at first session, CH, CO and SA, and, in the second, CP, DF and EP. The exercises were randomly executed at the cadences 80, 100 and 120 bpm, with 5 min of interval between them and 15 min between the exercises. The tests were performed on an underwater force plate (AMTI) and using a portable gas analyzer VO2000 (Inbramed), being each exercise executed during 4 min, with the collect of GRF and VO2 at the last minute. For the determination of the GRF peak and impulse values was used the softwares BioAnalysis, Matlab e Sad32. Regarding the VO2 values, the point of occurrence of VT2 was determined, and, posteriorly, verified the %VO2 VT2 that the subjects were in each of the three cadences. For statistical analysis, was used descriptive statistics (mean ± standard deviation), Shapiro-Wilk’s normality test and two-way repeated measures ANOVA with Bonferroni post-hoc (α=0.05). As results, in relation to the different cadences, significant differences were observed for all the variables analyzed (p<0.001), being, for GRF and VO2 the highest values for the 120 bpm, and, for the impulse, for 80 bpm. Regarding the different exercises, for the GRF variables, significant differences were verified between them (p<0.001), although, for the VO2 and for the %VO2 VT2, no statistical differences were found. Thus, the velocity of execution and the pattern of the exercises should be taken into account for a proper prescription of a water aerobics class.application/pdfporHidroginásticaConsumo de oxigênioVertical ground reaction forcesImpulseOxygen uptakeSecond ventilatory thresholdWater aerobicsImmersionRespostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2012Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000876915.pdf000876915.pdfTexto completoapplication/pdf1239493http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/1/000876915.pdf2997b200626766f9554c275a7f002331MD51TEXT000876915.pdf.txt000876915.pdf.txtExtracted Texttext/plain110648http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/2/000876915.pdf.txt4a82173b8d24199f77803851577775f3MD52THUMBNAIL000876915.pdf.jpg000876915.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1043http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/3/000876915.pdf.jpg52a1f696793bf6501659fcedae5ea5f7MD5310183/702582018-10-15 09:05:50.289oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70258Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:05:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
title Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
spellingShingle Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
Zaffari, Paula
Hidroginástica
Consumo de oxigênio
Vertical ground reaction forces
Impulse
Oxygen uptake
Second ventilatory threshold
Water aerobics
Immersion
title_short Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
title_full Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
title_fullStr Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
title_full_unstemmed Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
title_sort Respostas cardiorespiratórias e de força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres pós-menopausa
author Zaffari, Paula
author_facet Zaffari, Paula
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Zaffari, Paula
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Kruel, Luiz Fernando Martins
contributor_str_mv Kruel, Luiz Fernando Martins
dc.subject.por.fl_str_mv Hidroginástica
Consumo de oxigênio
topic Hidroginástica
Consumo de oxigênio
Vertical ground reaction forces
Impulse
Oxygen uptake
Second ventilatory threshold
Water aerobics
Immersion
dc.subject.eng.fl_str_mv Vertical ground reaction forces
Impulse
Oxygen uptake
Second ventilatory threshold
Water aerobics
Immersion
description O objetivo do presente estudo foi analisar o pico e o impulso da força de reação do solo vertical (FRS), bem como o consumo de oxigênio (VO2) e o percentual do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (%VO2 LV2), durante a realização dos exercícios de hidroginástica chute frontal (CH), corrida (CO), corrida posterior (CP), deslize frontal (DF), elevação posterior (EP), e saltito anterior (SA), em diferentes cadências. A amostra foi composta por 12 mulheres pós-menopáusicas, que participaram de seis sessões de testes máximos, com intervalo de 48h entre elas, referentes a cada um dos exercícios, para a determinação do ponto em que ocorreu o segundo limiar ventilatório (LV2), em cada exercício. Após, cada sujeito participou de duas sessões de testes submáximos, nas quais eram coletados os dados de FRS e VO2 de três exercícios, sendo na primeira delas o CH, a CO e o SA, e, na segunda, a CP, o DF e a EP. Cada um dos exercícios foi randomicamente executado nas cadências de 80, 100 e 120 bpm, com 5 min de intervalo entre elas e 15 min de intervalo entre os exercícios. Os testes foram realizados em uma Plataforma de Força Subaquática da marca AMTI e utilizando-se um analisador de gases portátil VO2000 da marca Inbramed, sendo cada exercício executado durante 4 min, com a coleta da FRS e do VO2 no último minuto. Para determinação dos valores de pico e de impulso da FRS utilizou-se os softwares BioAnalysis, Matlab e Sad32. Quanto aos dados de VO2, foi determinado o ponto em que ocorreu o LV2 e, posteriormente, verificado o %VO2 LV2 em que os sujeitos encontravam-se em cada uma das três cadências. Para análise estatística, utilizou-se estatística descritiva (média ± desvio padrão), teste de normalidade de Shapiro-Wilk e ANOVA de dois fatores para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultados, em relação às diferentes cadências, foram observadas diferenças significativas para todas as variáveis analisadas (p<0,001), ficando, para FRSpico e VO2 os maiores valores para a cadência de 120 bpm, e, para o impulso, para 80 bpm. Quanto aos diferentes exercícios, para as variáveis de FRS, foram verificadas diferenças significativas entre os mesmos (p<0,001), contudo, para o VO2 e para o %VO2 LV2, não foram encontradas diferenças significativas entres os exercícios. Sendo assim, pode-se concluir que a velocidade de execução e o padrão de exercício devem ser levados em consideração para se prescrever adequadamente uma aula de hidroginástica.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-04-13T01:45:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/70258
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000876915
url http://hdl.handle.net/10183/70258
identifier_str_mv 000876915
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/1/000876915.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/2/000876915.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70258/3/000876915.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2997b200626766f9554c275a7f002331
4a82173b8d24199f77803851577775f3
52a1f696793bf6501659fcedae5ea5f7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224444267462656