Desafios da docência com mulheres privadas de liberdade : como eu aplico todo o meu discurso de educação popular aqui?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serpa, Jessica Correa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/165912
Resumo: Este trabalho apresenta um estudo sobre a docência na Educação de Jovens e Adultos (EJA) com ênfase na oferta que ocorre nas prisões (EJA Prisional). Analisa as especificidades da docência na Educação de Jovens e Adultos com mulheres privadas de liberdade, bem como os desafios da prática pedagógica considerando as suas características no âmbito do sistema penitenciário. Busca, também, identificar aspectos históricos e estruturais relacionados aos NEEJAs (Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos) e sua presença no sistema prisional gaúcho. Os referenciais teóricos utilizados para embasar este estudo fundamentam-se em discussões sobre a EJA (DI PIERRO, JOIA e RIBEIRO, 2001; VÓVIO, 2012); em reflexões sobre as possibilidades de educação para mulheres privadas de liberdade (NONATO, 2011); nas análises sobre práticas docentes no cárcere (PAIVA, 2007); nas propostas de EJA no sistema prisional (JULIÃO, 2007; IRELAND, 2011) e nas reflexões sobre a formação de professores (NÓVOA, 1995), dentre outras. Foram realizadas entrevistas que possibilitaram um diálogo com profissionais que atuam na área da Educação Prisional, no Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos Julieta Villamil Balestro, que está localizado no Presídio Feminino Madre Pelletier em Porto Alegre. A Educação Prisional é um campo de lutas por reconhecimento da atividade e dos sujeitos. Estes embates não são atuais e ganharam força nos últimos anos, por meio da resistência dos educadores, dos educandos e movimentos sociais. Conclui-se que os desafios da docência estão e estarão presentes independentemente do contexto em que nos encontrarmos e que atualmente, se torna necessária a busca por propostas que deem – ou ao menos tentem – dar conta da educação para todos, objetivo que tanto almejamos enquanto docentes, mas que muitas vezes nos parece tão distante.
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