Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bagatini, Natália Carvalho
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/87780
Resumo: O presente estudo avaliou o pico da força de reação do solo vertical (FRSv) e impulso (IMP) dos exercícios de hidroginástica corrida (CO), chute (CH), deslize frontal (DF), saltito anterior (SA), corrida posterior (CP), elevação posterior (EP), elevação lateral (EL), deslize lateral (DL) e saltito lateral (SAL) realizados nas cadências de 80, 100 e 120 bpm. A amostra foi composta por 12 mulheres jovens, que participaram de três sessões de testes, com um intervalo de 48 horas entre as sessões. Cada sessão de teste era composta por três exercícios, a primeira consistiu nos exercícios de CO, CH e SA, a segunda CP, DF e EP e a terceira EL, DL e SAL. Em cada sessão, a ordem dos exercícios e das cadências era randomizada, sendo que o intervalo entre as cadências era de 5 minutos e entre os exercícios foram 15 minutos de intervalo. Os testes foram realizados em uma plataforma de força subaquática da marca AMTI e cada exercício em cada cadência era realizado durante 4 minutos, sendo que somente o último minuto era gravado. Foram utilizados os softwares Bioanalysis e Sad32 para o tratamento dos dados da FRSv e IMP. Para a análise dos dados, foram determinados os valores de pico da FRSv de 10 repetições de cada exercício em cada intensidade, e após, foi realizada uma análise do IMP destas mesmas repetições. Utilizou-se ANOVA de dois fatores para medidas repetidas (exercício e cadência) com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultado foi observado que a FRSv foi significativamente menor para a cadência 80 bpm, exceto para o exercício de SAL. Além disso, não foram encontradas diferenças significativas entre as cadências 100 e 120 bpm, exceto para o EL. Já em relação aos exercícios, o SAL, SA e DL obtiveram os menores valores de FRSv e os exercícios CP, CH e EP obtiveram os maiores valores de FRSv. Em relação ao IMP, a cadência de 80 bpm obteve os maiores valores, seguida de 100 bpm e 120 bpm, e os exercícios CP, CH, EP e EL obtiveram os maiores valores e o DL e SAL os menores. Sendo assim, pode-se concluir que os diferentes exercícios e intensidades podem afetar os valores de IMP e FRSv e isto deve ser levado em consideração para uma prescrição adequada de uma aula de hidroginástica.
id UFRGS-2_76086409ee23231406c3e341cd5fe931
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/87780
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Bagatini, Natália CarvalhoKruel, Luiz Fernando Martins2014-02-26T01:51:54Z2013http://hdl.handle.net/10183/87780000911638O presente estudo avaliou o pico da força de reação do solo vertical (FRSv) e impulso (IMP) dos exercícios de hidroginástica corrida (CO), chute (CH), deslize frontal (DF), saltito anterior (SA), corrida posterior (CP), elevação posterior (EP), elevação lateral (EL), deslize lateral (DL) e saltito lateral (SAL) realizados nas cadências de 80, 100 e 120 bpm. A amostra foi composta por 12 mulheres jovens, que participaram de três sessões de testes, com um intervalo de 48 horas entre as sessões. Cada sessão de teste era composta por três exercícios, a primeira consistiu nos exercícios de CO, CH e SA, a segunda CP, DF e EP e a terceira EL, DL e SAL. Em cada sessão, a ordem dos exercícios e das cadências era randomizada, sendo que o intervalo entre as cadências era de 5 minutos e entre os exercícios foram 15 minutos de intervalo. Os testes foram realizados em uma plataforma de força subaquática da marca AMTI e cada exercício em cada cadência era realizado durante 4 minutos, sendo que somente o último minuto era gravado. Foram utilizados os softwares Bioanalysis e Sad32 para o tratamento dos dados da FRSv e IMP. Para a análise dos dados, foram determinados os valores de pico da FRSv de 10 repetições de cada exercício em cada intensidade, e após, foi realizada uma análise do IMP destas mesmas repetições. Utilizou-se ANOVA de dois fatores para medidas repetidas (exercício e cadência) com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultado foi observado que a FRSv foi significativamente menor para a cadência 80 bpm, exceto para o exercício de SAL. Além disso, não foram encontradas diferenças significativas entre as cadências 100 e 120 bpm, exceto para o EL. Já em relação aos exercícios, o SAL, SA e DL obtiveram os menores valores de FRSv e os exercícios CP, CH e EP obtiveram os maiores valores de FRSv. Em relação ao IMP, a cadência de 80 bpm obteve os maiores valores, seguida de 100 bpm e 120 bpm, e os exercícios CP, CH, EP e EL obtiveram os maiores valores e o DL e SAL os menores. Sendo assim, pode-se concluir que os diferentes exercícios e intensidades podem afetar os valores de IMP e FRSv e isto deve ser levado em consideração para uma prescrição adequada de uma aula de hidroginástica.The present study evaluated the peak vertical ground reaction forces (GRFpeak) and impulse (IMP) of water aerobics exercises, stationary running (SR), front kick (FK), cross country skiing (CCS), jumping jacks (JJ), jump for adductors (JAd), posterior stationary running (PSR), hip extension (HE), frontal hop (FH) and side elevation (SE) performed at three different cadences: 80 , 100 and 120 bpm . The sample consisted of 12 young women who participated in three test sessions, with an interval of 48 hours between sessions. On the first session, the exercises SR, FK and FH were executed, on the second CCS, PSR and HE and on the third session, LS, JAd and SE were performed. The exercises were randomly executed at the three cadences, with 5 min of interval between them and 15 min between the exercises. The tests were performed on an underwater force platform (AMTI) and each exercise was executed during 4 min, with the collect of GRF at the last minute. The softwares Bioanalysis and SAD32 were used for the processing of the variables GRFpeak and IMP. For data analysis, we determined the peak values of 10 repetitions of each exercise at each intensity, and after that, an analysis was made of the same repetitions for the IMP. We used two-way ANOVA for repeated measures with post - hoc Bonferroni test (α = 0.05). As a result it was observed that the GRFpeak was significantly lower for the 80 bpm cadence, except for JAd. In addition, there were significant differences between the cadences 100 and 120 bpm, except for the SE. In relation to the different exercises, JAd, FH and JJ had the lowest values of GRFpeak and the exercises PSR, FK and HE obtained the highest values. Regarding the IMP, the cadence of 80 bpm obtained the highest values, followed by 100 and 120 bpm, the exercises HE, FK, SE and PSRCP had the highest values and JJ and JAd the lowest values. Thus, we can conclude that the different exercises and intensities can affect the values of IMP and GRFpeak and this must be taken into account for a proper prescription of a water aerobics class.application/pdfporHidroginásticaMulheresGround reaction forcesImpulseWater aerobicsYoung womenForça de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2013Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000911638.pdf000911638.pdfTexto completoapplication/pdf816884http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/1/000911638.pdf776304195f444f678e2178a4303e6eadMD51TEXT000911638.pdf.txt000911638.pdf.txtExtracted Texttext/plain70742http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/2/000911638.pdf.txtcd3f12083ed07545b4455a7f33050afdMD52THUMBNAIL000911638.pdf.jpg000911638.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/3/000911638.pdf.jpgd97debcae17b6981339481d5c4c52339MD5310183/877802022-06-16 04:42:30.514872oai:www.lume.ufrgs.br:10183/87780Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-16T07:42:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
title Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
spellingShingle Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
Bagatini, Natália Carvalho
Hidroginástica
Mulheres
Ground reaction forces
Impulse
Water aerobics
Young women
title_short Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
title_full Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
title_fullStr Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
title_full_unstemmed Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
title_sort Força de reação do solo de diferentes exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens
author Bagatini, Natália Carvalho
author_facet Bagatini, Natália Carvalho
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bagatini, Natália Carvalho
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Kruel, Luiz Fernando Martins
contributor_str_mv Kruel, Luiz Fernando Martins
dc.subject.por.fl_str_mv Hidroginástica
Mulheres
topic Hidroginástica
Mulheres
Ground reaction forces
Impulse
Water aerobics
Young women
dc.subject.eng.fl_str_mv Ground reaction forces
Impulse
Water aerobics
Young women
description O presente estudo avaliou o pico da força de reação do solo vertical (FRSv) e impulso (IMP) dos exercícios de hidroginástica corrida (CO), chute (CH), deslize frontal (DF), saltito anterior (SA), corrida posterior (CP), elevação posterior (EP), elevação lateral (EL), deslize lateral (DL) e saltito lateral (SAL) realizados nas cadências de 80, 100 e 120 bpm. A amostra foi composta por 12 mulheres jovens, que participaram de três sessões de testes, com um intervalo de 48 horas entre as sessões. Cada sessão de teste era composta por três exercícios, a primeira consistiu nos exercícios de CO, CH e SA, a segunda CP, DF e EP e a terceira EL, DL e SAL. Em cada sessão, a ordem dos exercícios e das cadências era randomizada, sendo que o intervalo entre as cadências era de 5 minutos e entre os exercícios foram 15 minutos de intervalo. Os testes foram realizados em uma plataforma de força subaquática da marca AMTI e cada exercício em cada cadência era realizado durante 4 minutos, sendo que somente o último minuto era gravado. Foram utilizados os softwares Bioanalysis e Sad32 para o tratamento dos dados da FRSv e IMP. Para a análise dos dados, foram determinados os valores de pico da FRSv de 10 repetições de cada exercício em cada intensidade, e após, foi realizada uma análise do IMP destas mesmas repetições. Utilizou-se ANOVA de dois fatores para medidas repetidas (exercício e cadência) com post-hoc de Bonferroni (α=0,05). Como resultado foi observado que a FRSv foi significativamente menor para a cadência 80 bpm, exceto para o exercício de SAL. Além disso, não foram encontradas diferenças significativas entre as cadências 100 e 120 bpm, exceto para o EL. Já em relação aos exercícios, o SAL, SA e DL obtiveram os menores valores de FRSv e os exercícios CP, CH e EP obtiveram os maiores valores de FRSv. Em relação ao IMP, a cadência de 80 bpm obteve os maiores valores, seguida de 100 bpm e 120 bpm, e os exercícios CP, CH, EP e EL obtiveram os maiores valores e o DL e SAL os menores. Sendo assim, pode-se concluir que os diferentes exercícios e intensidades podem afetar os valores de IMP e FRSv e isto deve ser levado em consideração para uma prescrição adequada de uma aula de hidroginástica.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-02-26T01:51:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/87780
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000911638
url http://hdl.handle.net/10183/87780
identifier_str_mv 000911638
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/1/000911638.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/2/000911638.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/87780/3/000911638.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 776304195f444f678e2178a4303e6ead
cd3f12083ed07545b4455a7f33050afd
d97debcae17b6981339481d5c4c52339
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224460183797760